MUNDO
Nossa mentalidade está bloqueando a ação climática? – DW – 04/04/2025

PUBLICADO
3 meses atrásem

Enquanto os humanos continuam a empurrar o planeta para a beira, queimando combustíveis fósseis e ecossistemas prejudiciais, soluções para problemas ambientais Muitas vezes, concentre -se em combater os sintomas, em vez de causas radiculares, de acordo com os pesquisadores da ONU.
Os cientistas há muito “nos alertam sobre os danos que estamos causando ao nosso planeta e como impedi-lo”, disse Shen Xiaomeng, diretor do Instituto de Meio Ambiente e Segurança Humana da Universidade da ONU (UNU-EHS). “Em muitos casos, vemos o abismo, sabemos agora para virar e, no entanto, continuamos a caminhar com confiança. Por quê?”
Essa é a pergunta pesquisadores da UNU-EHS em Bonn, Alemanha, endereço em seu último relatório, entregando uma nova folha. Um futuro próspero é possível se a humanidade toma “ação significativa”, de acordo com o relatório, que examina maneiras de se sobrepor em crises ambientais sobrepostas.
O relatório, publicado anualmente, examina como os desastres são interconectados e influenciados por ações humanas, além de explorar possíveis soluções.
Chegando à raiz das crises ambientais com a ‘teoria da mudança profunda’
Em seus 2024 Relate os pesquisadores da UNU avisou que o mundo está se aproximando de seis pontos de inflexão, incluindo esgotamento das águas subterrâneas, derretimento glacial acionado por mudança climática e calor insuportável.
É necessária uma grande transformação sistêmica para reduzir o risco de empurrar sistemas de clima, alimentos e água além do ponto de recuperação, disseram os pesquisadores.
Mas “raramente nos envolvemos com as raízes da árvore, não muitas vezes desafiador ou questionando as crenças, valores e suposições que produziram esses resultados em primeiro lugar”, de acordo com o último relatório.
Por exemplo, a reciclagem, enquanto às vezes uma ferramenta valiosa, não faz uma praia ou um limpador de rios a longo prazo. Porque o problema do desperdício está incorporado na massa, Produção linear de itens de uso único.
Se o objetivo é um futuro sem desperdício, a humanidade precisa se afastar da idéia de uma sociedade descartável, pela qual cada vez mais os recursos da Terra são consumidos para fabricar produtos que geralmente são descartados rapidamente, segundo o relatório.
Para chegar ao fundo das causas subjacentes do colapso climático, A crise da biodiversidade e consumo excessivo e destacar um caminho a seguir, os pesquisadores da UNU desenvolveram sua “teoria da profunda mudança”.
O A teoria lança luz sobre as estruturas, crenças e valores que, embora profundamente embutidos nas sociedades humanas, são essencialmente construções sociais. Essas estruturas sociais pode liderar para resultados indesejados como a crise climática, escassez de água e sobre a exploração dos recursos da Terra.
“O que descobrimos é que, em grande parte, o material está acontecendo e continua acontecendo por causa da mentalidade de que os humanos podem e devem dominar a natureza ou controlar a natureza”, disse Caitlyn Eberle, um dos principais autores do relatório, à DW.
Essa suposição básica, embora não necessariamente universal, pode ser encontrada em tudo, desde leis estaduais e ensinamentos religiosos até filmes e literatura, de acordo com a pesquisa. Tudo isso, por sua vez, influencia os objetivos e a estrutura da sociedade.
Coisas como agricultura de monocultura, endireitamento do rio, domesticação de animais e plantas e o uso de pesticidas E assassinos de ervas daninhas decorrem da mentalidade “os humanos dominam a natureza” e são uma maneira de alcançar esse objetivo.
A mentalidade também traz corre o risco e atrapalha a mudança, disse o relatório. “Mudar essas mentalidades significaria reconhecer que os humanos fazem parte da natureza, uma espécie em um vasto ecossistema e tentar alinhar melhor nossos sistemas ao que a natureza precisa”, continuou Eberle.
A suposição generalizada de que O crescimento econômico infinito alimenta a prosperidade ou que o planeta tem infinidadeA capacidade de absorver a poluição e fornecer recursos também bloqueia a ação. De uma perspectiva científica, essas suposições são falhas, disse Eberle. Se aceitarmos os recursos são finitos e o planeta tem limites, podemos mudar as estruturas da sociedade.
Como criar mudança
Criar uma transformação sustentável e de longo alcance requer mudanças internas e externas. As alavancas internas da mudança podem estar mudando valores e crenças. As alavancas externas incluem grandes movimentos estruturais como adaptar leis, subsídios e sistemas tributários.
Mudar valores e atitudes milenares é difícil, mas não impossível, como mostra a história, de acordo com os pesquisadores.
Fumar, por exemplo, já foi amplamente aceito e até comemorado. Em muitas culturas, tomar alguns sopros foi associado a maior status social e foi considerado saudável. Hoje, todo mundo sabe que fumar é prejudicial e, em muitos couNTRIES, isto é considerado um hábito desagradável.
O A transformação do cigarro de glamourosa em bruto ocorreu em nível individual e social. Em meados do século XX, os cientistas começaram a descobrir graves riscos à saúde de fumantes, enquanto campanhas públicas destacando os riscos Também mudou atitudes.
Para superar o crises ambientais e climáticas A humanidade enfrenta, os pesquisadores da UNU disseram que é necessária uma mudança de mentalidade semelhante em cinco áreas.
As sociedades devem começar a tratar o desperdício como matéria -prima e devem se afastar da idéia de que os humanos estão separados da natureza. Eles também devem repensar a idéia de responsabilidade de vê -la como algo coletivo e não individual, começar a imaginar o futuro em séculos e não a vida e “redefinir o valor da riqueza econômica à saúde planetária”, conclui os autores.
Os desafios técnicos e logísticos não são o que está impedindo as pessoas de alcançar esses objetivos. “São realmente as mudanças de mentalidade mais profundas que seriam necessárias para mudar a cultura, mudar a filosofia de acreditar que esses tipos de coisas são possíveis para alcançar”, disse Eberle.
Este artigo foi publicado originalmente em alemão.
Como resolver a crise de fim de vida da energia solar
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
Leia mais notícia boa
- Menino autista imita cantos de pássaros na escola e vídeo viraliza no mundo
- Cidades apagam as luzes para milhões de pássaros migrarem em segurança
- Três Zoos unem papagaios raros para tentar salvar a espécie
Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
Leia Mais: Só Notícias Boas
Relacionado
MUNDO
Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
Leia mais notícia boa
A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
Relacionado
MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
Leia mais notícia boa
Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
- Economia e Negócios7 dias ago
O novo rico de Wall Street – Financial Optimized Access
- Economia e Negócios7 dias ago
Comprar engajamento no Instagram é bom? Até que ponto é útil?
- CULTURA6 dias ago
Exposição sobre presídios acreanos é levada para Assembleia Legislativa do Acre para Audiência Pública do plano Pena Justa
- ACRE5 dias ago
BANCO DA AMAZÔNIA LANÇA EDITAL DE R$ 4 MILHÕES PARA APOIAR PROJETOS DE BIOECONOMIA NA REGIÃO AMAZÔNICA
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login