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O que sabemos sobre o novo míssil balístico da Rússia, o Oreshnik? | Notícias da guerra Rússia-Ucrânia

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O presidente Vladimir Putin confirmou que a Rússia testou um míssil hipersônico de alcance intermediário em um ataque à cidade ucraniana de Dnipro, Ucrânia.

O Kremlin disse que o ataque foi uma resposta ao recente uso pela Ucrânia de mísseis fornecidos pelos EUA e pelo Reino Unido para atingir o território russo.

Joe Biden, o presidente cessante dos EUA, e a sua administração só recentemente deram luz verde para a Ucrânia lançar ataques de longo alcance contra a Rússia, uma medida que aumentou as tensões.

O Pentágono disse que os EUA foram notificados do lançamento através de canais de redução de risco nuclear.

Aqui está o que você precisa saber:

O que é o Oreshnik, o novo míssil balístico da Rússia?

O novo míssil balístico de alcance intermédio, Oreshnik, que significa aveleira em russo, é uma arma com capacidade nuclear que não foi anteriormente mencionada publicamente.

O Pentágono disse que é baseado no míssil balístico intercontinental (ICBM) “RS-26 Rubezh”.

Os mísseis hipersônicos viajam a velocidades de pelo menos Mach 5 – cinco vezes a velocidade do som – e podem manobrar em pleno voo, tornando-os mais difíceis de rastrear e interceptar.

O míssil pode ter de três a seis ogivas, escreveu o especialista militar Viktor Baranets no tablóide Komsomolskaya Pravda.

Igor Korotchenko, editor do jornal de Defesa Nacional, com sede em Moscou, disse à agência de notícias estatal TASS que, com base em imagens de vídeo do ataque, Oreshnik possui múltiplas ogivas guiadas de forma independente.

Por que a Rússia usou este míssil agora?

A Rússia está em modo de retaliação.

O lançamento ocorreu depois que a Ucrânia disparou Mísseis fornecidos pelos EUA e Reino Unido pela primeira vez em território russo, aumentando as tensões no conflito que já dura quase três anos.

Isto seguiu-se à inversão de uma proibir em Kiev, que tinha sido colocada por Washington, sobre a utilização de Sistemas de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS) de alta precisão para atingir alvos na Rússia.

Moscou diz que seis mísseis ATACMS fabricados nos EUA foram lançados contra a Rússia na terça-feira, enquanto mísseis de cruzeiro britânicos Storm Shadow e HIMARS fabricados nos EUA foram disparados contra o país na quinta-feira.

Moscovo diz que isto faz com que os países ocidentais que autorizam a Ucrânia a usar os seus mísseis para atingir a Rússia sejam participantes directos no conflito.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na sexta-feira que Moscou “não tinha dúvidas” de que Washington entendeu que o ataque ao Dnipro era um aviso.

“A principal mensagem é que as decisões e ações imprudentes dos países ocidentais, que produzem mísseis, os fornecem à Ucrânia e, posteriormente, participam na realização de ataques em território russo, não podem permanecer sem uma reação do lado russo”, disse Peskov.

O que Putin disse sobre os ataques?

Numa aparição televisiva não programada na quinta-feira, Putin disse que o ataque à cidade de Dnipro testou em condições de combate “um dos mais recentes sistemas russos de mísseis de médio alcance”.

Putin disse que foi implantado “numa configuração hipersônica não nuclear” e disse que o “teste” foi bem-sucedido e atingiu seu alvo.

Putin disse que as defesas aéreas não podem interceptar o Oreshnik.

“Os modernos sistemas de defesa aérea… não podem interceptar tais mísseis. Isso é impossível”, disse Putin.

“Até hoje, não há meios de neutralizar tal arma”, gabou-se o presidente.

Putin também afirmou que a Rússia “abordará a questão da implantação adicional de mísseis intermediários e de curto alcance com base nas ações dos Estados Unidos e dos seus satélites”.

O que a Ucrânia disse sobre a greve?

Kiev afirmou que a Rússia usou um míssil balístico intercontinental (ICBM) juntamente com uma barragem de outros mísseis no Dnipro.

As autoridades locais disseram que o ataque atingiu uma instalação de infraestrutura e feriu dois civis.

O presidente Volodymyr Zelenskyy alertou para uma “escalada clara”.

Um míssil balístico intercontinental (ICBM) tem um alcance de 1.000 a 5.500 km (621 a 3.418 milhas), um nível abaixo de um míssil balístico de alcance intermediário.

A Diretoria Principal de Inteligência da Ucrânia disse que foi disparado do 4º Campo de Testes de Mísseis, Kapustin Yar, na região russa de Astrakhan, e voou 15 minutos antes de atingir o Dnipro.

O míssil tinha seis ogivas, cada uma carregando seis submunições. A velocidade máxima que o míssil atingiu foi de 11 Mach.

O que acontece a seguir?

A OTAN realizará uma reunião de emergência com a Ucrânia na sede da aliança em Bruxelas na terça-feira para discutir o uso do míssil por Moscou, disse uma fonte da OTAN na sexta-feira.

A aliança militar ocidental confirmou que o Conselho da NATO na Ucrânia, que agrupa os embaixadores da NATO dos aliados e os seus homólogos ucranianos, se reunirá a pedido de Kiev, mas não deu quaisquer detalhes sobre o tema das discussões.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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