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Novo incêndio florestal nos EUA atinge área montanhosa ao norte de Los Angeles | Notícias ambientais

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Aeronaves de combate a incêndios e equipes de terra estão lutando contra um incêndio florestal em rápida evolução na área do Lago Castaic, ao norte de Los Angeles.

UM incêndio florestal rápido eclodiu nas montanhas ao norte de Los Angeles e destruiu cerca de 21 quilômetros quadrados (8,1 milhas quadradas) de árvores e arbustos, levando a milhares de ordens de evacuação para residentes locais e enviando uma enorme nuvem de fumaça escura para o céu.

Os bombeiros disseram na quarta-feira que o incêndio Hughes na área de Castaic Lake, no condado de Los Angeles – localizada a cerca de 80 km (50 milhas) ao norte da cidade de Los Angeles – gerou ordens de evacuação para os residentes locais em meio à “ameaça imediata à vida” devido ao incêndio. .

Estima-se que 18.600 pessoas vivam na comunidade local onde chamas ferozes devoraram árvores e arbustos nas encostas ao redor do Lago Castaic.

Robert Jensen, do Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles, pediu a todos na área afetada pelo incêndio que saíssem imediatamente e não sofressem o mesmo destino que alguns nos incêndios devastadores que atingiram a área de Eaton e Palisades, em Los Angeles, bem como outras áreas, que matou 28 pessoas e deixou milhares de desabrigados.

“Vimos a devastação causada por pessoas que não seguiram essas ordens nos incêndios em Palisades e Eaton”, disse Jensen.

“Não quero ver isso aqui na nossa comunidade também. Se você recebeu uma ordem de evacuação, por favor, saia”, disse ele.

Oficiais do xerife do condado retornam ao seu veículo após monitorar as chamas causadas pelo incêndio Hughes ao longo de uma estrada em Castaic, Califórnia, em 22 de janeiro de 2025 (Ethan Swope/AP Photo)

Notícias da televisão dos EUA mostraram a polícia circulando pela área de Castaic instando as pessoas a saírem enquanto as equipes no solo e em aeronaves que lançavam água lutavam para evitar que o fogo provocado pelo vento se deslocasse para o sul, em direção às comunidades mais populosas do sopé.

O incêndio foi alimentado por ventos fortes e secos de Santa Ana que varreram a área, empurrando uma vasta nuvem de fumaça e brasas à frente das chamas.

Equipes de bombeiros do Corpo de Bombeiros do Condado de Los Angeles e da Floresta Nacional de Angeles também estavam atacando o incêndio do solo.

Não se sabe imediatamente o que provocou o incêndio, mas ocorreu durante condições de incêndio com bandeira vermelha quando os meteorologistas dizem que ventos fortes e baixa umidade criam condições propícias para a rápida propagação do fogo.

A Universidade da Califórnia em San Diego compartilhou um vídeo dramático do início do Incêndio Hughes e seu rápido desenvolvimento em sua plataforma online ALERTCalifornia, mostrando uma enorme nuvem de fumaça se desenvolvendo rapidamente à medida que o fogo se espalha pelas encostas.

O presidente dos EUA, Donald Trump, que criticou a resposta aos incêndios florestais anteriores na área de Los Angeles durante seu discurso inaugural na segunda-feira, disse que viajará para a cidade na sexta-feira.

À medida que o novo incêndio assolava Castaic, os incêndios em Eaton e Palisades – que também devastaram Los Angeles – foram colocados sob maior controle, disse o Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia (Cal Fire).

O incêndio em Eaton, que queimou 5.674 hectares (14.021 acres) a leste de Los Angeles, está agora 91% contido, enquanto o maior incêndio em Palisades, que consumiu 9.489 hectares (23.448 acres) no lado oeste de Los Angeles, está quase 70 por cento contidos, disseram as autoridades.

Desde que os incêndios em Eaton e Palisades eclodiram em 7 de janeiro, eles mataram 28 pessoas e danificaram ou destruíram quase 16 mil estruturas, disse Cal Fire.

A certa altura, durante o auge dos incêndios, 180.000 pessoas estavam sob ordens de evacuação, de acordo com autoridades do condado de Los Angeles.

A empresa de previsão meteorológica privada AccuWeather estima danos e perdas económicas decorrentes dos incêndios em Los Angeles em mais de 250 mil milhões de dólares.

Um helicóptero de combate a incêndios joga água no Hughes Fire em Castaic, um bairro do noroeste de Los Angeles, Califórnia, em 22 de janeiro de 2025. Um novo incêndio florestal eclodiu ao norte de Los Angeles em 22 de janeiro, explodindo em tamanho e gerando milhares de ordens de evacuação em uma região já cambaleando com os efeitos de enormes incêndios. Chamas ferozes devoravam as encostas perto do Lago Castaic, espalhando-se rapidamente e cobrindo 5.000 acres (2.000 hectares) em pouco mais de duas horas. O fogo estava sendo alimentado por ventos fortes e secos de Santa Ana que sopravam pela área, empurrando uma vasta nuvem de fumaça e brasas à frente das chamas. As evacuações foram ordenadas para 19.000 pessoas ao redor do lago, que fica a cerca de 35 milhas ao norte de Los Angeles e perto da cidade de Santa Clarita. (Foto de Robyn Beck/AFP)
Um helicóptero de combate a incêndios joga água no Hughes Fire em Castaic, Los Angeles, Califórnia, em 22 de janeiro de 2025 (Robyn Beck/AFP)

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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