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Nunes tem 1 milhão de votos a mais que Boulos – 27/10/2024 – Poder

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Ricardo Nunes (MDB), 56, foi reeleito prefeito de São Paulo neste domingo (27) ao conquistar 59,35% dos votos válidos e derrotar o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), 42, que somou 40,65%.

Quatro anos atrás, sem o PT em sua coligação e com uma receita de campanha muito menor, Boulos perdeu por quase a mesma diferença para Bruno Covas (PSDB), que tinha Nunes como seu vice. Em maio de 2021, após Covas morrer de câncer, Nunes assumiu a prefeitura paulistana.

Sem marca forte em sua gestão, o emedebista montou um arco amplo de alianças partidárias e se lançou candidato à reeleição com o apoio formal do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), enaltecido por Nunes como “líder maior” no discurso da vitória, e de Jair Bolsonaro (PL) —que se manteve afastado da campanha e foi citado de forma tímida nos agradecimentos do prefeito reeleito.

No primeiro turno, o emedebista teve dificuldades para atrair parte expressiva dos eleitores bolsonaristas e viu São Paulo ter a disputa mais acirrada de sua história. Na ocasião, Nunes com 29,48%, Boulos com 29,07% e Pablo Marçal (PRTB) com 28,14%.

Agora, no entanto, o prefeito alcançou pouco mais de 1 milhão de votos a mais que seu adversário: teve 3.393.110, contra 2.323.901 de Boulos. O deputado do PSOL concorreu com a bênção do presidente Lula (PT) e teve uma receita de campanha que ultrapassou R$ 81 milhões (contra R$ 9,7 milhões em 2020 em valores corrigidos pela inflação).

Nunes também acabou superando um fator que preocupava sua campanha: a abstenção, que foi a maior da história em um segundo turno de eleição municipal na cidade de São Paulo. Deixaram de votar 31,54% dos eleitores, contra 30,81% do recorde anterior, de 2020, atribuído na época à pandemia da Covid-19.

Derrotado, Boulos acusou Nunes e Tarcísio de terem abusado do poder político e pediu que a Justiça Eleitoral os declare inelegíveis. A ação tem como base o fato de o governador, em meio ao processo eleitoral e sem apresentar provas, ter afirmado que a facção criminosa PCC orientou voto no psolista.

A vitória de Nunes reforça o capital político de Tarcísio, mantém a centro-direita à frente da maior cidade brasileira e ajuda a consolidar o avanço desse campo em todo o país.

Partidos de centro e centro-direita, maiores vencedores no primeiro turno, repetiram o desempenho neste domingo, quando mais de 30 milhões de eleitores se mobilizaram nas 51 cidades em que houve segundo turno.

As disputas nas capitais ilustram o ponto. O PSD, partido de Gilberto Kassab, levou Belo Horizonte, com Fuad Noman, e Curitiba, com Eduardo Pimentel, cidades expressivas econômica e eleitoralmente.

Ao todo, o PSD conquistou cinco capitais, mesmo número obtido pelo MDB. As duas agremiações foram as que venceram mais municípios no primeiro turno e, agora, também as que tiveram mais sucesso nas capitais.

Partidos de esquerda, por sua vez, ganharam o segundo turno em apenas uma: Fortaleza. Mas foi um troféu importante, porque o petista Evandro Leitão superou André Fernandes (PL), em um confronto direto entre as siglas de Lula e Bolsonaro.

À direita, o PL teve suas expectativas frustradas em capitais: concorreu em nove, mas venceu em apenas duas —em uma delas, Cuiabá, Abilio Brunini superou o petista Lúdio Cabral.



Leia Mais: Folha

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.

Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”

O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”

 

A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.” 

A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.

Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre

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A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.

 



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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.

Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.

“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.

Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.

 



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