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Milei publica foto com Trump e Musk nos Estados Unidos – 14/11/2024 – Mundo

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Milei publica foto com Trump e Musk nos Estados Unidos - 14/11/2024 - Mundo

O governo de Javier Milei publicou nesta quinta-feira (14) uma foto do argentino ao lado do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e do bilionário Elon Musk. O argentino é o primeiro chefe de Estado latinoamericano a se encontrar com o republicano, menos de dez dias após a vitória de Trump na eleição.

Milei embarcou para o país para participar da conferência conservadora CPAC, em Mar-a-Lago, resort de luxo do americano na Flórida.

Além dos três, também participaram do encontro desta quinta a irmã de Milei e secretária-geral da Presidência da Argentina, Karina Milei, e o chanceler do país, Gerardo Werthein.

O presidente argentino deve aproveitar a viagem ao país para tentar acelerar as negociações para um novo empréstimo junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Maior devedor do fundo, com uma dívida de US$ 44 bilhões (R$ 253,9 bilhões), a Argentina busca novos recursos para aliviar os rígidos controles cambiais e de capital, que dificultam a saída do país da recessão.

O governo Milei espera que a nova gestão de Trump influencie nas negociações do país com o fundo, onde os EUA têm o maior peso.

Na última terça (12), Trump chamou o argentino de seu “presidente favorito” durante ligação. Milei busca assumir um papel de principal interlocutor do americano na América Latina.

Economista libertário, ele se apresenta como o principal aliado do republicano na região para combater a guerra cultural global contra a esquerda “woke” (termo usado de forma pejorativa para se referir a ideias progressistas), mesmo com grandes divergências sobre comércio com o americano, que é considerado protecionista.

Milei também tem uma relação próxima com Musk, diretor-executivo da Tesla, que irá liderar o novo “departamento de eficiência governamental” de Trump. Na semana passada, o argentino ofereceu conselhos a Musk sobre como replicar seu modelo de cortes de gastos e desregulamentação.

Musk e Milei trocaram elogios nas redes sociais e em encontros pessoais. Trump também retribuiu, até certo ponto. “A Argentina ficou MAGA [acrônimo para o bordão de Trump ‘faça a América grandiosa de novo]. Excelente pessoa… Eu o adoro, porque ele ama o Trump”, declarou o ex-presidente em fevereiro, durante a CPAC.

Geograficamente distante e com pouca relevância como parceiro comercial dos EUA, a Argentina dificilmente será uma prioridade para o presidente eleito americano.

O presidente argentino esperou quase uma semana por uma ligação de Trump, que atendeu dezenas de líderes mundiais antes de falar com o argentino na terça-feira.



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‘Cem Anos de Solidão’, da Netflix, tem incesto e tragédias – 12/12/2024 – Ilustrada

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'Cem Anos de Solidão', da Netflix, tem incesto e tragédias - 12/12/2024 - Ilustrada

Maurício Meireles

Macondo. O fabuloso talvez reste mais sólido na memória com o passar dos anos: peixinhos de ouro, mariposas que visitam a casa, uma chuva de flores amarelas. Quem leu “Cem Anos de Solidão” há muito tempo talvez tenha na lembrança pequenos detalhes assim —fofos, não seria injusto dizer.

Mas essas imagens não fazem jus ao romance mais famoso de Gabriel García Márquez. “Cem Anos de Solidão” logo revela-se também uma fábula de decadência, maldição familiar, pecados, culpas ancestrais, fatalismo e desfechos trágicos.

Por isso, num tempo em que adaptações literárias para as telas costumam sumir com elementos controversos das obras, é interessante que a aguardada série “Cem Anos de Solidão”, que estreia na Netflix nesta quarta-feira (11), não se esquive desses pontos —pelo menos dos principais.

O incesto entre os personagens, por exemplo, está fartamente retratado, como um pecado original que retorna à casa dos Buendía, muitas vezes antecipando mortes terríveis. Basta lembrar que José Arcádio Buendía e Úrsula Iguarán, patriarca e matriarca que fundam a cidade fictícia Macondo, são primos —daí o medo que têm de gerar lagartos como filhos.

Há ainda histórias como a de meio-irmãos que se casam ou a de Aureliano, que pede em casamento Remédios, menina que ainda brinca de boneca. Os pais dela se horrorizam, mas dão sinal verde, pedem só para esperar um pouco.

“Não podemos mudar o comportamento dos personagens porque eles nos deixam desconfortáveis”, diz o argentino Alex Garcia López, um dos diretores da série.

“Seria letal olhar a obra sob o prisma da correção política”, acrescenta a colombiana Laura Mora, também diretora. “O livro fala de relações quase que de uma tragédia grega, de símbolos trágicos da repetição. Tirar esses elementos seria tirar o coração da obra.”

Há algo de bíblico e trágico já no começo da história. Depois do casamento de José Arcadio e Úrsula, o rapaz acaba matando um homem em um duelo, e vai ser assombrado não só pela culpa, mas pelo próprio fantasma do morto. Depois do duplo pecado —o incesto e o homicídio—, os dois deixam a cidade com companheiros, em um êxodo que vai levar à fundação de Macondo.

Os temas de decadência familiar chegam à obra de García Márquez em partes pela influência do escritor americano William Faulkner, que ele admirava. Mas Gabo pega esses elementos e os alia a uma linguagem lírica e a um senso de humor particular, de modo que um vento de força vital sopra sobre o trágico.

A série da Netflix consegue transpor para a tela essa atmosfera, mesmo tendo que escolher o que incluir e o deixar de fora. E boa parte disso se deve à construção visual do universo do romance, não só na criação da Macondo cenográfica.

Um exemplo são os elementos fantásticos em cena. Em Macondo, o mágico é mundano, não espanta ninguém. “São propriedades da matéria, não é nada extraordinário”, diz José Arcadio numa cena em que um berço flutua.

Para reproduzir essa naturalidade, o fantástico foi construído em cena, de forma quase artesanal, em vez de ser realizado computador, na pós-produção: um personagem que voa é içado por um cabo, enquanto um fantasma é um ator de carne e osso.

Não é só para o espectador que isso tem um ar gracioso. Os efeitos também exercem poder sobre a imaginação dos atores em cena.

“Era muito interessante interagir com o efeito vivo”, recorda Marco Antonio González, que interpreta José Arcadio Buendía jovem. “Havia muitos efeitos que me eram explicados no set de gravação e eu ficava como um menino brincando com gelo seco.”

Mesmo a passagem do tempo é construída muitas vezes apenas com movimentos de câmera, em vez de cortes ou efeitos visuais.

“Gabo dizia que tentou escrever essa história muitas vezes, até perceber que precisava contá-la em um tom neutro”, diz Alex García López. “Por isso, quisemos captar essa atmosfera com o uso da câmera e do movimento, não com efeitos especiais.”

Mas o mais complicado não deve ter sido lidar com o fantástico e sim com um dos personagens mais tinhosos da narrativa: o tempo, que avança, mas se repete, deixando os Buendía aprisionados numa história ancestral.

A passagem dos anos traz transformações profundas para a família —e abre um território amplo para os atores criarem. Isso é verdade para todos os personagens, sem exceção, mas três têm uma centralidade maior: José Arcadio, o patriarca; Úrsula, a mãe; e Aureliano, que logo vira o famoso coronel Aureliano Buendía.

O primeiro, por exemplo, é um homem de imaginação prodigiosa que cria Macondo depois de um sonho. Mas vai pouco a pouco mergulhando em um estado irreversível de loucura, dizendo frases desconexas em latim.

“José Arcadio é um personagem que tem o peso dos anos”, diz Diego Vásquez, que interpreta o patriarca. “É um peso da culpa de ter cometido um assassinato e não ter chegado ao lugar onde queria. Pouco a pouco, vai se transformando e alguém alheio ao mundo real.”

Úrsula, interpretada por Marleyde Soto, é a âncora da casa, mas que testemunha os descaminhos da família —inclusive o de Aureliano, rapaz pacífico convertido em líder de uma revolução armada que, em certo ponto, mais parece um chefe de bandoleiros.

“Aureliano é um personagem que permite uma travessia por uma vida cheia de ambiguidades”, diz o ator Claudio Cataño, um dos destaques da série, que o interpreta.

O filho de José Arcadio e Úrsula é o centro gravitacional da parte de maior carga política da temporada: a violenta guerra entre conservadores e liberais, em que logo não dá mais para saber quem é mocinho e quem é bandido, com o povo como vítima dos dois lados.

É uma mensagem política clara, mas que Gabo escreveu com os conflitos do século 20 em mente. Ainda terá espaço junto ao público do século 21?

“Tem uma atualidade profunda em um mundo dividido, em tensão com o conservadorismo”, diz Laura Mora, a diretora. “Mas também é uma lembrança de que o ser humano, mesmo aquele envolvido em lutas românticas, pode virar um tirano. Como Aureliano Buendía.”

Os temas mais duros dessa história não são muito comuns nas atuais produções de TV. A escolha da produção de facilitar aspectos mais difíceis do romance deve dar uma forcinha —mas seria preciso ler o futuro nas cartas, como em Macondo, para saber como o público vai reagir.

O jornalista viajou a convite da Netflix





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Família raspa os cabelos para apoiar prima com câncer de mama; vídeo

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Aos 77 anos, Seu Josué Siqueira, de SC, é um idoso que prova que a idade não limita a nada e realiza seu sonho: formar em Biomedicina. - Foto: @Unisselvi

Essa família, em um ato emocionante, raspou os cabelos para demonstrar todo apoio a uma prima, que iniciou o tratamento contra o câncer de mama.

O grupo estava reunido em uma pequena confraternização, quando Sheyla Vargas,de 44 anos, e sua filha Alice Vargas, de 27 anos, tiveram uma atitude mais que especial.

A prima de Sheyla, Dilma Vargas, recém descobriu a doença e ficou emocionadíssima com a surpresa. “Aqui estamos atrás desse simples gesto demonstrando um pouco do amor que nós, sua família, temos por você”, disse Alice no Instagram.

Fonte de inspiração

Para a família, Dilma, de 42 anos, é uma verdadeira inspiração e merece tudo de melhor.

Assim, para mostrar que o grupo está fechado com a mulher, os parentes resolveram fazer a surpresa.

Quando vê todos eles cortando os próprios cabelos, Dilma leva a mão à boca. Ela não conseguia acreditar e foi às lágrimas!

O tratamento da paciente é realizado no Distrito Federal (DF), no hospital de Taguatinga. Ela, que é do Piauí, deixou sua cidade natal e se mudou para o DF para vencer a batalha!

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“Amor nos une”

Quando perguntada de onde surgiu a inspiração, Sheyla foi categórica.

“Esse gesto é uma forma de mostrar que não estou apenas ao lado dela, mas também compartilhando essa jornada de luta e resiliência. Cada vez que olho no espelho, lembrei-me da importância de estarmos juntos, apoiando uns aos outros nos momentos difíceis.”

Enquanto tinha os cabelos raspados, a família fazia uma rodinha, trocando abraços e palavras de carinho.

Com certeza a Sheyla sai muito mais fortalecida para se curar rapidinho!

Família brincou

Com repercussão, Sheyla e Alice, mãe e filha, brincaram com a situação.

“Eu e minha mãe foi no mercado e tão achando uma graça. O povo fica tudo olhando pra nós. Eles achavam que a gente era um casal antes, agora tão achando mais ainda.”

“Agora eu vou ter fazer uma blusinha: ‘eu sou a Alice’, e ela com ‘mãe da Alice’, disse a jovem ao lado da mãe no carro.

“Gesto importante”

Nas redes o vídeo se tornou viral e emocionou os internautas. Para muitos, o gesto é muito importante para ajudar no tratamento.

“Isso é tão importante, um gesto, uma palavra, um olhar, um abraço, tudo com amor e carinho fica mais leve e suportável. Que a sua cura venha, assim como a do meu filho”, declarou uma seguidora.

Outro destacou que a união do grupo é muito inspiradora.

“Lindo essa união de vocês, nessa hora família é tudo. Eu também faço tratamento contra o câncer, mas você vai vencer minha linda. Você ficou linda”, finalizou.

Olha que homenagem mais linda!

E a prima, Dilma, que recebeu a surpresa, saiu muito mais fortalecida! – Foto: @alicevargasg/Instagram

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Yvon Gattaz, o chefe dos chefes de François Mitterrand, morreu aos 99 anos

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Yvon Gattaz, o chefe dos chefes de François Mitterrand, morreu aos 99 anos

Yvon Gattaz, 12 de junho de 2015, em Paris.

Yvon Gattaz, ex-presidente do Conselho Nacional dos Empregadores Franceses (CNPF), de 1981 a 1986, organização patronal da qual surgiu Medef, presidida por seu filho Pierre de 2013 a julho de 2018, morreu na noite de quarta-feira, 11, para quinta-feira. 12 de dezembro, aos 99 anos, sua família anunciou à Agence France-Presse. Familiarizado com metáforas, incansável inventor de palavras e siglas – que ele mesmo chamou “gattazismos, gattazeries e gattazinades” –, este primeiro criador de negócios a ingressar na Academia de Ciências Morais e Políticas apelidado de morte «FED»como “luzes apagadas”.

Até o final, o homem que se orgulhava de se afastar cada vez mais de um retiro que nunca havia feito, demonstrou uma energia ilimitada. Presidente “vitalício” da Associação Juvenil e Empresarial, que criou em 1986, foi, desde 1995, presidente fundador da Associação das Médias Empresas Patrimoniais (ASMEP, que se tornou Movimento das Empresas Intermédias, METI, em 2015). Foi por estes títulos que François Hollande o condecorou, no dia 2 de abril de 2013, com a Grã-Cruz da Legião de Honra.

Seu lema: “rapidamente e bem”

Filho e neto de professores católicos, Yvon Gattaz nasceu em Bourgoin-Jallieu (Isère) em 17 de junho de 1925. Melhor bacharelado em seu departamento, conseguiu fazer cursos avançados de matemática e matemática especial no ensino médio em apenas um ano. , em Lyon. Ele já está dividido com a ideia de abrir seu próprio negócio. Graduado pela École Centrale, onde se tornou delegado estudantil, ingressou na Aciéries du Nord como engenheiro em 1948, antes de ingressar na Citroën em 1950, como chefe de compras metalúrgicas. Aos 25 anos, ele está no caminho certo. Mas o homem está com pressa – o seu lema é “rapidamente e bem”.

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Com seu irmão Lucien, desenvolveu múltiplos projetos de criação de empresas. Juntos, eles projetaram plugues de redução de antena coaxial para televisão. Seu modelo está aprovado. E, em 1952, numa oficina de 110 metros quadrados nos fundos de um pátio da rue Oberkampf, no 11e distrito de Paris, fundaram a empresa Radiall. Eles não têm dinheiro – o pai deles tornou-se pintor – e pedem empréstimos a amigos. Com base no seu sucesso deslumbrante, a empresa converteu-se em conectores para radares e telecomunicações e instalou-se em Voiron (Isère). Yvon Gattaz será CEO até 1993 e depois permanecerá como presidente do conselho fiscal.

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