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negociações entre o governo e o PS são tensas

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Deputado Philippe Brun, na Assembleia Nacional em Paris, 16 de dezembro de 2024.

Poucas horas antes da sua declaração de política geral, François Bayrou continuou as negociações na segunda-feira, 13 de janeiro, em particular com o PS, a fim de evitar a censura de parte da esquerda. Depois de uma hora passada com os presidentes das duas câmaras do Parlamento, Gérard Larcher e Yaël Braun-Pivet, François Bayrou tem recebido o chefe do PS, Olivier Faure, e os chefes dos deputados e senadores socialistas, Boris Vallaud e Patrick Kanner desde as 18h30, a fim de obter um acordo de não censura.

Já recebidos à tarde pelos ministros Catherine Vautrin, do Trabalho e da Saúde, Eric Lombard, da Economia, e Amélie de Montchalin das Contas Públicas, os negociadores socialistas lamentaram o facto de terem sido presenteados com uma cópia do orçamento “inaceitável tal como está”. Philippe Brun, deputado socialista, que participou nas negociações orçamentais, denunciou na BFM-TV “uma comédia ruim”.

“As reuniões correram bem durante toda a semana e o que nos foi apresentado agora há pouco? Não é nem mais nem menos que o orçamento de Michel Barnier, mas pior, com ainda menos impostos para os muito, muito ricos e com um certo número de créditos que irão diminuir. Sinto que fiz parte de uma pegadinha.”ele castigou. Relativamente à reforma das pensões, o socialista disse que “Em última análise, não haverá suspensão, apenas uma grande discussão (…) Os nossos negociadores estão a pedir a Bayrou que se recomponha.”

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Os socialistas exigem que esta suspensão seja efectiva desde o início da renegociação da reforma prevista durante seis meses com os parceiros sociais, e não apenas em caso de sucesso. Se esta pausa fosse tecnicamente viável, isso significaria que as pessoas nascidas em 1963 poderiam sair aos 62 anos e 6 meses (com um período de contribuição de 42 anos e um quarto) em vez de 62 anos e 9 meses (com uma duração de 42,5 anos). como esperado.

Se não houver qualquer alteração do Governo sobre este assunto, o PS promete votar a moção de censura que a França Insoumise anunciou que iria apresentar na sequência da declaração de política geral e que será analisada na quinta ou sexta-feira. Na ausência de apoio do RN a esta moção, o governo não deverá cair esta semana de forma alguma.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes Questões em torno de uma possível suspensão da reforma previdenciária

Divisões dentro do campo presidencial

Esta suspensão da reforma das pensões divide até mesmo dentro do campo presidencial. Alguns parecem dispostos a aceitá-lo, como o preço da estabilidade política, como o Presidente da Assembleia Nacional, Yaël Braun-Pivetn, que disse “não deve ser contestado em princípio” na verdade de“parar” brevemente a reforma das pensões para «rediscutador». Outros, porém, opõem-se, argumentando o seu custo, estimado em cerca de 3 mil milhões de euros só para o ano de 2025.

“Suspender é revogar, é preciso parar de brincar com as palavras. Não podemos nos dar ao luxo de desvendar a reforma previdenciária”alertou o deputado macronista Mathieu Lefèvre no RMC. “Nunca é mau discutir (…) Mas voltar atrás, perder tempo (e) colocar a França numa situação financeira mais crítica parece-me uma má ideia”também alertou Edouard Philippe de sua cidade de Le Havre.

Ao seu lado, o Ministro do Interior, Bruno Retailleau, lembrou ter apoiado esta reforma em nome de “o melhor interesse da nação”enquanto julgava isso“há coisas que podemos negociar novamente”notavelmente “grão para moer” sobre “desgaste profissional” et “emprego sênior”.

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O PS propõe financiar esta suspensão através do Fundo de Reserva de Pensões, criado no final da década de 1990; mas “não é um jackpot”alertou a ministra do Trabalho, Astrid Panosyan-Bouvet, na Rádio J. Por sua vez, a direita ameaça deixar o governo se François Bayrou fizer demasiadas concessões à esquerda.

Moscovici pede não compromissos “em detrimento das finanças públicas”

O presidente do Tribunal de Contas, Pierre Moscovici, por seu lado, apelou na segunda-feira a não fazer compromissos orçamentais “em detrimento das finanças públicas” mesmo que ele não “não tema, para a França, uma crise financeira no sentido grego”. “Estamos perante uma situação em que devemos procurar um compromisso e é inteiramente lógico que o governo o procure”explicou o Sr. Moscovici na BFM TV. “Mas isto não deve ser feito em detrimento das finanças públicas. »

Recusando-se a comentar directamente a questão de uma possível suspensão da reforma das pensões, limitou-se a recordar que era necessário “reduzir significativamente os nossos défices para controlar a nossa dívida”. “A reforma da previdência está sujeita a revisão, não é perfeita, sabemos disso desde o início”ele comentou.

Dificuldades, longas carreiras, idade crucial… “podemos debater tudo isso, mas as nossas pensões devem ser financeiramente sustentáveis”declarou ele, acrescentando: “há a questão de saber que processo estamos a abrir para que as nossas pensões sejam financiadas. »

Leia nossa entrevista | Artigo reservado para nossos assinantes Boris Vallaud: “Os franceses não compreenderiam uma recusa do primeiro-ministro”

O mundo com AFP

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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil.jpg

A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.

A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.

Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.

O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.

A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.



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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.

A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.



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Reitora assina contrato de digitalização de acervo acadêmico — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Ufac, Guida Aquino, assinou o contrato de digitalização do acervo de documentos acadêmicos. A ação ocorreu na tarde de quarta-feira, 13, no hall do Núcleo de Registro e Controle Acadêmico (Nurca). A empresa responsável pelo serviço é a SOS Tecnologia e Gestão da Informação.

O processo atende à Portaria do MEC nº 360, de 18 de maio de 2022, que obriga instituições federais de ensino a converterem o acervo acadêmico para o meio digital. A medida busca garantir segurança, organização e acesso facilitado às informações, além de preservar documentos físicos de valor histórico e acadêmico.

Para a reitora Guida Aquino, a ação reforça o compromisso institucional com a memória da comunidade acadêmica. “É de extrema importância arquivar a história da nossa querida universidade”, afirmou.

A decisão foi discutida e aprovada pelo Comitê Gestor do Acervo Acadêmico da Ufac, em reunião realizada no dia 7 de julho de 2022. Agora, a meta é mensurar o tamanho dos arquivos do Nurca para dar continuidade ao processo, assegurando que toda a documentação esteja em conformidade legal e disponível em formato digital.



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