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Ministério da Agricultura recolhe ‘sementes misteriosas’ que chegaram ao Acre por Correios

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As pessoas que receberem os pacotes devem encaminhar à sede do Mapa, na Rodovia AC-40, no Segundo Distrito de Rio Branco. Sementes não devem ser plantadas nem jogadas no lixo.

CAPA: Ministério da Agricultura diz que ‘sementes misteriosas’ chegaram ao Acre e faz alerta — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre.

Assim como outros estados do país, o Acre começou a registrar os primeiros casos de recebimento das “sementes misteriosas”. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Rio Branco informou que já recebeu quatro amostras das sementes. Em todo o país, mais de 140 amostras já foram coletadas e estão sob análise em Goiás.



O Mapa alerta que as sementes podem conter algum tipo de contaminação e orientam que as pessoas que receberem os pacotes devem encaminhar à sede do órgão, na Rodovia AC-40, no Segundo Distrito de Rio Branco. No caso dos moradores do interior do Acre, quem vai recolher as amostras é o Instituto de Defesa Agropecuária do Acre (Idaf).

“A gente tem relato dos mais diversos possíveis, de pessoas que fazem compra na internet e de pessoas que nunca compraram na internet, então tem chegado de forma desordenada, aí é um alerta também para a questão de segurança de dados, chega o envelope com o nome completo do destinatário, dados pessoais completos, de quem não fez compra alguma e não solicitou aquelas sementes”, alertou o chefe da divisão de defesa agropecuária, Gustavo Ferreira.

A assessora de imprensa Ana Flávia contou que em janeiro deste ano recebeu em casa um pacote contendo sementes desconhecidas. Ela não procurou nenhum órgão de Agricultura no estado para comunicar o recebimento dessas sementes.

“Eu faço muitas compras on-line e cheguei a receber as sementes na minha casa, não me lembro em qual site foi, como eu sempre recebo brinde, chaveiros, adesivos, aí pensei que as sementes eram brindes também. Então, eu plantei, mas não nasceu nada, aí deixei quieto, pensei que as sementes estavam estragadas”, disse Ana.

Assim como a Ana Flávia, várias outras pessoas do Brasil e de outros países também receberam em casa sementes desconhecida. Elas chegam pelos Correios em forma de brindes.

As primeiras amostras recebidas no Acre vão ser encaminhadas para o laboratório federal de defesa agropecuária em Goiânia, que é referência nas análises dessas sementes.

“Faremos análises de prospecção primeiro para descobrir a quais espécies pertencem essas sementes, se tem risco associado, risco agropecuário, se causam prejuízos econômicos e ao meio ambiente, e também queremos descobrir se podem conter fungos, bactérias, doenças”, explicou Ferreira.

Ministério da Agricultura diz que ‘sementes misteriosas’ chegaram ao Acre e faz alerta — Foto: Felipe Nogueira/Arquivo pessoal

Ministério da Agricultura diz que ‘sementes misteriosas’ chegaram ao Acre e faz alerta — Foto: Felipe Nogueira/Arquivo pessoal.

Material não deve ser descartado no lixo

Ainda no levantamento do Mapa, alguns pacotes chegam com grafia de países asiáticos, mas a origem também não deve ser associada apenas à China, já que ocorreram também registros de locais de partida como Malásia e Indonésia. Em qualquer caso de recebimento dessas sementes a recomendação é encaminhá-las ao Mapa.

“Para quem receber, não abram os envelopes, não plantem e não descartem no lixo, como não se tem o conhecimento da origem tem que entrar em contato com a gente. Nós recolhemos, a pessoa pode trazer até aqui também na sede no Mapa, no interior quem recolhe é o Idaf”, informou o superintendente do Mapa, Fernando Bortoloso.

Após saber dos perigos associados ao recebimento dessas sementes, a Ana Flávia disse que vai procurar o Mapa para entregar as sementes que ela recebeu. “Fiquei temerosa com essas notícias, vou entregar para o Mapa e assim, eles vão fazer todos os procedimentos que são necessários”, afirmou.

O mestrando de ecologia Felipe Nogueira, de 21 anos, contou que também recebeu um pacote com as sementes desconhecidas na semana passada junto com uma encomenda que fez de um site internacional. Ele disse que a embalagem estava com letras asiáticas e que resolveu queimar.

“Veio o pacote do que eu realmente pedi e veio esse outro pacote com as sementes. O que achei estranho é que mandaram o meu produto direitinho com embalagem do local de onde eu tinha pedido e o outro pacote não, ele veio todo em chinês e não dava de entender o rótulo. Eu já tinha lido sobre essas sementes que estavam chegando e a primeira coisa que fiz foi falar com um professor e ele disse que era melhor queimar já que não conseguia ver direito o que era. Então, eu queimei”, contou Nogueira.

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Homem é preso com quase 60 quilos de droga dentro de carro no interior do Acre

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Apreensão ocorreu durante a Operação Hórus, do Programa Vigia.

Capa: Quase 60 quilos de droga foram apreendidos durante operação no interior do Acre — Foto: Arquivo/COE.

Cerca de 58 quilos de droga foram apreendidos nesta terça-feira (28) escondidos dentro de um carro em Sena Madureira, interior do Acre. A apreensão ocorreu durante a Operação Hórus, do Programa Vigia.

Segundo informações da Companha de Operações Especiais (COE), da Polícia Militar (PM-AC), a apreensão ocorreu na BR-364, a 20 quilômetros do município, durante uma abordagem de rotina.

Após uma busca veicular, foram encontradas cerca de 58 quilos de cloridrato de cocaína. O motorista do carro foi preso e levado à delegacia do município.

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Câmara aprova PL que altera plano diretor de Rio Branco e amplia o perímetro urbano da capital

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Projeto de Lei foi aprovado por unanimidade em sessão extraordinária nessa segunda-feira (27).

Capa: Câmara aprova PL que altera plano diretor de Rio Branco e amplia o perímetro urbano — Foto: Arquivo/Asscom Câmara de Vereadores de Rio Branco.

A Câmara Municipal de Rio Branco aprovou, por unanimidade, em sessão extraordinária nessa segunda-feira (27), o Projeto de Lei Complementar que altera trecho do plano diretor de Rio Branco. O texto segue agora para sanção ou veto do prefeito, Tião Bocalom (sem partido).

A iniciativa destaca-se pela ampliação do perímetro urbano, com alterações nas áreas de especial interesse de habitação (AEIH), direcionadas à realocação de famílias em áreas de risco e ao suprimento do déficit habitacional, além de ser um incentivo a empreendimentos residenciais.

O projeto destaca ainda a promoção de empreendimentos residenciais em regiões com infraestrutura urbana adequada. Conforme o documento aprovado, fica ainda estipulado a destinação mínima de 10% para áreas verdes públicas e 5% para áreas institucionais da gleba, ou seja, área sem proporções definidas em lei.

O secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana de Rio Branco, Cid Ferreira, informou que a última atualização do plano diretor foi feita em 2016, e que a própria lei diz que tem que ser atualizado a cada cinco anos.

“Com a nova gestão começamos a estudar, trabalhar no destravamento da nossa cidade. Nossa cidade estava um tanto engessada no que se refere à construção, a investimento, a uma série de mobilidade urbana, enfim, uma série de coisas que a cidade não consegue ser uma cidade moderna. Então, o plano diretor tem essa finalidade, vários estudos foram feitos com equipes preparadas de várias áreas com a participação de todos da iniciativa privada, da iniciativa comercial, social. Todos participaram para sua opinião dentro do plano, tanto que houve audiências públicas na Câmara”, afirmou o secretário.

A mensagem governamental enviada junto ao PL destaca a urgência de ajustes na legislação urbanística da capital acreana para viabilizar projetos públicos e privados, especialmente em consonância com a retomada do programa federal “Minha Casa Minha Vida”.

Conforme o documento, a seleção das áreas para inclusão no plano teve como critério o melhor aproveitamento dos vazios urbanos, minimizando investimentos adicionais.

“Urge ao município a adoção de medidas necessárias e urgentes à viabilização de projetos públicos e privados que, para tanto, carecem de ajustes na legislação urbanística, não passives, contudo, de aguardar à revisão integral do Plano Diretor Municipal. Com efeito, o Programa Minha Casa Vida tenciona suprir o déficit habitacional das cidades, atendendo de forma objetiva as demandas sociais pela provisão de domicílio próprio e digno, capaz de retirar numerosas famílias da atual condição em que se verificam alocadas”, diz na mensagem.

Na legislação vigente, o plano diretor de Rio Branco, no trecho que fala sobre as áreas de especial interesse de habitação, traz somente a área onde foi instalado o Conjunto Habitacional Cidade do Povo. No novo projeto, foram identificadas áreas onde possam ser construídas outras iniciativas habitacionais, atendendo os padrões do programa “Minha Casa Minha Vida”.

Com relação à ampliação do perímetro urbano do município de Rio Branco, o projeto destaca que o objetivo principal é contribuir com a implantação do “arco metropolitano”, de iniciativa do governo do estado. “Cujo projeto para os fins de captação do recurso necessário requisita que parte deste esteja inserido no interior do limite urbano de Rio Branco.”

Ainda segundo a mensagem, a prefeitura destacou que o projeto, antes de ser apresentado na Câmara, foi submetido à discussão e aprovação do Conselho Municipal de Urbanismo (CMU).

Audiência pública

Também nessa segunda-feira (27), antes da aprovação do Projeto de Lei, a Câmara Municipal de Rio Branco fez uma audiência pública para debater a proposta. O debate atendeu a um requerimento do vereador Samir Bestene (PP), relator do projeto.

O vereador, que foi relator do projeto, enfatizou a importância dessas mudanças para o desenvolvimento da cidade. Segundo ele, o aumento do perímetro urbano, em conjunto com as áreas de especial interesse de habitação, visa não apenas suprir o déficit habitacional, mas também contribuir para a implantação do “arco metropolitano”.

“Essas áreas têm que se tornar perímetros urbanos. Trazer investimento nessas áreas é justamente trazer desenvolvimento, trazer infraestruturas, trazer melhores condições, quando essas áreas virarem perímetro urbano. Elas vão poder requerer todos os direitos de um bairro, na qual a prefeitura tem a obrigação de entrar trazendo infraestrutura, trazendo transporte público, trazendo limpeza, trazendo iluminação pública, e outros itens que fazem parte de obrigação da prefeitura em nível de perímetro urbano”, destacou o vereador.

A coordenadora da revisão do plano diretor, Ana Cunha, ressaltou a atenção dedicada à alteração da legislação vigente, considerando o impacto abrangente que essas mudanças têm na cidade. O processo reflete um estudo minucioso e uma adaptação necessária à evolução da gestão municipal.

“O Plano Diretor trata sobre vários pontos que dizem respeito à vida da cidade, e o comitê de revisão juntamente com a sociedade, fizeram sugestões, e tratando da cidade como um todo. Mas, devido à demanda, nós precisamos encaminhar para esta casa, partes do plano que dizem respeito a dois anexos, um é o anexo sobre as áreas especiais de interesse de habitação, e também o anexo que diz respeito ao perímetro urbano”, explicou à coordenadora.

Projeto 1.001 Dignidades

O projeto lançado pela prefeitura de Rio Branco “1.001 Dignidades” pretende beneficiar moradores vítimas de enchentes, que moram próximos de bueiros e outros locais de áreas de risco.

A meta é, no dia 31 de março 2024, entregar 1.001 casas em vários bairros. Três mil profissionais de várias áreas devem estar envolvidos no projeto, segundo a gestão municipal.

As casas do do projeto devem ter 42 metros quadrados de área construída, com dois quartos, cozinha americana, sala e banheiro e cerca de madeira em todo o quintal. Os locais das obras serão espalhados em pelo menos seis bairros da cidade, nos dois distritos de Rio Branco.

Déficit habitacional no Acre

A Secretaria de Habitação e Urbanismo (Sehurb) foi criada no segundo mandato de Gladson Cameli, reeleito em 2022. Egleuson Santiago afirmou que o objetivo da criação da pasta é auxiliar a execução de programas federais em benefício do estado acreano.

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FOTOS: Estudantes do Juruá, autores de melhores redações, são premiados no projeto Cidadania e Justiça na Escola

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Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) premiou estudantes de três escolas, uma de Cruzeiro do Sul, outra em Mâncio Lima e a terceira em Rodrigues Alves

A Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) premiou, nesta segunda-feira, 27, estudantes de três unidades escolares, autores das melhores redações sobre cidadania. A atividade faz parte do encerramento do projeto Cidadania e Justiça na Escola, realizado pelo Poder Judiciário acreano, na região do Juruá.



Foram premiados estudardes da Escola São José, em Cruzeiro do Sul; da Escola Padre Edson, em Mâncio Lima; e da Escola Pedro de Melo Correia, de Rodrigues Alves.

Antes de anunciar os vencedores, a coordenadora da Infância e Juventude do TJAC, desembargadora Waldirene Cordeiro, salientou sobre a missão do Poder Judiciário do Acre em levar essas ações às escolas.

“Com esse conhecimento que o judiciário proporciona, os alunos poderão ser multiplicadores e compartilhar as informações no âmbito social, com amigos e familiares”, defendeu.

Em cada escola que ela visitou para registrar os ganhadores, interagiu com os alunos sobre o que eles aprenderam no decorrer do projeto. Na ocasião, agradeceu a cada diretor escolar e a cada professor que contribuíram para a execução do projeto.

Ela acrescentou que o objetivo do tribunal em desenvolver esta ação é justamente a aproximação do Poder Judiciário à comunidade, especificamente às escolas, aos alunos, aos professores. “E a nossa ideia é colaborar com as unidades escolares para os alunos aprenderem as garantias de direitos, os deveres, levando informação de forma leve, acessível e construir uma sociedade solidária e justa, com acesso à educação, acesso à Justiça e à cidadania”, disse.

Projeto

Com a finalidade de levar conhecimentos sobre direitos, cidadania e o funcionamento do sistema de justiça para estudantes do ensino fundamental, o projeto foi executado em diversas escolas da capital acreana e do interior do Estado com as ações educativas.

Juízas, juízes, servidoras, servidores, voluntários da Rede de Proteção da Infância e Juventude realizaram palestras nas unidades escolares e ao fim, todos os estudantes foram convidados a participar de um concurso de redação sobre o que entenderam das atividades.

A primeira escola visitada foi a São José. Nela, o diretor do Foro da Comarca de Cruzeiro do Sul, juiz de Direito Erik Fahat compartilhou que o conhecimento adquirido pelos alunos será levado para sempre.

A aluna Dafnny Victoria Costa foi a estudante que teve a melhor redação. Em seu texto, ela disserta sobre a missão do Poder Judiciário e disse feliz pela premiação. “Não esperava, mas estou muito feliz”, disse.

A diretora da Escola São José, Rosa Mônica, agradeceu ao TJAC pelo projeto e se colocou à disposição para receber outros projetos de incentivo aos alunos.

“Tenho certeza que esses alunos agora têm nova visão sobre a sociedade. Eles se dedicaram muito e adquiriram muito conhecimento”, comentou.

Após a visita à escola São José, a equipe se dirigiu ao município de Mâncio Lima, onde outros alunos foram agraciados com certificados e prêmios. Recebida pela juíza de Direito substituta Glaucia Gomes, e pelos diretores da Escola Padre Edson e da Escola Lauro Cavalcante, Tânia Maria e José Arcanjo, respectivamente, a desembargadora-coordenadora anunciou os alunos premiados.

“É um projeto de fundamental importância para a escola. Eu acredito que iniciativas como essas têm que se repetir. Porque a gente discutir essa questão de cidadania, de justiça com as nossas crianças é uma experiência que eles vão levar para o resto das suas vidas. Isso só contribui de forma significativa para a sua formação como bom cidadão”, salientou o diretor José Arcanjo.

Ysadora de Oliveira, da Escola Padre Edson, e Ana Luzia Lima, da Escola Lauro Cavalcante foram as que tiveram as melhores redações. Elas foram agraciadas com um tablete como oferecimento da Associação dos Magistrados do Acre.

O projeto Cidadania e Justiça na Escola, que chegou a sua 9ª edição promovendo a conscientização jurídica e cidadã entre os estudantes, despertando neles o senso de responsabilidade e o conhecimento sobre seus direitos e deveres, teve contribuições de parceria da Associação dos Magistrados do Acre, Ministério Público do Acre, OAB/AC, Defensoria Pública do Estado, além da Rede de Proteção da Infância e Juventude.

A agenda foi finalizada no município de Rodrigues Alves, na escola Pedro de Melo Correia, onde participaram também alunos da Escola Júlia Maria Santana. A melhor redação entre as duas escolas, foi da aluna Sophya Rodrigues, da Escola Julia Maria. Ela recebeu um telefone celular, doado pela Prefeitura de Rodrigues Alves.

Na ocasião, a juíza de Direito substituta Marilene Goulart, agradeceu aos alunos pela participação e empenho orientando a eles que a educação, o conhecimento, a expertise são fundamentais no processo de aprendizado. Participaram da solenidade, as diretoras as escolas Suelena da Silva e Cynthia Silva, além do prefeito, Jailson Amorim.

Os alunos e as escolas ganharam certificados de participação no projeto.

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