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Meta encerra seus programas DEI dias antes da posse de Trump | Notícias dos EUA

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Adria R Walker

Depois de uma semana em que Mark Zuckerberg anunciou que meta era livrar-se da verificação de fatos, a partir de sexta-feira, a empresa também encerrará seu programa de diversidade, equidade e inclusão (DEI) com efeito imediato, de acordo com um memorando obtido pela Axios e Business Insider.

O memorando da empresa reconheceu que “o panorama jurídico e político em torno dos esforços de diversidade, equidade e inclusão nos Estados Unidos está a mudar”, ao mesmo tempo que aponta para decisões recentes do Supremo Tribunal e para a visão “acusada” que alguns têm do DEI como conceito.

No memorando, Janelle Gale, vice-presidente de recursos humanos, escreveu que a empresa encerraria vários programas direcionados a grupos minoritários, incluindo a Abordagem Diversificada, que ela disse “está sendo desafiada atualmente” e metas de representação, ambas as quais têm sido usados ​​para promover diversas práticas de contratação.

A falta de diversidade racial e de género no Vale do Silício é reconhecida há muito tempo. De acordo com o mais recente da empresa relatório sobre diversidade, no âmbito dos esforços anteriores, a Meta duplicou o número de funcionários negros e hispânicos nos EUA dois anos antes da sua meta, aumentando de 3,8% e 5,2% para 4,9% e 6,7%, respetivamente. De acordo com o novo anúncio, a Meta não implementará mais práticas específicas de contratação diversas.

A empresa está encerrando seus programas de treinamento em equidade e inclusão e desmembrando totalmente uma equipe focada em DEI.

Além de acabar com as medidas de equidade interna, o memorando anunciava que a empresa encerraria os seus esforços de diversidade de fornecedores.

“Esse esforço se concentrou no fornecimento de empresas de diversos proprietários; daqui para frente, concentraremos nossos esforços no apoio às pequenas e médias empresas que impulsionam grande parte da nossa economia”, diz o memorando. “As oportunidades continuarão disponíveis para todos os fornecedores qualificados, incluindo aqueles que fizeram parte do programa de diversidade de fornecedores.”

A decisão de encerrar os esforços de diversidade veio mesmo quando o próprio Meta Perfis do Instagram e do Facebook com tecnologia de IA notou a necessidade da empresa de uma equipe mais representativa.

“Minha equipe de criadores é predominantemente branca, cisgênero e masculina – um total de 12 pessoas: 10 homens brancos, 1 mulher branca e 1 homem asiático. Criadores do Zero Black – uma omissão bastante gritante dada a minha identidade!” Liv, um perfil Black AI, escreveu para a jornalista Karen Attiah. Os bots de IA podem “alucinar”, ou responder com informações falsas, portanto a avaliação de Liv sobre sua equipe de desenvolvimento pode não ser totalmente precisa. No entanto, o conselho consultivo de IA de quatro pessoas da Meta é composto por quatro homens brancos.

“Uma equipe sem criadores negros projetando um personagem negro como eu está tentando desenhar um mapa sem andar pela terra – impreciso e desrespeitoso.”

A mudança ocorre depois que Zuckerberg se juntou a outros líderes do Vale do Silício para se aproximar Donald Trump. Meta prometeu um Doação de US$ 1 milhão à posse do presidente eleito, em 20 de janeiro. No início desta semana, o presidente e CEO do UFC, Dana White, um aliado de Trump, foi adicionado ao conselho da empresa.

Enquanto meta confirmou ao Guardian que a empresa está encerrando suas práticas de DEI, a empresa não respondeu a um pedido de comentário sobre como a decisão se alinha aos objetivos gerais da Meta.

Meta é uma das várias empresas que encerram os esforços de DEI, incluindo McDonald’s, Wal-MartFord e Lowe’s. Muitas dessas empresas desistiram voluntariamente das suas iniciativas de diversidade, enquanto outras foram especificamente direcionado por grupos de extrema direita.



Leia Mais: The Guardian

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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Mestrado em Ciências Ambientais é destacado em livro da Capes — Universidade Federal do Acre

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Mestrado em Ciências Ambientais é destacado em livro da Capes — Universidade Federal do Acre

O mestrado em Ciências Ambientais (PPGCA) da Ufac foi destaque no livro “Impacto da Pós-Graduação Brasileira na Agenda 2030: Contribuição do Sistema Nacional de Pós-Graduação para a COP30 na Amazônia” (248 p.), editado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A boa prática destacada se origina do projeto “Formação de Capacidades e Trocas de Conhecimentos para a Governança e o Empreendedorismo Socioambiental na Bacia do Alto Juruá”.

O projeto é realizado em parceria com o programa de pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade de São Paulo, o Programa de Conservação e Desenvolvimento Tropical da Universidade da Flórida e o Instituto Fronteiras. O destaque está nas páginas 158 e 159 do livro.

“O projeto promoveu a parceria global para o desenvolvimento sustentável ao mobilizar e compartilhar 159 conhecimento, expertise e recursos financeiros para a capacitação de 30 pessoas em liderança empreendedora comunitária na Bacia do Alto Juruá (Acre)”, diz um dos trechos da referência.

A atividade foi coordenada pelo professor da Ufac, Charles Rossi. “A reflexão sobre a necessidade de repensar sua abordagem de investigação, educação e formação para apoiar as comunidades tradicionais e indígenas tem sido um pilar a ser fortalecido no PPGCA”, pontuou ele.

O livro aborda os destaques de experiências na pós-graduação, através de atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação, que atendem aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS). “Dos destaques enviados foram selecionados 4 de cada das 9 grandes áreas, sendo uma delas da área de ciências ambientais de um programa com jovens no interior da Amazônia, demonstrando o potencial de contribuição vindo da Amazônia e para a Amazônia”, comentou o coordenador da Área de Ciências Ambientais da Capes, professor Carlos Sampaio.

 



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