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Policial penal que teria matado ex da namorada em Rio Branco ainda não se apresentou à polícia

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O policial penal que teria matado a tiros Marcondes Inácio de Oliveira, de 33 anos, na manhã desta terça-feira (1), ainda não se apresentou para a polícia e nem foi achado pelos policiais. A informação foi confirmada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que vai investigar o caso.

Segundo a polícia, Marcondes de Oliveira foi até a casa da ex-mulher, na Rua Major Ladislau Ferreira, bairro Abrahão Alab, em Rio Branco, tentar reatar o casamento, mas teria ficado furioso ao perceber que a ex não estava sozinha e saiu com um facão nas mãos.

O policial penal, que aguardava a namorada no carro em frente de casa, reagiu e atirou no homem. Após os disparos, o servidor público fugiu do local.

Ao g1, o delegado Ricardo Casas disse que recebeu a informação de que o policial deve se apresentar, possivelmente, na quinta-feira (3), após o período de flagrante. Após o crime, policiais civis tentaram achar o servidor, mas não conseguiram localizá-lo.

“Se ele se apresentasse hoje, dependendo da situação, a gente ia prender. Os meninos ainda tentaram achar, mas não encontraram. Para ser foragido da Justiça tem que ter um mandado de prisão, e ele não tem mandado de prisão. Ele está em uma situação de evadido do local do crime, não quis correr o risco de ficar preso. Vamos ouvi-lo, interrogar testemunhas, coletar imagens para, realmente, esclarecer de uma forma coerente a situação. Não vamos simplesmente acreditar no que ele falar”, destacou.

Por conta do feriado de Carnaval, Casas contou que também não ouviu a ex-mulher da vítima. Ela será intimada e também deve ser ouvida na quinta. “Se ele tivesse sido preso em flagrante a gente teria ouvido todo mundo, mas, como não houve nenhuma prisão em flagrante, não há razão também para ouvir ela agora”, complementou.

O delegado acrescentou que ainda não é possível afirmar se o crime foi em legítima defesa. “Está muito cedo ainda para tirar qualquer conclusão”, conclui.

Crime

À Polícia Militar, a mulher relatou que estava separada há dois anos e que o ex-marido não aceitava o fim do relacionamento. E que, nessa segunda (28), chegou a mandar várias mensagens para ela na tentativa de reatar o casamento e perguntando se ela estava com alguém. Ao perceber que ela não estaria sozinha, o homem teria ficado furioso.

Nesta terça, ela se arrumava para o trabalho e o namorado a aguardava em um carro na frente da casa. Até que o ex-marido apareceu, desceu do carro e foi em direção ao policial com um facão nas mãos. Foi então que o policial sacou a arma e disparou contra Marcondes de Oliveira.

A vítima estava ao lado do seu carro, caída no chão, em frente a uma escola infantil. O local foi isolado para o trabalho da perícia técnica e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas apenas pode constatar o óbito da vítima.

Por conta dos relatos da testemunha, a principal suspeita é que tenha sido um crime de motivação passional. O corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e a investigação vai ser feita pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

Marca de tiro que matou homem nesta terça-feira (1) em Rio Branco — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Marca de tiro que matou homem nesta terça-feira (1) em Rio Branco — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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