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Ministro diz que Israel aplica ‘lições’ de Gaza na operação na Cisjordânia | Notícias do conflito Israel-Palestina

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O ministro da defesa de Israel diz que os militares aplicam o ‘método’ da guerra de Gaza em um grande ataque a Jenin, na Cisjordânia ocupada.

As forças israelitas estão a aplicar métodos aprendidos durante a guerra em Gaza à sua operação militar “Muro de Ferro” em curso na Cisjordânia ocupada, disse o ministro da defesa de Israel, onde as tropas mataram pelo menos 10 pessoas em Jenin e ordenou que os residentes fugissem do campo de refugiados da área.

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, disse na quarta-feira que a operação Jenin, que entra no seu terceiro dia, marca uma mudança no plano militar de Israel na Cisjordânia ocupada e foi “a primeira lição do método de repetidos ataques em Gaza”.

Um porta-voz militar israelense recusou-se a fornecer detalhes sobre o Operação Geninque começou na terça-feira e é a terceira grande incursão do exército israelense em menos de dois anos em Jenin, um antigo local reduto da resistência à ocupação militar de décadas do território palestiniano por Israel.

Residentes dentro do campo de refugiados de Jenin relataram constantes tiros e explosões na quarta-feira, enquanto os serviços de saúde palestinos relataram pelo menos quatro feridos no campo.

Um homem empurra uma mulher idosa em uma cadeira de rodas enquanto palestinos fogem do campo de refugiados de Jenin em meio a um ataque militar israelense, na Cisjordânia ocupada, na quarta-feira (Ammar Awad/Reuters)

O Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA) disse na quarta-feira que as forças israelenses usaram “armamento avançado e métodos de guerra, incluindo ataques aéreos” no campo de Jenin, que agora é “quase inabitável”, com cerca de 2.000 famílias deslocadas da área desde dezembro.

A “operação massiva” de Israel em Jenin também “ameaça minar o frágil cessar-fogo alcançado há poucos dias em Gaza”, disse Roland Friedrich, diretor de assuntos da UNRWA para a Cisjordânia ocupada e Jerusalém Oriental.

A mídia israelense também informou que dois palestinos foram mortos pelas forças israelenses na quarta-feira na área de Wadi Burqin, perto da cidade de Jenin.

A agência de notícias palestina Wafa informou que as forças israelenses cercaram um prédio na cidade de Burqin e ordenaram que os ocupantes saíssem usando um alto-falante.

Ataques aéreos de drones israelenses atingiram a casa enquanto soldados no solo disparavam granadas antitanque contra o prédio, que foi então destruído por escavadeiras militares.

No início do ataque israelita, na terça-feira, 10 palestinianos foram mortos e dezenas ficaram feridos na área de Jenin, incluindo crianças e profissionais de saúde.

O governador de Jenin, Kamal Abu al-Rub, disse à agência de notícias AFP que a situação era “muito difícil”, pois as escavadoras militares israelitas destruíram todas as estradas que conduziam ao campo de refugiados de Jenin e ao hospital governamental de Jenin. As forças israelenses também detiveram cerca de 20 pessoas de vilarejos ao redor de Jenin desde o início da operação na terça-feira, disse ele.

Soldados israelenses transferem homens palestinos presos durante um ataque militar em Jenin, perto da passagem de Muqeibila, na fronteira com a Cisjordânia ocupada, em 22 de janeiro de 2025. Tiros e explosões abalaram a área de Jenin, na Cisjordânia ocupada, em 22 de janeiro, O jornalista da AFP relatou que os militares israelenses mantiveram um ataque em grande escala pelo segundo dia. (Foto de GIL COHEN-MAGEN/AFP)
Soldados israelenses com homens palestinos presos durante um ataque militar a Jenin, na Cisjordânia ocupada, em 22 de janeiro de 2025 (Gil Cohen-Magen/AFP)

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou à “contenção máxima” das forças israelitas em Jenin e expressou profunda preocupação, segundo o seu porta-voz adjunto, Farhan Haq.

Na segunda-feira, Guterres disse numa reunião do Conselho de Segurança da ONU os seus receios sobre “uma ameaça existencial à integridade e contiguidade” de Gaza e da Cisjordânia ocupada por parte de Israel e no meio da expansão “inabalável” dos colonatos israelitas ilegais.

O chefe da ONU disse que “altos funcionários israelenses falam abertamente em anexar formalmente toda ou parte da Cisjordânia nos próximos meses”.

“Qualquer anexação constituiria uma violação muito grave do direito internacional”, disse ele.

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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