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“O que aprendemos com a venda da Alstom em 2014? »
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EUHá quase dez anos, o Estado autorizou a venda do ramo energético da Alstom, um gigante industrial francês, à americana General Electric. Com a venda da filial de saúde do consumidor da Sanofi para a americana CD&Ra história nos oferece a oportunidade de nos perguntarmos: o que aprendemos?
Que o investidor estrangeiro busque, logicamente, o interesse dos seus acionistas. Que, como resultado, os seus compromissos em matéria de emprego não sejam cumpridos, levando o bom senso a uma empresa global a preferir localizar a produção em países de baixo custo: no caso da General Electric, havíamos assim prometido 1.000 criação de empregosquando os sindicatos registaram 3.000 cortes após cinco anos.
Aprendemos que os subcontratados estão sob mais pressão do que antes da venda. Que estas recompras abram a porta a jogos de optimização fiscal, abusando “preços de transferência” e“integração fiscal” em que a França é a perdedora. Que os compromissos assumidos para respeitar o interesse nacional são difíceis de implementar: mesmo A EDF teve que cumprir as novas condições dos seus contratos de manutençãomas “garantida”… Finalmente, nove anos depois, a França teve de resignar-se a comprar de volta as turbinas Arabelle vendidas – mas a um preço elevado e permanecendo sob controlo parcial da administração americana para as exportações.
Em dez anos, o mundo mudou e supõe-se que a ingenuidade não existe mais. A lei do Pacto reescreveu a nossa lei com base nas disfunções reveladas pela comissão de inquérito criada na sequência do caso Alstom. A França pode agora, no âmbito de um procedimento de autorização previsto na lei, impor a um investidor qualquer medida que considere necessária para preservar o interesse nacional, até ao ponto de operar uma dissociação total entre a função de accionista e a de gestão da empresa, como os Estados Unidos vêm praticando há anos.
Um anúncio apressado
A Europa, acima de tudo, fez a sua revolução. Onde (ex-primeiro-ministro) Dominique de Villepin, no caso Gemplus (fabricante francês de cartões inteligentes então cobiçado por um fundo americano), e (o ex-Ministro da Economia) Arnaud Montebourg, no caso Alstom, foram forçados a brigar com Bruxelas para terem o direito de escrutínio, a Comissão Europeia adoptou, desde 2019, um regulamento pelo qual ela própria impõe uma “filtragem” investimentos estrangeiros e incentiva os estados membros a fazerem o mesmo, com uma lista de vinte e um setores estratégicos. Ela já está se preparando para fortalecê-lo.
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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