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Na Assembleia Nacional, Manuel Valls defende o projeto de lei de emergência para Mayotte face às críticas
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O Ministro dos Territórios Ultramarinos, Manuel Valls, enfrentou inúmeras críticas da oposição na Assembleia Nacional na segunda-feira, 13 de janeiro, relativamente ao projeto de lei de emergência sobre Mayotte, o primeiro texto proposto pelo governo de François Bayrou, e “uma das peças de um todo maior e muito mais ambicioso” para Mayotte, segundo ele.
O texto, debatido segunda-feira na Comissão dos Assuntos Económicos, visa acelerar os procedimentos de reconstrução do arquipélago francês. Em particular, autoriza o Estado a desviar-se das regras de planeamento urbano durante dois anos, facilitando a expropriação, mas também contém medidas sociais mais temporárias. Considerada insuficiente por muitos, deverá no entanto ser adoptada sem dificuldade pelos deputados em comissão, porque a delicada questão da migração não é aí abordada, adiada para mais tarde.
Este exame começa quando o arquipélago sofreu a passagem da tempestade tropical Dikeledi que causou inundações significativas, menos de um mês após a devastação do ciclone Chido. O alerta vermelho acionado no sábado foi levantado. Manuel Valls introduziu os debates da Comissão de Assuntos Económicos, regressando nesta ocasião ao caldeirão parlamentar. “Esta tarde temos um mandato claro, o de lançar as primeiras pedras da (o) refundação » de Mayotte, disse ele.
Um projeto de lei “que perde o assunto”
Nomeada relatora do projeto, a deputada de Mayotte, Estelle Youssouffa (Liot), julgou duramente um texto “sem ambição real”elaborado “sem consulta com autoridades locais eleitas ou parlamentares”e quem “permanece em grande parte silencioso sobre assuntos essenciais como a imigração”.
“Todos nós, os eleitos locais e os parlamentares Mahorais, pedimos em vão a destruição das favelas, mas também a suspensão da emissão de autorizações de residência e pedidos de asilo no nosso departamento”ela se arrependeu. Seguindo-o, o segundo deputado por Mayotte, Anchya Bamana (RN), disse ” nervoso “ contra um projeto de lei “que perde o assunto”ao não nos permitir lutar contra “submersão migratória”.
O ex-ministro ambientalista, Dominique Voynet, que foi diretor da agência regional de saúde de Mayotte de 2019 a 2021, criticou um “projeto instável”lamentando em particular que haja “nem uma palavra” no “meios utilizados para realizar a reabilitação das instalações de produção e distribuição de água”.
Em nome de LR, membro da coligação governamental, o deputado Philippe Gosselin lamentou que o executivo tenha introduzido sob a forma de alterações medidas para combater a reconstrução de bairros de lata – correndo o risco de serem declaradas inadmissíveis, porque não tem ou relação indireta com o texto. Qual foi realmente o caso.
“Este projeto de lei é uma resposta essencial. Mas é apenas uma primeira resposta »apelou Manuel Valls, lembrando que outro projecto de “lei do programa” contendo medidas de longo prazo está prevista para março. Um projeto de lei que visa restringir os direitos à terra em Mayotte também será examinado em 6 de fevereiro, como parte do «nicho» parlamentar do grupo LR.
O texto debatido a partir de 20 de janeiro
“Teremos que tomar medidas firmes” combater a imigração ilegal, prolongar o tempo de residência dos pais para o acesso dos seus filhos à nacionalidade francesa, limitar o reconhecimento fraudulento da paternidade e acelerar o regresso dos cidadãos africanos ao seu país de origem, enumerou o Sr. Valls, sexto ministro a ocupar esta pasta desde 2022. “Devemos aumentar a remoção de imigrantes ilegais de 25 mil para 35 mil, provavelmente mais. Isto também pressupõe uma relação muito firme com as Comores”ele continuou.
Os debates, geralmente silenciosos, foram marcados por uma escaramuça entre o Sr. Valls e o deputado Aurélien Taché (ex-macronista que se tornou LFI), que o acusou de querer construir “desconto”e pôr fim ao direito ao solo, na sequência do seu apoio à privação de nacionalidade em 2017.
“Vejo que nem você nem eu mudamos”brincou o Sr. Valls, respondendo que o desafio era “precisamente” de “não construa barato”e recusante sendo a favor da supressão do direito ao solo. “É a restrição desse direito” que ele diz apoiar, como “todos os Mahorais”. Após apreciação em comissão, o texto será debatido no hemiciclo a partir de 20 de janeiro. O Senado planeja abordá-lo em 3 de fevereiro.
O mundo com AFP
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Ufac promove ação de autocuidado para servidoras e terceirizadas — Universidade Federal do Acre
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23 de outubro de 2025A Coordenadoria de Vigilância à Saúde do Servidor (CVSS) da Ufac realizou, nesta quinta-feira, 23, o evento “Cuidar de Si É um Ato de Amor”, em alusão à Campanha Outubro Rosa. A atividade ocorreu no Setor Médico Pericial e teve como público-alvo servidoras técnico-administrativas, docentes e trabalhadoras terceirizadas.
A ação buscou reforçar a importância do autocuidado e da atenção integral à saúde da mulher, indo além da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. O objetivo foi promover um momento de acolhimento e bem-estar, integrando ações de valorização e promoção da saúde no ambiente de trabalho.
“O mês de outubro não deve ser apenas um momento de lembrar dos exames preventivos, mas também de refletir sobre o cuidado com a saúde como um todo”, disse a coordenadora da CVSS, Priscila Oliveira de Miranda. Ela ressaltou que muitas mulheres acabam se sobrecarregando com as demandas da casa, da família e do trabalho e acabam deixando o autocuidado em segundo plano.
Priscila também explicou que a iniciativa buscou proporcionar um espaço de pausa e acolhimento no ambiente de trabalho. “Nem sempre é fácil parar para se cuidar ou ter acesso a ações de relaxamento e promoção da saúde. Por isso, organizamos esse momento para que as servidoras possam respirar e se dedicar a si mesmas.”
O setor mantém atividades contínuas, como consultas com clínico-geral, nutricionista e fonoaudióloga, além de grupos de caminhada e ações voltadas à saúde mental. “Essas iniciativas estão sempre disponíveis. É importante que as mulheres participem e mantenham o compromisso com o próprio bem-estar”, completou.
A programação contou com acolhimento, roda de conversa mediada pela assistente social Kayla Monique, lanche compartilhado e o momento “Cuidando de Si”, com acupuntura, auriculoterapia, reflexologia podal, ventosaterapia e orientações de cuidados com a pele. A ação teve parceria da Liga Acadêmica de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e da especialista em bem-estar Marciane Villeme.
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Ufac realiza abertura do Fórum Permanente da Graduação — Universidade Federal do Acre
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22 de outubro de 2025A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Ufac realizou, nesta terça-feira, 21, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, a abertura do Fórum Permanente da Graduação. O evento visa promover a reflexão e o diálogo sobre políticas e diretrizes que fortalecem o ensino de graduação na instituição.
Com o tema “O Compromisso Social da Universidade Pública: Desafios, Práticas e Perspectivas Transformadoras”, a programação reúne conferências, mesas temáticas e fóruns de discussão. A abertura contou com apresentação cultural do Trio Caribe, formado pelos músicos James, Nilton e Eullis, em parceria com a Fundação de Cultura Elias Mansour.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, representou a reitora Guida Aquino. Ele destacou o papel da universidade pública diante dos desafios orçamentários e institucionais. “Em 2025, conseguimos destinar R$ 10 milhões de emendas parlamentares para custeio, algo inédito em 61 anos de história.”
Para ele, a curricularização da extensão representa uma oportunidade de aproximar a formação acadêmica das demandas sociais. “A universidade pública tem potencial para ser uma plataforma de políticas públicas”, disse. “Precisamos formar jovens críticos, conscientes do território e dos problemas que enfrentamos.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou que o fórum reúne coordenadores e docentes dos cursos de bacharelado e licenciatura, incluindo representantes do campus de Cruzeiro do Sul. “O encontro trata de temáticas comuns aos cursos, como estágio supervisionado e curricularização da extensão. Queremos sair daqui com propostas de reformulação dos projetos de curso, alinhando a formação às expectativas e realidades dos nossos alunos.”
A conferência de abertura foi ministrada pelo professor Diêgo Madureira de Oliveira, da Universidade de Brasília, que abordou os desafios e as transformações da formação universitária diante das novas demandas sociais. Ao final do fórum, será elaborada uma carta de encaminhamentos à Prograd, que servirá de base para o planejamento acadêmico de 2026.
Também participaram da solenidade de abertura a diretora de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Grace Gotelip; o diretor do CCSD, Carlos Frank Viga Ramos; e o vice-diretor do CMulti, do campus Floresta, Tiago Jorge.
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Ufac realiza cerimônia de abertura dos Jogos Interatléticas-2025 — Universidade Federal do Acre
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22 de outubro de 2025A Ufac realizou a abertura dos Jogos Interatléticas-2025, na sexta-feira, 17, no hall do Centro de Convenções, campus-sede, e celebrou o espírito esportivo e a integração entre os cursos da instituição. A programação segue nos próximos dias com diversas modalidades esportivas e atividades culturais. A entrega das medalhas e troféus aos vencedores está prevista para o encerramento do evento.
A reitora Guida Aquino destacou a importância do incentivo ao esporte universitário e agradeceu o apoio da deputada Socorro Neri (PP-AC), responsável pela destinação de uma emenda parlamentar de mais de R$ 80 mil, que viabilizou a competição. “Iniciamos os Jogos Interatléticas e eu queria agradecer o apoio da nossa querida deputada Socorro Neri, que acredita na educação e faz o melhor que pode para que o esporte e a cultura sejam realizados em nosso Estado”, disse.
A cerimônia de abertura contou com a participação de estudantes, atletas, servidores, convidados e representantes da comunidade acadêmica. Também estiveram presentes o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, e o presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, Minoru Kinpara.
(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)
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