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“Não seremos rebaixados” promete o dono do Olympique Lyonnais, após sanção do policial financeiro do futebol francês

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Seu discurso era esperado. E John Textor manteve seu pessoal esperando. Sábado, 16 de novembro pela manhã, o americano adiou por muito tempo sua coletiva de imprensa antes de aparecer diante dos jornalistas para voltar ao noticiário do Olympique Lyonnais. Sem falar da boa dinâmica desportiva do clube que possui – quinto na Ligue 1, numa série de seis jogos sem derrota no campeonato – mas sim dos seus problemas financeiros.

Na véspera, a Direção Nacional de Controlo de Gestão (DNCG) tinha decidido controlar a folha salarial do clube e proibir o recrutamento durante o mercado de transferências de inverno, devido à sua dívida. Acima de tudo, o polícia financeiro ordenou aos seus “despromoção como medida de precaução no final da atual época desportiva”conforme especificado em um comunicado à imprensa. Em causa, as contas no vermelho, reportando no início de novembro uma dívida financeira de cerca de 505 milhões de euros.

Existe então o risco de ver o clube sete vezes campeão francês na Ligue 2 na próxima temporada? “Não seremos rebaixados. Nossos acionistas têm fundos. Ninguém permitirá que o clube seja rebaixado. Estamos muito otimistas” insistiu John Textor, querendo ser tranquilizador: em breve haverá nas caixas “muito mais dinheiro do que o necessário para o que o OL precisa. »

Aquele que tem comprou o clube Rhone de Jean-Michel Aulas em 2022 estimou que a DNCG não levou suficientemente em conta que o OL faz parte de um grupo de clubes, Eagle Football Holdings, ao lado, em particular, da seleção brasileira Botafogo e Molenbeek da Bélgica. “Na DNCG há pessoas inteligentes mas trabalham num sistema e não querem olhar para o que estamos a fazer à escala global. A DNCG tem de digerir muitos números num espaço de tempo muito curto. E mesmo que sejam especialistas na sua área, não são especialistas na Bolsa de Valores de Nova Iorque., justificou o empresário de 59 anos. “Ter a DNCG a dizer-me como gerir o meu negócio parece-me estranho. »

“As pessoas vão tentar explorar esta notícia”

Textor garante que os clubes da casa-mãe podem ajudar-se mutuamente, dando solidez ao conjunto, e que se prepara para vender as suas ações (45%) no Crystal Palace, clube londrino que disputa a primeira divisão em Inglaterra. Principalmente porque também proporciona economia diretamente à OL, ao direcionar o total da folha de pagamento. “Temos 29 jogadores no time titular. Idealmente, haveria 23 ou 24 jogadores. São seis jogadores a mais. »

“Não há chance de falharmos, em nenhum nível” criticou o americano, que vê muitas fontes possíveis de dinheiro para o clube não compensar o déficit “cerca de 100 milhões de euros”. A venda de jogadores com alto valor de mercado poderia ser outra forma de reabastecer os cofres, mas enfraquecer demais a equipe corre o risco de comprometer o objetivo de qualificação para a Liga dos Campeões, sinônimo de mais uma possível entrada de dinheiro.

Mas é difícil fazer negócios quando se tem uma faca na garganta. Conscientes das dificuldades económicas do Olympique Lyonnais, outros clubes podem sentir-se tentados a oferecer descontos aos seus melhores jogadores, como os jovens atacantes Rayan Cherki e Malick Fofana, por exemplo. “Sim, as pessoas tentarão explorar esta notícia. Se os clubes não quiserem comprar os nossos jogadores ao preço certo, simplesmente não lhes venderemos. Algumas conversas em torno dos jogadores começaram em números mais baixos, mas venderemos os jogadores pelo preço certo” Textor comentou.

O fato é que o OL está caminhando para o desconhecido, devido aos vagos acordos financeiros de John Textor, para dizer o mínimo. Até porque o norte-americano e a sua holding Eagle terão de prestar contas ao fundo de investimento Ares Management, que poderá recuperar o clube se por acaso John Textor não conseguir pagar as suas dívidas. Um cenário que evoca o do AC Milan há alguns anos: “O fundo de investimento americano recuperou o controlo após falhas de pagamento do proprietário chinês”, lembrou o economista esportivo Luc Arrondel, em O parisiense. Poucos meses depois do pedido de falência dos Girondins de Bordeaux (de outro financiador, Gérard Lopez) e da sua despromoção ao National 2 (quarto nível nacional), outro monumento do futebol francês está em perigo.

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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