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Parque da Maternidade completa 18 anos em Rio Branco, mas está abandonado por falta de manutenção

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Ao longo dos seis quilômetros de extensão do Parque da Maternidade o que se vê são imagens de descaso com o patrimônio público.

Sem manutenção, praticamente tudo se deteriorou e o que já foi um dos principais cartões postais e pontos de lazer de Rio Branco está com muito mato, lixo acumulado, equipamentos quebrados, quadras de esporte e playground sem condições nenhuma de uso.

O Parque da Maternidade foi inaugurado no dia 28 de setembro de 2002, na gestão do então governador Jorge Viana (PT). São mais de 300 metros quadrados de extensão às margens do Igarapé da Maternidade, que corta a parte central da cidade.

No local onde funcionava a Casa Povos da Floresta, um dos espaços de memória mais bonito do parque, hoje está completamente depredado e tomado por lixo. Assim como alguns restaurantes que também fecharam as portas, antes mesmo das medidas restritivas impostas pela Covid-19. A Concha Acústica, palco de diversas atividades culturais e esportivas, está em obras desde 2019.

A dona de casa Leonísia França mora na região do parque desde que nasceu e conta que se sente muito triste em ver a situação. “Na realidade, a gente se entristece porque nossa cidade poderia estar muito melhor. Está muito perigoso, tudo escuro, tudo abandonado.”

A prefeitura de Rio Branco realizou em 2019 uma parceria com a Energisa para a substituição da iluminação antiga do parque por lâmpadas de led, mas não durou muito e a fiação em muitos pontos foi novamente furtada.

“A gente fica insegura em morar aqui, porque de noite é completamente apagado e é muito difícil passar uma viatura por aqui. É lamentável, porque antigamente tinha até área de lazer para as crianças e agora não tem mais. O parquinho não existe mais, está tudo abandonado de verdade, até a ponte, acho que vieram uma vez fazer manutenção, mas já está tudo caindo. Onde ficavam os peixinhos, se olhar está só o lodo”, reclamou a cabeleireira Assíria Nogueira.

O instrutor de informática, Felipe Souza que usa o local para atividades físicas como andar de bicicleta também falou sobre a situação do parque.

“Antigamente o parque era realmente um cartão postal da nossa cidade, muito bonito. Mas, aos poucos, a gestão foi abandonando e está o que é hoje, coberto por deterioração, as pistas destruídas, área de ciclismo está horrível para pedalar, barracas destruídas e o governo não dá nenhum apoio para isso. Fica só passando a roçagem para capinar, mas nada mais do que isso. Está realmente horrível o parque”, desabafou.

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações — Universidade Federal do Acre

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O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac e o programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, realizaram a abertura oficial do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações. O evento começou nesta terça-feira, 24, e termina nesta sexta-feira, 25, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.

Para a reitora Guida Aquino, o simpósio é estratégico para fortalecer a rede acadêmica voltada à segurança das fronteiras. Ela ressaltou ainda a importância da criação da Rede de Universidades de Fronteiras (Unifronteiras) e a necessidade de políticas específicas, como o adicional de fronteira, para a fixação de pesquisadores. “Essa é uma das pautas que estamos abraçando fortemente. Precisamos desburocratizar relações para garantir maior interação dos nossos pesquisadores com os países vizinhos, especialmente Bolívia e Peru.”

A coordenadora do MGeo, Maria de Jesus Morais, enfatizou a relevância acadêmica e científica do evento. “Estamos inseridos em um projeto que envolve toda a faixa de fronteira brasileira, do Amapá ao Rio Grande do Sul. Para nós, do Acre, essa discussão é essencial, considerando nossa localização estratégica como corredor de imigração internacional.” Ela informou que mais de 300 pessoas estão inscritas, entre participação presencial e transmissão online, com debates que abrangem desde mudanças climáticas até segurança e migrações.

O secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Washington Triani, reforçou a necessidade da integração entre instituições e governos locais para enfrentar desafios nas fronteiras. “Não se resolve questões de fronteira apenas com um ou dois entes. Precisamos ouvir as pessoas diretamente envolvidas nas regiões de fronteira e trabalhar integradamente. A educação leva conhecimento e prosperidade e é fundamental nesse processo.”

Também participaram da solenidade a vice-governadora do Acre, Mailza Assis; o procurador-geral de Justiça do Acre, Danilo Lovisaro; o delegado regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Lauro da Veiga Santos; além dos professores Gustavo da Frota Simões e Tássio Franchi, do PPGCM.

Projeto de pesquisa

O evento ocorre no âmbito do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”, cujo coordenador-geral é o professor Gustavo da Frota Simões, do PPGCM.

O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.

O objetivo principal do projeto é analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.

 



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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

A Ufac e o Núcleo de Telessaúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) realizaram o lançamento do curso de educação a distância (EaD) Cuidado Integral à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Atenção Primária à Saúde, que é gratuito, online e autoinstrucional, com carga horária de 60 horas. O evento ocorreu nessa terça-feira, 18, no anfiteatro Garibaldi Brasil.

A programação contou com apresentação cultural, palestra e mesa-redonda com o tema “O Que o Mundo Não Vê”, reunindo profissionais da saúde, estudantes, educadores e familiares. O objetivo foi ampliar o debate sobre o acolhimento e o cuidado humanizado a pessoas com TEA. 

“A proposta é capacitar, de forma acessível, com uma linguagem simples, quem está na ponta do atendimento. Quando conseguimos reconhecer os sinais do TEA cedo, garantimos um caminho mais ágil para o diagnóstico e as intervenções terapêuticas”, destacou a coordenadora do Núcleo de EaD do Telessaúde do Acre, Patrícia Satrapa.

(Kenno Vinícius, estagiário Ascom/Ufac)

 



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Vigilância Sanitária de Rio Branco realiza inspeção no RU da Ufac — Universidade Federal do Acre

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O Departamento de Vigilância Sanitária do município de Rio Branco realizou, no sábado, 14, inspeção no Restaurante Universitário (RU) da Ufac, campus-sede. Durante a vistoria, a equipe técnica verificou que o ambiente segue as boas práticas de manipulação de alimentos e os procedimentos adequados de higiene e proteção dos manipuladores.

Segundo o relatório da inspeção, assinado pelo fiscal da Vigilância Sanitária, Félix Araújo da Silva, e pelo responsável técnico do restaurante, Rafael Lima de Oliveira, “não foram observadas no momento da visita inconformidades quaisquer”.

 



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