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Partido no poder do Japão provavelmente perderá maioria parlamentar em eleições antecipadas | Notícias Eleitorais
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Embora os eleitores ponderem os escândalos de financiamento do partido no poder e a estagnação da economia, também estão cépticos quanto à capacidade e experiência da oposição.
O Japão está a votar nas eleições mais apertadas dos últimos anos, com o novo primeiro-ministro Shigeru Ishiba e o seu Partido Liberal Democrata (LDP) a enfrentarem potencialmente o seu pior resultado desde 2009 devido a um escândalo de financiamento e à inflação.
O PLD e o seu parceiro de longa data, Komeito, provavelmente perderão a sua confortável maioria na câmara baixa do parlamento em Eleições de domingosugerem as pesquisas de opinião.
Um recorde de 314 mulheres, entre um total de 1.344 candidatos, concorrem a cargos públicos. As urnas encerram às 20h (11h GMT), com os primeiros resultados esperados dentro de algumas horas.
Ishiba, 67, assumiu o cargo em 1º de outubro, substituindo seu antecessor Fumio Kishida, que renunciou após protestos contra as práticas de caixa dois entre os legisladores do LDP. Ishiba anunciou imediatamente uma eleição antecipada na esperança de conseguir mais apoio.
Mas o PDL enfrenta potencialmente o seu pior resultado desde 2009 – possivelmente levando o Japão à incerteza política, embora a mudança de governo tenha sido inesperada.
Ishiba estabeleceu a meta de manter 233 assentos para a coalizão governante entre o LDP e seu parceiro júnior, apoiado pelos budistas, Komeito, uma maioria na câmara baixa de 465 membros, o mais poderoso do parlamento de duas câmaras do Japão.
Nos seus últimos discursos de campanha no sábado, Ishiba pediu desculpa pela má gestão dos fundos do seu partido e prometeu “reiniciar como um partido igual, justo, humilde e honesto”. Ele disse que apenas a coligação governante do LDP pode governar o Japão com a sua experiência e políticas confiáveis.
Mas os eleitores da quarta maior economia do mundo ficaram irritados com o aumento dos preços e com as consequências de um escândalo de fundo secreto partidário que ajudou a afundar o anterior primeiro-ministro, Fumio Kishida.
“Tomei minha decisão, em primeiro lugar, observando suas políticas econômicas e medidas para aliviar a inflação”, disse à AFP o eleitor de Tóquio, Yoshihiro Uchida, 48 anos, no domingo. “Votei em pessoas que provavelmente tornarão nossas vidas melhores.”

Entretanto, espera-se que o maior partido da oposição do Japão, o Partido Democrático Constitucional do Japão (CDP), obtenha ganhos significativos. O seu líder centrista, o ex-primeiro-ministro Yoshihiko Noda, disse que as eleições de domingo são uma rara oportunidade para uma mudança de governo.
A mídia local especulou que Ishiba poderia até renunciar imediatamente para assumir a responsabilidade, tornando-se o primeiro-ministro do Japão com o mandato mais curto no período pós-guerra.
O recorde atual é de Naruhiko Higashikuni, que serviu 54 dias – quatro dias a mais que a líder britânica Liz Truss em 2022 – logo após a derrota do Japão em 1945 na Segunda Guerra Mundial.
“A política do LDP consiste em implementar rapidamente políticas para aqueles que lhes dão muito dinheiro”, disse Noda, de 67 anos, aos seus apoiantes no sábado.
“Mas aqueles em posições vulneráveis… foram ignorados”, acrescentou, acusando o governo de oferecer apoio insuficiente aos sobreviventes de um terramoto no centro do Japão.

Analistas sugerem que Ishiba poderá ficar aquém de atingir o seu objectivo, embora se esperasse que o seu LDP continuasse a ser o principal partido no parlamento japonês, uma vez que os eleitores estão cépticos quanto à capacidade e experiência da oposição.
O partido de Ishiba também está sendo testado para quebrar o legado do falecido primeiro-ministro Shinzo Abe. As políticas de Abe centraram-se na segurança, no comércio e na indústria, mas ignoraram em grande parte a igualdade e a diversidade, e o seu mandato de quase oito anos levou à corrupção, dizem os especialistas.
“As críticas do público contra o escândalo dos fundos secretos intensificaram-se e não irão desaparecer facilmente”, disse Izuru Makihara, professor de política e políticas públicas da Universidade de Tóquio. “Há um sentimento crescente de justiça e as pessoas estão rejeitando privilégios para os políticos.”
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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