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No Gabão, Parlamento aprova o novo código eleitoral
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O parlamento de transição em Gabão adoptou o novo código eleitoral na noite de segunda-feira, 20 de Janeiro, um passo fundamental para o regresso ao regime civil prometido pela junta militar no poder desde o golpe de Estado de 2023 que derrubou a dinastia Bongo do poder.
O Senado “adoptou em termos idênticos aos da Assembleia Nacional o projecto de lei orgânica relativa ao código eleitoral na República Gabonesa”anunciou o Venerável Eloi Ekouma Abessolo, primeiro relator da Comissão de Legislação do Senado, durante uma conferência de imprensa transmitida pela televisão pública nacional após a votação.
Os 168 deputados e senadores reunidos em sessão extraordinária aprovaram o texto após dez dias de análise dos seus 383 artigos, elaborados por uma comissão nacional nomeada no início de Dezembro de 2024 pelo presidente da transição, Brice Oligui Nguema.
O novo texto concede, nomeadamente, dois assentos de deputado aos representantes dos Gaboneses no estrangeiro e permite que os cidadãos com dupla nacionalidade possam apresentar-se como candidatos em todas as eleições, com exceção das eleições presidenciais, sem renunciarem à sua outra nacionalidade.
“Organizar eleições perfeitas”
Autoriza também, segundo os meios de comunicação locais, magistrados e soldados a concorrer sob condições nas eleições, uma disposição fortemente criticada por alguns opositores, que temem que permita que estas profissões interfiram no processo político através de armas ou decisões judiciais. Denunciam também uma disposição feita à medida para permitir que o General Oligui permaneça no poder após a transição.
Levado ao poder pela junta que derrubou o presidente Ali Bongo em agosto de 2023, Brice Oligui Nguema prometeu devolver o poder aos civis no final do processo de transição, mas não esconde as suas ambições presidenciais, segundo a imprensa local.
Jean-François Ndongou, presidente da Assembleia Nacional de Transição, saudou “um avanço significativo (o) processo de transição » Quem “visa fortalecer de forma sustentável a transparência, justiça e credibilidade dos processos eleitorais e de referendo na República Gabonesa”. “O objectivo final é conseguir organizar eleições perfeitas, indiscutíveis, livres, transparentes e democráticas e, em última análise, eleições aceites por todos”acrescentou no discurso de encerramento da sessão de exame do texto, do qual a Agence France-Presse (AFP) obteve cópia.
Até agora, o calendário de transição foi rigorosamente seguido e até antecipado, nomeadamente com a adoção de uma nova Constituição, aprovada em setembro de 2024 pelo Parlamento de transição e votada por referendo em novembro.
O mundo com AFP
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Neabi da Ufac inicia 11ª Semana em Favor da Igualdade Racial — Universidade Federal do Acre
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6 de novembro de 2025O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) da Ufac realizou, na segunda-feira, 3, na sala Auton Peres, a abertura da 11ª Semana em Favor da Igualdade Racial e do 8º Novembro Negro, com o tema “Nada Sobre Nós Sem Nós: Acesso, Permanência e Protagonismo Negro”. A programação segue até 27 de novembro, com palestras, rodas de conversa, mesas-redondas, seminários, oficinas e exposições.
Os eventos integram as ações do Movimento Negro Educador, que desde 2015 reúne professores, estudantes e representantes de movimentos sociais do Acre em torno da promoção da igualdade racial. “O Novembro Negro constitui um espaço de visibilidade das epistemologias e dos saberes produzidos pelo Movimento Negro, contribuindo para o debate crítico sobre as relações étnico-raciais e para a ampliação da consciência negra, conforme orienta a política pública de promoção da igualdade racial”, disse a coordenadora dos eventos, professora Flávia Rocha.
A cerimônia de abertura contou com apresentação cultural do grupo Moças do Samba, formado por Nayara Saab, Carol de Deus e Sandra Bu. Estiveram presentes o vice-reitor Josimar Batista Ferreira; a vice-diretora do CCBN, Almecina Balbino Ferreira; a diretora do CFCH, Geórgia Pereira; e o coordenador do curso de História, João Paulo Pacheco.
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Prodgep realiza treinamento para fortalecer liderança afetiva — Universidade Federal do Acre
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6 de novembro de 2025A Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodgep) da Ufac promoveu, nessa terça-feira, 4, no laboratório Life, térreo do bloco do Núcleo de Tecnologia da Informação, o treinamento “Sentir para Agir”, voltado à capacitação de gestores da instituição. O encontro faz parte de uma proposta de fortalecimento da liderança afetiva, com foco na melhoria da qualidade de vida e do desempenho das equipes.
Durante a atividade, a palestrante Vanessa Vogliotti Igami destacou que o objetivo é estimular líderes já comprometidos com a universidade a desenvolverem novas habilidades emocionais, capazes de aprimorar a gestão e os resultados institucionais. “Ao cuidar do bem-estar dos líderes, melhoramos o desempenho das equipes e, com isso, toda a cadeia da educação, dos servidores aos estudantes.”
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Curso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre
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4 de novembro de 2025O curso de Letras/Libras da Ufac realizou, nessa segunda-feira, 3, a abertura de sua 8ª Semana Acadêmica, com o tema “Povo Surdo: Entrelaçamentos entre Línguas e Culturas”. A programação continua até quarta-feira, 5, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, com palestras, minicursos e mesas-redondas que abordam o bilinguismo, a educação inclusiva e as práticas pedagógicas voltadas à comunidade surda.
“A Semana de Letras/Libras é um momento importante para o curso e para a universidade”, disse a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno. “Reúne alunos, professores e a comunidade surda em torno de um diálogo sobre educação, cultura e inclusão. Ainda enfrentamos desafios, mas o curso tem se consolidado como um dos mais importantes da Ufac.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou que o evento representa um espaço de transformação institucional. “A semana provoca uma reflexão sobre a necessidade de acolher o povo surdo e integrar essa diversidade. A inclusão não é mais uma escolha, é uma necessidade. As universidades precisam se mobilizar para acompanhar as mudanças sociais e culturais, e o curso de Libras tem um papel fundamental nesse processo.”

A organizadora da semana, Karlene Souza, destacou que o evento celebra os 11 anos do curso e marca um momento de fortalecimento da extensão universitária. “Essa é uma oportunidade de promover discussões sobre bilinguismo e educação de surdos com nossos alunos, egressos e a comunidade externa. Convidamos pesquisadores e professores surdos para compartilhar experiências e ampliar o debate sobre as políticas públicas de educação bilíngue.”
A palestra de abertura foi ministrada pela professora da Universidade Federal do Paraná, Sueli Fernandes, referência nacional nos estudos sobre bilinguismo e ensino de português como segunda língua para surdos.
O evento também conta com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Educação e Cultura, da Secretaria Municipal de Educação, do Centro de Apoio ao Surdo e de profissionais que atuam na gestão da educação especial.
(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)
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