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O “ciclo sem fim” da franquia O Rei Leão movimenta bilhões para a Disney

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ANAHEIM — Uma trama que funciona tanto como prequela quanto como sequência foi o caminho que a Disney encontrou para expandir o universo da franquia de O Rei Leão. Ao contar agora a história do rei das Terras do Reino, Mufasa: O Rei Leão injeta novo fôlego à marca, uma das mais rentáveis ao apostar na jornada heroica dos animais na paisagem africana.
Foram US$ 2,6 bilhões com apenas dois filmes lançados no cinema até então: a animação tradicional O Rei Leão, de 1994, e a animação homônima fotorrealista de 2019. A franquia de Indiana Jones, por exemplo, acumula US$ 2,3 bilhões para a Lucasfilm com cinco filmes. E para comparar com uma grife de animação, o repertório cinematográfico de Shrek, da DreamWorks, precisou de seis longas para bater os US$ 4 bilhões de renda global.
Até este ano, O Rei Leão, de 2019, de Jon Favreau, liderava o ranking de filmes de animação de maior bilheteria de todos os tempos. A arrecadação do remake do original, atualizado em imagens hiper-realistas, de US$ 1,65 bilhão, só foi superada pela de Divertida Mente 2 que, em 2024, vendeu US$ 1,69 bilhão em ingressos.
A vantagem de O Rei Leão é ser uma franquia de mídia, com desdobramentos em vários meios. Além de Mufasa: O Rei Leão, que estreou no Brasil, na quinta-feira, 19 de dezembro, e dos dois outros filmes, o universo dos animais inspira curtas-metragens, videogames, séries de animação para TV, telefilmes, espetáculos musicais, produtos licenciados e até atrações de parques da Disney.
Nos palcos, O Rei Leão é a franquia de teatro musical de maior bilheteria da história, segundo o Guinness, o livro dos recordes. A versão musical já arrecadou US$ 9,1 bilhões desde sua estreia na Broadway, em 25 de novembro de 1997, com um público total de mais de 100 milhões de pessoas, em 20 países e nove idiomas.
Se somadas as rendas no cinema e no teatro, o faturamento chega a US$ 11,7 bilhões, o maior já alcançado por um título nos dois veículos.
A trilha sonora do filme original também contribuiu para o êxito, com mais de 10 milhões de discos vendidos na época do lançamento. O compositor Hans Zimmer ainda conquistou o Oscar de melhor trilha, e a música Can you Feel the Love Tonight, composta por Elton John, também levou o Oscar de melhor canção, em 1995.
A faixa está entre as mais emblemáticas do imaginário Disney, ao lado de When You Wish Upon a Star, de Pinóquio (1940), A Whole New World, de Alladin (1992), e de Let It Go, de Frozen — Uma Aventura Congelante (2013).
“O primeiro O Rei Leão me marcou muito. Eu me lembro de ver o filme pela primeira vez, quando era babá de meus sobrinhos”, disse Barry Jenkins, diretor de Mufasa: O Rei Leão. “Eu vi o filme 155 vezes no verão de 1996”, brincou ele, no palco do Honda Center, em Anaheim, na California, durante a última D23, a convenção bianual para os fãs da Disney na Califórnia, que teve cobertura do NeoFeed.
Volta às raízes
Mas há um fator emocional que também ajuda fazer de O Rei Leão um fenômeno.
Até hoje, quando ouvimos as músicas, sentimos todas aquelas emoções de novo, com o pai transmitindo o seu legado ao filho, o orgulho passando de uma geração à outra e um jovem leão assumindo o seu destino”, comentou Jenkins, referindo-se ao “ciclo sem fim” da família de leões.
A ideia desperta a curiosidade das crianças e ressoa também com os adultos, no sentido de que o tempo revela o papel de cada um e, consequentemente, as responsabilidades individuais. Há ainda a clara inspiração em Hamlet, de Shakespeare, com o rei Mufasa, pai de Simba, cuja morte foi arquitetada por Scar, seu irmão.
“O primeiro O Rei Leão me marcou muito. Eu me lembro de ver o filme pela primeira vez, quando era babá de meus sobrinhos”, diz o diretor Barry Jenkins (Foto: depositphotos.com)

Até ser desbancada esse ano por “Divertida Mente 2”, “O Rei Leão”, de 2019, era a animação de maior bilheteria de todos os tempos (Foto: themoviedb.org)

O desenho original, de 1994, se desdobrou em mais três longas, curtas-metragens, videogames, séries de animação para TV, telefilmes, espetáculos musicais, produtos licenciados e até atrações de parques da Disney (Foto: themoviedb.org)
Nas mãos de Jenkins, mais conhecido por Moonlight (2016), vencedor do Oscar de melhor filme, Mufasa: O Rei Leão propõe uma volta às raízes. Em sua abertura, o filme é ambientado nos dias atuais, o que sugere uma ideia de continuação.
Na paisagem que representa autenticamente a África, uma das marcas registradas da franquia, o macaco Rafiki começa a contar a lenda de Mufasa a Kiara, a filha de Simba e de Nala.
O espectador é então transportado à infância de Mufasa —uma boa sacada, já que o personagem não recebeu tanta atenção na história original, concentrada mais nas aventuras de Simba para assumir o lugar que lhe é de direito, roubado pelo tio Scar.
No novo longa, com Mufasa filhote, a narrativa é de uma prequela e revela, em flashbacks, que o futuro rei não nasceu como príncipe.
Mufasa foi um filhote órfão que vagava pelas Terras do Reino — até topar com o príncipe Taka, que mais tarde ganhará o apelido de Scar. Os dois criam um vínculo forte, como se fossem irmãos.
“Embora nós possamos pensar que Mufasa tenha nascido predestinado ao trono, essa é a história de sua ascensão à realeza”, contou Jenkins. “Ele precisou percorrer um longo caminho para encontrar o seu lugar no círculo da vida.”
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Maio tem 2 concursos públicos abertos; salários até R$ 11,9 mil

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11 horas atrásem
16 de maio de 2025
Atenção concurseiros. Dois concursos públicos estão com inscrições abertas agora em maio e os salários podem chegar a R$ 11,9 mil. As vagas são no Exército e na Polícia Federal.
No Exército, o concurso é para a Escola de Sargentos. São 1.125 vagas de nível médio para o Curso de Formação e Graduação de Sargento, em áreas como combatente, logística, aviação, saúde e música. As inscrições custam R$ 95 e vão até 18 de maio de 2025.
Para a Polícia Federal, são 192 vagas para níveis superior e médio. As inscrições vão até o dia 21 e custam R$ 110 para nível superior e R$ 90 para nível médio. Os salários chegam a R$ 11,9 mil.
Como se inscrever
Para se inscrever no concurso da Escola de Sargentos do Exército, é interessante verificar os detalhes do edital, que estão aqui.
Para a Polícia Federal, são várias áreas com inscrições abertas, em profissões específicas, como médico, contador e psicólogo. O edital está aqui
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Enem dos cursos 2025
E vem mais concurso por aí.
O Ministério da Gestão já confirmou a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado, o CNU 2025.
A ideia é preencher 3.352 vagas de nível médio e superior em 35 órgãos do governo federal, com salários iniciais que variam entre R$ 4 mil e R$ 17 mil.
De acordo com o ministério, os aprovados vão assumir os cargos em 2026.
Hora de se inscrever e estudar!
As inscrições para os concursos do exército e da Polícia Federal já estão na última semana, é preciso correr para dar tempo, os salários chegam a mais de R$ 11 mil. Foto: Agência Brasil
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Jovem com voz idêntica à de Michael Jackson impressiona as redes e conquista brasileiros; assista

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12 horas atrásem
16 de maio de 2025
Quinze anos após a morte, o Rei do Pop continua sendo uma inspiração para milhões de pessoas ao redor do mundo. E dessa vez, um jovem do Equador está roubando a cena nas redes sociais. Ele tem a voz impressionante, idêntica à de Michael Jackson. A semelhança tem deixado os fãs do cantor de boca aberta.
Sebas Alejandro, como é conhecido nas redes, tem chamado atenção principalmente no TikTok, onde já acumula mais de um milhão de seguidores. Cantando sucessos como “Thriller”, “Billie Jean” e “You Are Not Alone”, ele não apenas imita, mas emociona ao trazer à tona a essência da voz de Michael.
Com a mesma suavidade, os mesmos agudos e até os famosos trejeitos vocais do cantor, Sebas tem encantado fãs antigos e conquistado novos admiradores. E é claro que os brasileiros, apaixonados por talentos únicos, não perderam tempo para entrar as redes do jovem e deixar milhares de comentários carinhosos.
Voz impressionante
Ouvir Sebas Alejandro cantar é como voltar no tempo. Quem cresceu ouvindo Michael Jackson sente um arrepio ao escutar o jovem equatoriano interpretando grandes clássicos do rei do pop. Além da afinação, ele tem uma semelhança vocal quase inacreditável com a do astro mundial.
Nos vídeos publicados no TikTok, é possível ver a dedicação e o carinho com que Sebas revive músicas que marcaram gerações, sempre acompanhadas de muitos elogios e comentários emocionados.
Mas não é só do Michael. Sebas também se aventura em covers de outros ícones da música. Um dos destaques foi a versão de “La Isla Bonita”, da Madonna.
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Popularidade no Brasil
O talento de Sebas já vinha chamando atenção, mas foi depois da reação calorosa dos brasileiros que ele realmente começou a bombar nas redes.
Famosos por fazer qualquer coisa viralizar, os brasileiros não só comentaram em peso nos vídeos do jovem, como também começaram a seguí-lo e divulgar o perfil do jovem cantor.
Em agradecimento, Sebas começou a usar a hashtag “#Brasil” em seus posts e a retribuir o carinho com mensagens especiais para os seguidores brasileiros. Isso aumentou ainda mais a popularidade dele por aqui.
Assista e se emocione
O vídeo em que Sebas interpreta “You Are Not Alone” tem emocionado fãs no mundo todo.
Parece tanto a voz do Michael que muitos chegam a se perguntar se é playback. Mas não é! A voz é dele mesmo. E está conquistando cada vez mais corações.
Se você é fã de Michael Jackson ou apenas admira vozes marcantes, vale a pena conferir o talento de Sebas Alejandro. É como ter um pedacinho do Rei do Pop de volta, mesmo que por alguns minutos.
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Idosa brasileira que estudou até o 4º ano é finalista de prêmio nacional; autora de 4 livros

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16 de maio de 2025
Vitor Guerras
16 / 05 / 2025 às 11 : 23
Aos 89 anos, a idosa Maria Toinha, que estudou até o 4º ano, é autora de quatro livros e finalista do Prêmio Sim à Igualdade Racial 2025 – Foto: Coletivo Encantarias
Exemplo de fé, resistência e sabedoria popular. Aos 89 anos, essa idosa brasileira, autora de quatro livros, é finalista do Prêmio Sim à Igualdade Racial 2025. O impressionante é que ela estou só até o 4º ano, tem o ensino fundamental incompleto e, mesmo assim, transformou as memórias em literatura viva.
A cearense Maria Moura dos Santos, mais conhecida como Maria Toinha, tem a ajuda do neto, Marcos Andrade, para escrever obras sobre igualdade racial e racismo religioso. A indicação ao prêmio foi para a categoria de Educação – Inspiração, uma das mais simbólicas da premiação promovida pelo Instituto Identidades do Brasil (ID_BR).
Marcos, que é mestre em Sociologia, transcreveu as falas da vovó Toinha, depois que ela perdeu a memória e conseguiu melhorar. Para garantir fidelidade, ele respeita a voz, o saber e o tempo da idosa. “Ela conta, eu transcrevo, construo, e ela é a autora. A narrativa só existe porque a voz dela encaminhou isso”, contou o neto.
Como tudo começou
A trajetória como autora começou de forma despretensiosa: a pedido do neto, que queria ouvir as histórias da avó para um trabalho escolar.
E, o que era uma conversa de rotina, virou livro.
A indicação por si só já é um marco para a mulher que, por tanto tempo, viveu à margem. “Tô emocionada, porque na idade que eu tô nunca tinha passado por isso. Meu pai nunca deixou a gente sair de casa para trabalhar, mas depois de madura, já tô tomando conta das responsabilidades, saí, pé no mundo, pelejando. Tô satisfeita”, disse em entrevista ao Diário do Nordeste.
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Tinha perdido a memória
O primeiro livro, “A mística dos Encantados”, é um dos mais importantes.
Na época, a idosa havia perdido a memória após uma pancreatite aguda.
O jeito de conseguir retomar a própria vida foi narrando-a para o neto.
“Ela começou a contar e lembrar de quem ela era, quem conhecia, o que tinha vivenciado. Restituiu o sentido dela para esse mundo novo”, explicou Marcos.
Fé e resistência
Maria Toinha é mãe de santo desde os 14 anos, praticante da umbanda.
As coisas não foram fáceis. Ela enfrentou o racismo com muita coragem. Foi discriminada, rejeitada e acusada, mas jamais recuou.
“Quando eu era jovem, eu não tinha amor a ninguém. Não gostava, não tinha pena de ninguém. Depois que a umbanda tomou conta de mim, tudo mudou. Fiquei uma pessoa caridosa, quando via alguém sofrendo ajudava. E ainda sou do mesmo jeito. Aprendi a amar.”
Prêmio é conquista
Mesmo antes do resultado do prêmio, Maria já se sente vitoriosa. E é!
Ser finalista da premiação é o reconhecimento de uma vida que, durante muito tempo, foi invisibilizada.
Ela concorre com outras lideranças inspiradoras, como a cacica Maria Valdelice, do povo Tupinambá da Bahia.
A cerimônia, terá transmissão local pela TV Globo, vai ao ar no dia 25 de maio, após o Fantástico.

Marcos, neto de Maria, é responsável por transcrever as memórias da idosa. – Foto: Arquivo pessoal
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