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Oscar: Academia se entusiasma com engajamento nas redes – 01/03/2025 – Cinema e Séries
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Vitor Moreno
São Paulo
O frenesi que tomou conta das redes sociais com a participação de “Ainda Estou Aqui” no Oscar não passou despercebido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que promove a premiação da qual o filme brasileiro pode sair com até três estatuetas neste domingo (2). É o que diz Meredith Shea, diretora de membros, impacto e indústria da entidade, quando perguntada pelo F5 se o entusiasmo dos brasileiros na internet pode ajudar (ou mesmo atrapalhar) as chances do longa.
“Embora não possamos discutir nomeações específicas, eu definitivamente posso compartilhar que estamos vendo um aumento no engajamento do público em nossas plataformas de mídias sociais”, comenta ela em bate-papo com alguns veículos estrangeiros. “Estamos entusiasmados em ver o mundo interagindo conosco nas redes.”
Segundo ela, a Academia vê com bons olhos que os fãs participem e discutam sobre as indicções e também sobre os vencedores. Ela acha que isso permite que muitos deles descubram outros assuntos de interesse dentro do universo cinematográfico, bem como outras ações da entidade em diversas áreas.
Para incentivar que isso ocorra ainda mais, Shea diz que a cerimônia deste ano, comandada pelo humorista e apresentador Conan O’Brien, terá elementos interativos. “Isso permite que os fãs participem de discussões sobre o que está acontecendo em tempo real”, comenta, sem especificar quais serão as novidades.
A relevância do público estrangeiro para a premiação tem cada vez mais relevância para a Academia, que, de certa forma, vem globalizando também seus indicados. Exemplo disso são as múltiplas indicações a “Ainda Estou Aqui” e a outros longas, como o francês “Emilia Pérez”.
Shea defende que não é apenas o crescimento do número de votantes internacionais que possibilitou isso. Segundo ela, há um esforço ativo por parte da entidade para tornar a premiação menos focada na produção de Hollywood. “Acho que é uma combinação de muitos fatores”, comenta.
“Como organização, mudamos nossa comunicação com os membros, informando-os de que os filmes são elegíveis em todas as categorias”, acrescenta. “Estamos indo a festivais de cinema e a diferentes conferências para compartilhar nosso processo de premiação para que as pessoas saibam que não há barreira de entrada, não custa dinheiro enviar seu filme para consideração do Oscar, seja um curta ou um longa. Qualquer um pode enviar desde que atenda aos nossos requisitos de elegibilidade.”
Ela diz que os membros também estão sendo incentivados a ampliar os próprios repertórios e que demorou muito para que alguns deles percebessem que existe espaço para interseção entre categorias que antes pareciam distantes. É o caso de “Flow“, que neste ano concorre a melhor animação e a melhor filme internacional.
“Temos 23 categorias que estão abertas a todos os tipos de filme”, afirma. “Demorou para chegar a esse ponto e você só precisa comunicar e deixar as pessoas saberem que é possível.”
“Muitas de nossas categorias mais artesanais são vitais para que, com seus olhos e ouvidos, os membros nos digam que tal filme pertence não apenas a uma categoria. Também podemos reconhecê-lo aqui na minha área de especialização”, exemplifica. “É aí que acho que estamos notando a grande mudança.”
Atualmente, a Academia tem quase 11 mil membros, dos quais 30% moram fora dos Estados Unidos. No ano passado, dos 500 novos integrantes da entidade, a maioria (56%) eram de outros países. “É vital para nós saber onde nossos membros estão no mundo”, diz Shea. “Nosso foco a cada ano é sempre em torno de celebrar a excelência na realização de filmes.”
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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