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PEC enfraquece forças de segurança estaduais, diz…

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PEC enfraquece forças de segurança estaduais, diz...

Pedro Pupulim

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandoski, apresentou na manhã desta terça-feira a líderes da Câmara dos Deputados a minuta da PEC da Segurança Pública que deverá ser enviada à Casa em breve.

Em entrevista ao Radar, o deputado Alberto Fraga (PL-DF), presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, conhecida como “bancada da bala”, afirmou que o grupo quer barrar o avanço da PEC em seu inteiro teor, pois ela não traria nenhuma inovação.

Além disso, segundo Fraga, diversos pontos da emenda apresentada por Lewandowski são rechaçados em unanimidade pelos parlamentares que compõem a Frente. Entre eles, destaca-se a “centralização” das ações de segurança pública nas mãos da União.

O projeto prevê que será de competência privativa da União “estabelecer a política e o plano nacional de segurança pública e defesa social, que compreenderá o sistema penitenciário, ouvido o Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, integrado por representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e da sociedade civil, na forma da lei”.

A despeito de prever que, de modo geral, as autoridades dos demais entes que compõem o pacto federativo devem ser ouvidas antes do estabelecimento das políticas de segurança, Alberto Fraga disse que isso não ocorrerá na prática, o que culminará no enfraquecimento das autoridades estaduais.

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“ (O dispositivo) usurparia as funções do governador, das governadoras de Estado. No momento em que o texto diz que compete privativamente a União, estabelecer a política e o plano nacional de Segurança Pública e Defesa Social, que vai compreender o sistema penitenciário… se é a União que vai dizer o plano nacional de Segurança Pública, eu estou dizendo claramente que o governador vai ter que aceitar, os governadores vão ter que aceitar as normas que vêm da União, inserindo dessa forma o Pacto Federativo. Não tem como isso acontecer sem tirar a autoridade das polícias, das polícias civis, polícias militares, porque são subordinadas diretamente aos governadores. Mas aí o governo federal diz o que as polícias militares têm que fazer. Não está tirando o poder do governador? Claro que está”, declarou.

O projeto prevê fortalecimento do governo federal no combate ao crime, inclusive ostensivo, por meio das Polícias Rodoviária e Federal, ampliando o patrulhamento das corporações para as ferrovias e hidrovias. Hoje, a legislação prevê que os Estados são responsáveis pela área.

Neste contexto, uma das críticas de Fraga é relativa ao efetivo da PF, que atualmente gira em torno de 12.000 integrantes. De acordo com o parlamentar, a PRF não tem efetivo para sequer efetuar o patrulhamento eficiente das rodovias.



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Câmara prioriza interesses internos e deixa temas…

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Câmara prioriza interesses internos e deixa temas...

Daniel Pereira

Eleito presidente da Câmara em fevereiro passado, Hugo Motta (Republicanos-PB) assumiu o cargo com o discurso de praxe e prometeu dar prioridade a temas como segurança pública e economia. Até agora, no entanto, a energia da Casa tem sido gasta em assuntos que não condizem com as demandas da população.

Desde a reabertura dos trabalhos legislativos, os deputados tratam basicamente da proposta de anistia aos acusados de tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023. O tema domina a agenda e deixa em segundo plano, por exemplo, o debate da proposta que isenta do pagamento de Imposto de Renda (IR) quem tem renda mensal de até 5.000 reais.

Mesmo os governistas, que apostam na ampliação da faixa de isenção do IR para que o presidente Lula recupere popularidade, consideram prioridade impedir o avanço da proposta de anistia. Na última quinta-feira, 24, eles arrancaram de Motta o compromisso de que o projeto não entrará na pauta do plenário na próxima semana, apesar de 262 deputados terem assinado um requerimento com pedida de urgência para o texto.

Segundo Motta, a decisão foi tomada com base em consulta aos líderes partidários. “Vamos continuar discutindo para que a Casa possa encontrar uma saída para esse tema. A decisão da pauta é um poder do presidente, mas o nosso papel será exercido com diálogo e equilíbrio”, afirmou Motta, prometendo votar iniciativas na área da educação. A conferir, já que líderes da oposição ameaçaram obstruir os trabalhos se a anistia não for submetida ao plenário.

Acerto de contas

Além da queda de braço em torno da anista, o assunto que fervilha nos bastidores da Câmara é o pedido de cassação do deputado Glauber Braga (PSol-RJ), que agrediu um integrante do Movimento Brasil Livre que fez comentários sobre o estado de saúde da mãe do parlamentar, que morreria dias depois.

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O Conselho de Ética recomendou a cassação de Braga, que recorreu à Comissão de Constituição e Justiça e, se for derrotado no colegiado, terá uma derradeira chance de salvar o mandato no plenário. O caso não representa uma tentativa dos parlamentares de defender o decoro parlamentar ou finalmente punir colegas que cometeram erros, como corrupção e desvio de verbas. Longe disso.

Como mostrou uma reportagem recente de VEJA, Glauber Braga merece ser punido pela agressão, como reconhecem seus próprios aliados, que advogam, no entanto, uma pena mais branda do que a cassação, em linha com precedentes recentes.  O deputado só está no olho de furacão porque fez poucos amigos na Casa e, pior, tornou-se crítico do Centrão e do orçamento secreto. Não há um surto de moralidade, mas de vingança. Uma desforra que, como o caso da anistia, não deveria figurar entre as prioridades dos deputados. A pauta de interesse do Brasil é outra.



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‘Prefeito tiktoker’ diz ter apoio do partido para…

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‘Prefeito tiktoker’ diz ter apoio do partido para...

Ricardo Chapola

O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga, afirma ter recebido apoio da direção do Republicanos para disputar a Presidência da República em 2026.

Conhecido como ‘prefeito tiktoker’ pela a atuação semelhante a de um influenciador digital, Manga confirmou publicamente sua intenção depois de uma reunião com Tarcísio de Freitas. O governador de São Paulo teria garantido que seu projeto político é a reeleição em São Paulo.

“Na virada do mês, participei de um encontro com Tarcísio para falar a respeito dos pedágios. Foi nessa ocasião que ele comentou comigo que não pretende disputar a Presidência da República. O objetivo dele é continuar no governo estadual”, disse Manga.

Depois desse encontro, o prefeito relatou ter procurado o presidente nacional do Republicanos, o deputado federal Marcos Pereira, para informá-lo sobre o teor da conversa com o governador. Manga garante que, a partir daí, recebeu sinal verde para levar o projeto adiante.

“Vai vir chumbo”

Há duas semanas, a Polícia Federal (PF) cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do prefeito de Sorocaba, no âmbito de uma operação que investiga uma organização criminosa suspeita de desviar recursos municipais da área da saúde. Os investigadores apuram uma suposta participação de Manga no esquema.

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Durante a ação, os policiais apreenderam 1,5 milhão de reais com outros alvos da operação. Parte do dinheiro foi encontrado em uma caixa de papelão. A polícia estima que o esquema tenha movimentado 20 milhões de reais.

Quando procurou Marcos Pereira para falar sobre seu projeto político, o prefeito de Sorocaba conta que foi advertido pelo dirigente sobre as consequências da exposição de uma candidatura presidencial. “Lembro que ele disse o seguinte: ‘Manga, o partido apoia você, só que você sabe que vai vir chumbo’. Ele usou exatamente essas palavras. Respondi que estava ciente e disposto a enfrentar”, ressaltou.

O prefeito diz que não foi coincidência o fato de ter sido alvo da operação da PF poucos dias depois de usar as redes sociais para anunciar a pré-candidatura ao Planalto. Segundo ele, a investigação tem motivação político-eleitoral.



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Na contramão de Filipe Martins, advogados não quer…

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Na contramão de Filipe Martins, advogados não quer...

Marcela Mattos

Durante o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) na última terça-feira, 22, o advogado Sebastião Coelho fez um apelo pela retirada da tornozeleira eletrônica instalada em Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência durante o governo de Jair Bolsonaro.

O equipamento passou a ser usado como uma das condições para Martins ser solto, em agosto do ano passado, após passar seis meses em prisão preventiva. Ele é investigado por dar suporte para Bolsonaro encontrar fundamentos jurídicos que permitissem reverter a derrota eleitoral de 2022 e, assim, viabilizar a convocação de um novo pleito.

“Em caso de recebimento da denúncia, eu rogo a vossa excelência que essas cautelares sejam afastadas. Não há necessidade. Filipe Martins não pode trabalhar. Ele anda com uma tornozeleira eletrônica por um fato que ele não cometeu”, afirmou o defensor.

Filipe Martins acompanhou o julgamento do plenário do Supremo, após autorização da Justiça para viajar a Brasília. Com o uso da tornozeleira, ele tem horários restritos e pode circular apenas em Ponta Grossa, no Paraná, onde mora. Outros eventuais deslocamentos dependem de aval judicial.

A investida da defesa de Martins não é unanimidade entre os advogados de outros investigados que estão cumprindo medidas cautelares.

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Atualmente, figuras como Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, todos eles réus no inquérito do golpe, conseguiram responder o processo em liberdade após receberem a tornozeleira eletrônica.

Entre advogados dos investigados, há uma convicção de que, diante de tantos crimes imputados, que correspondem a mais de 40 anos de prisão, dificilmente haverá uma absolvição total.

E, como o uso da tornozeleira eletrônica é levado em consideração na contagem da pena, ela pode ser usada como um álibi no futuro. “Eu não vou pedir a revogação da cautelar.  Já imaginamos que vá vir uma condenação, e a tornozeleira neste momento pode ajudar a escapar da prisão ou ao menos reduzir o período”, explica um advogado.



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