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Osasco: GCM atirador tinha ‘ataques’, dizem colegas – 07/01/2025 – Cotidiano

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Osasco: GCM atirador tinha 'ataques', dizem colegas - 07/01/2025 - Cotidiano

Isabella Menon, Bruno Lucca

O guarda-civil municipal Henrique Marival de Sousa, 46, que matou o secretário-adjunto de segurança de Osasco Adilson Custódio Moreira, 53, é lembrado como uma pessoa tranquila por antigos conhecidos, mas colegas de trabalho dizem que ele, por vezes, tinha “ataques”.

Ele, que viveu na região de Carapicuíba, também região metropolitana de São Paulo, é descrito como um bom vizinho e deixou aqueles que conviveram com ele perplexos e assustados. Após o assassinato, ele se entregou na noite de segunda (6), passou por audiência de custódia nesta terça e teve a prisão preventiva (sem prazo) decreta pela Justiça.

Uma cabeleireira, que trabalha na rua em que ele morou, diz que o conhece há mais de 20 anos e o descreve como um homem “aparentemente tranquilo”.

Ela pediu para não ser identificada e relatou à Folha que ficou chocada quando soube do crime e acredita que ele deve ter “se transformado” ao longo dos anos, pois o crime não condiz com a pessoa que ela conhece há tantos anos.

Outra vizinha, que também conheceu o guarda, afirma que era uma pessoa sobre quem ela não tinha nada de ruim para dizer. A mulher, que preferiu também manter o anonimato, disse que ele era um trabalhador honesto, casado e que tem filhas.

Estarrecida após o episódio de violência, ela diz que o filho considerava o guarda um irmão mais velho e que não sabe o que pode ter acontecido para que ele agisse de forma tão violenta.

Também considera que, além de acabar com a vida de outra pessoa, o funcionário acabou com a vida dele e de sua família.

Guardas que trabalhavam com Merival Sousa também o descrevem como uma pessoa tranquila, bem-humorada, mas admitem que ele por vezes Henrique tinha “uns ataques”.

Na manhã desta terça (7), no velório do secretário, afirmaram que o colega queria crescer na carreira e pensou que conseguiria isso apoiado ao prefeito Gerson Pessoas (Podemos).

De acordo com o boletim de ocorrência do caso, o guarda já tinha puxado uma arma para um inspetor, segundo relatou à polícia Erivan Gomes, comandante da corporação.

Ainda no depoimento, o comandante afirmou que após os tiros tentou falar com Sousa, que estava trancado na sala com o secretário-adjunto.

Ele perguntou como Moreira estava e ouviu como resposta: “Você já sabe, você já sabe. Esse cara é sujo”.

Ainda se acordo com o relato inicial do comandante, na sequência, Sousa complementou: “Aqui dentro, só tem eu, o Moreira e o demônio”.

Segundo a prefeitura de Osasco, Henrique estava na GCM desde 2015, era guarda-civil de primeira classe e não “há registro de casos anteriores de violência” por parte dele. Também afirmam que o assassinato se trata de “um comportamento isolado”.

“Hoje, os GCMs já são acompanhados pela Corregedoria e, em caso de conduta inadequada, respondem pelos seus atos”, diz a prefeitura.

A gestão municipal alega ainda que nunca viveu e nunca esperava viver uma situação como essa. “Estamos revendo as questões de segurança, para que fatos como esse não se repitam”, diz em nota.

A reportagem questionou quais procedimentos estão sendo revistas, porém a prefeitura não respondeu sobre isso até a publicação desta reportagem.





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Bolsonaro: ‘Posso fugir agora, qualquer um pode’ – 20/01/2025 – Poder

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Bolsonaro: 'Posso fugir agora, qualquer um pode' - 20/01/2025 - Poder

Lucas Leite

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), por ter barrado a sua participação na posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ocorre nesta segunda-feira (20). A declaração foi dada ao canal AuriVerde Brasil no YouTube.

“Um juiz que é o dono de tudo aqui no Brasil. É o dono da sua liberdade. Ele abre inquérito, ele te ouve, ouve o delator. Ele é o promotor, ele é o julgador, ele encaminha o seu juiz para fazer paz de audiência de custódia, tudo ele! Tira teu passaporte. Ele pode fugir. Eu posso fugir agora. Qualquer um pode fugir”, afirmou Bolsonaro.

Na última quinta-feira (16), Moraes negou o pedido do ex-presidente para viajar aos Estados Unidos. Na decisão, o ministro do STF mencionou a existência de risco de fuga do ex-mandatário, indiciado em casos como o da trama golpista de 2022.

Bolsonaro reafirmou nesta segunda que havia sido formalmente convidado para o evento em Washington.

Moraes disse na semana passada que não foram apresentados documentos que comprovassem a veracidade do convite feito por Trump para participar da cerimônia de posse na capital americana.

“Eu fui convidado. Toda a imprensa do mundo todo divulgou isso aí. Como a imprensa do mundo todo está divulgando que eu fui proibido de ir para lá por causa de uma decisão de um juiz”, afirmou Bolsonaro.

O magistrado, na semana passada, também justificou sua decisão com base no histórico de declarações públicas de Bolsonaro em favor da fuga de condenados.

Na entrevista, Bolsonaro questionou os motivos de sua inelegibilidade eleitoral e afirmou que, caso não seja candidato nas eleições de 2026, isso será um indicativo de que “não há democracia” no Brasil.

“Já tá difícil falar em democracia hoje em dia, né? Mas eleições, sem oposição, não é democracia. Deixa o povo decidir. Isso não é democracia? Alguns falam, ‘quem seria o seu reserva para 2026 se você não vier?’ Se eu não vier, é sinal que não tem democracia”, afirmou.

No último sábado (18), o ex-presidente afirmou que espera contar com o apoio de Donald Trump para reverter sua inelegibilidade. “Com toda certeza, se ele [Trump] me convidou, ele tem a certeza que pode colaborar com a democracia do Brasil afastando inelegibilidades políticas, como essas duas minhas que eu tive.”

No entanto, Bolsonaro não explicou de que forma essa situação poderia ser feita. “Só a presença dele, o que ele quer, só ações. Não vai admitir certas pessoas pelo mundo perseguindo opositores, o que chama de lawfare, que ele sofreu lá. Grande semelhança entre ele e eu. Também sofreu atentado.”

Durante a participação no canal no YouTube nesta segunda-feira, o ex-presidente afirmou que se emocionou ao se despedir da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no aeroporto de Brasília, no fim de semana, e expressou o desejo de estar com a esposa nos Estados Unidos.

“Logicamente queria estar do lado dela. Por isso a gente chora, né? Por que não chorar? Ou eu sou uma máquina? Eu tenho as minhas fraquezas. Eu queria estar com ela. Infelizmente não pude estar presente, mas ela foi para lá”, afirmou.





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Com o regresso de Donald Trump, Marrocos espera acelerar as suas conquistas diplomáticas no Sahara Ocidental

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Com o regresso de Donald Trump, Marrocos espera acelerar as suas conquistas diplomáticas no Sahara Ocidental

Donald Trump, a primeira-dama Melania, o rei de Marrocos Mohammed VI e seu filho, o príncipe herdeiro Moulay Hassan, durante uma cerimônia no Arco do Triunfo em Paris, em 11 de novembro de 2018, como parte das comemorações do 100º aniversário do armistício de novembro 11, 1918.

Frio e cinzento na maioria das capitais da Europa Ocidental, sol quente e radiante em Rabat. Segunda-feira, 20 de janeiro, Donald Trump assume oficialmente as rédeas do poder nos Estados Unidos e, em Marrocoso tempo está bom. A imprensa marroquina e os comentadores da relação bilateral não fogem ao seu prazer. Ao retornar à Casa Branca, em 47e O presidente americano goza de simpatia ilimitada no reino, onde o seu golpe diplomático de 10 de dezembro de 2020 permaneceu na mente de todos.

“Hoje, assinei uma proclamação reconhecendo a soberania de Marrocos sobre o Sahara Ocidental”anunciou na rede social Um golpe de Trafalgar para os separatistas da Frente Polisário, apoiados pela Argélia.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes O Embaixador Francês em Marrocos visita o Sahara Ocidental pela primeira vez

Mas a decisão de Donald Trump ocorreu nos últimos dias do seu primeiro mandato. Sem o desmentir, a administração Joe Biden absteve-se de acrescentar o toque final: a criação de um consulado americano no Sahara Ocidental. Não foi inaugurado, mas todos em Marrocos querem acreditar que Donald Trump trabalhará para que seja inaugurado. O acto, a ser confirmado, seria altamente simbólico, enquanto Rabat faz de qualquer representação estrangeira no Sahara Ocidental um sinal de um passo em frente na resolução, a seu favor, da disputa saharaui.

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Inauguração de Trump: Zuckerberg, Bezos e Musk sentados em frente às escolhas do gabinete | Administração Trump

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Inauguração de Trump: Zuckerberg, Bezos e Musk sentados em frente às escolhas do gabinete | Administração Trump

Edward Helmore

A encenação da tomada de posse de Donald Trump, que colocou titãs bilionários globais da tecnologia à frente dos seus próprios gabinetes, foi alvo de ataque imediato dos críticos de Trump como sinal da oligarquia e da poderosa influência que exercem.

Durante a cerimônia na rotunda do Capitólio, líderes de tecnologia, incluindo o CEO da Meta, Mark Zuckerberg; CEO da Apple, Tim Cook; CEO do Google, Sundar Pichai; o fundador da Amazon, Jeff Bezos; e o CEO da Tesla, Elon Musk, reuniram-se para simbolizar a relação cada vez mais estreita entre a indústria tecnológica e o novo presidente americano.

Os líderes da indústria deveriam originalmente sentar-se no estrado – uma posição de honra onde os membros da família de Trump, ex-presidentes e outros convidados de alto nível quando a cerimônia ainda estava programada para ser realizada do lado de fora.

Mas com o tempo frio em Washington na segunda-feira, a inauguração foi transferida para dentro do Capitólio, alterando a disposição dos assentos existentes e promovendo os líderes tecnológicos a cargos próximos aos membros da família Trump e à frente dos nomeados para o gabinete.

“Os bilionários da Big Tech têm um lugar na primeira fila na posse de Trump”, postou o A senadora de Massachussetts, Elisabeth Warren, em X. “Eles têm assentos ainda melhores do que as escolhas de gabinete de Trump. Isso diz tudo.

Esperava-se que o presidente-executivo da TikTok, Shou Zi Chew, participasse, assim como Sam Altman da OpenAI e Dara Khosrowshahi da Uber. O prefeito de Nova York, Eric Adams, o podcaster Joe Rogan e Rupert Murdoch, presidente emérito da Fox Corporation e CEO da News Corp também compareceram – assim como o presidente argentino Javier Milei – mas em posições menos proeminentes.

Entre os líderes tecnológicos estava a noiva de Bezos, Lauren Sanchez. O comentarista de mídia democrata Ron Filipkowski observado: “Nenhum cônjuge de congressista foi permitido na Rotunda para a cerimônia de hoje. Regras diferentes para os oligarcas.”

Em comentários no fim de semana, Steve Bannon, ex-estrategista-chefe de Trump na Casa Branca, descreveu os titãs da tecnologia reunidos na posse de segunda-feira como “suplicantes” a Donald Trump fazendo “uma rendição oficial”, semelhante a a rendição japonesa às forças aliadas no convés do USS Missouri em setembro de 1945.

Os comentários foram feitos no momento em que o ex-presidente Biden alertava que “uma oligarquia de extrema riqueza, poder e influência está se formando na América, que literalmente ameaça toda a nossa democracia” e da “perigosa concentração de poder nas mãos de algumas pessoas ultra-ricas”. .

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