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Oposição tenta ligar Collor a Lula; governistas ap…

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Oposição tenta ligar Collor a Lula; governistas ap...

Pedro Jordão

Parlamentares da oposição ao governo Lula tentam relacionar a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRD) ao Partido dos Trabalhadores (PT) nas redes sociais nesta sexta-feira, 25.

Políticos como o senador Sergio Moro (União-PR) e a mulher dele, a deputada Rosangela Moro (Podemos-SP), lembraram que os motivos da prisão de Collor foram descobertos pela Operação Lava-Jato. “Prisão de Collor pela corrupção na BR Distribuidora durante os governos do PT. Fatos descobertos na Lava-Jato. Quem será que entregou a BR Distribuidora para o Collor?”, escreveu ele.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) também lembrou a Lava-Jato e fez menção a outras pessoas condenadas na operação, sem citar diretamente o caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve o julgamento e a condenação anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao considerar a imparcialidade do então juiz Moro. “Eu lembro de outros que foram condenados na Lava-Jato. Moraes vai mandar prender também? Só perguntando”, escreveu o deputado no X.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), compartilhou a publicação de outra pessoa que escreveu “A fraude do INSS já foi para o saco! O ministro é o craque, e o Collor é a bola”.

Fernando Collor de Mello foi preso na noite da quinta-feira, 25, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e por condenação de 2023 na suprema corte por corrupção BR Distribuidora. Os magistrados entenderam que o ex-presidente recebeu 20 milhões de reais para viabilizar irregularmente contratos da estatal com a UTC Engenharia.

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Apesar da condenação ter relação com investigações da Operação Lava-Jato, o caso se diferencia da condenação de Lula porque o julgamento do petista tinha relação com a Odebrecht, não com a UTC Engenharia. Além disso, Collor foi julgado diretamente no STF, não na vara de Curitiba, porque tinha foro privilegiado por ser senador da República.

Governistas

Alguns políticos da base do governo Lula também usaram as redes sociais para falar sobre a prisão de Collor. Eles não relacionaram o caso ao PT, mas celebraram a decisão judicial. A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) lembrou do caso do confisco de poupanças ocorrido durante o governo Collor. “Collor, que nunca foi preso por destruir vidas e famílias quando confiscou a poupança de milhões de brasileiros após se eleger presidente com um discurso ‘anticorrupção’, agora pagará pelos crimes que cometeu na BR Distribuidora”.

O também deputado paulista do PSOL Ivan Valente disse que a prisão de Collor é tardia e que ele vai “começar a pagar pelos muitos crimes e desvios de conduta” que teve. O deputado André Janones (Avante-MG) disse que foram mais de 30 anos de espera pela prisão e que “finalmente a Justiça foi feita”. Ele publicou uma foto em que Collor aparece ao lado de Bolsonaro e escreveu que o ex-presidente “é o próximo”.

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Collor é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, tendo sido um dos maiores cabos eleitorais dele durante as eleições de 2018. Nas redes sociais, o nome de Collor está entre os assuntos mais falados desta sexta. Entre os tópicos destacados pelos internautas está a relação dele com Bolsonaro, inclusive com fotos que mostram a proximidade política deles.

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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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