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OCA Virtual completa dois anos com mais de 110 mil atendimentos e se consolida como referência em inclusão e acessibilidade digital no Acre
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Ludymila Maia
Considerada um dos grandes avanços no processo de transformação digital do serviço público acreano, a OCA Virtual se consolidou como ferramenta essencial para garantir cidadania, acessibilidade e comodidade à população. Na última quinta-feira, 3, a plataforma completou dois anos de funcionamento, somando mais de 110 mil atendimentos realizados.
Implantada pela Organização em Centros de Atendimento (OCA), a OCA Virtual foi criada com o propósito de facilitar o acesso do cidadão aos serviços públicos do Estado do Acre por meio da internet, tornando-se um verdadeiro exemplo de inovação, eficiência e inclusão no atendimento ao público.
Disponível por meio do Portal de Serviços do governo do Estado, a plataforma OCA Virtual funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30, com atendimento por videochamada, chat call center e redes sociais, garantindo acessibilidade e comodidade a quem precisa resolver demandas sem sair de casa. Em média, são realizados quatro mil atendimentos por mês, com cerca de 207 diários, alcançando usuários em todos os municípios do estado e até fora do país.

Além da praticidade, a OCA Virtual se destaca por oferecer atendimento em Língua Brasileira de Sinais (Libras), garantindo que a comunidade surda também possa acessar os serviços públicos com autonomia. A equipe da plataforma passou por formações específicas, reafirmando o papel da OCA como espaço de acolhimento e diversidade.
Para a diretora da unidade, Fran Brito, o sucesso obtido representa um novo momento para a administração pública estadual. “A OCA Virtual nasce de uma necessidade de facilitar o acesso do cidadão às informações e serviços oferecidos de forma mais prática e tecnológica. Hoje, é uma realidade consolidada: temos uma equipe qualificada, serviços com linguagem acessível e atendimento em Libras, o que reforça o nosso compromisso com a inclusão e a cidadania digital”, afirma.

A supervisora da OCA Virtual, Babi Rodrigues, reforça que o trabalho vai muito além da tela. “A gente trabalha com empatia e escuta ativa. Cada atendimento é uma oportunidade de orientar, acolher e garantir o direito do cidadão. Nesses dois anos, aprendemos muito, crescemos junto com a população”, diz.
O reconhecimento do público pode ser percebido nos depoimentos de quem utiliza o serviço. Atualmente morando em Londres, o acreano Leandro Silva conta que precisou emitir a 2ª via do CPF e conseguiu atendimento completo pela OCA Virtual, mesmo a milhares de quilômetros de casa.
“Eu não imaginava que teria esse tipo de suporte morando fora do Brasil. Entrei no site, acessei a OCA Virtual e fui atendido por chat com muita atenção e respeito. Resolveram minha demanda rapidamente. Foi como se eu estivesse sendo atendido presencialmente em Rio Branco”, relatou.

A OCA Virtual oferece mais de 140 serviços, como agendamentos, orientações ao consumidor, emissão de documentos, informações sobre carteira de trabalho digital e seguro-desemprego, entre outros, de forma segura e com o mesmo padrão de excelência que já é marca registrada da OCA.
Para acessar a plataforma, basta entrar no link https://oca.virtual.ac.gov.br/. O futuro do serviço público já começou e ele é digital, humanizado e para todos.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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