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Por falta de 1 assinatura, projeto de aporte financeiro para empresas de ônibus não é aceito por vereadores de Rio Branco

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4 anos atrásem

O novo projeto de aporte financeiro de R$ 2,5 milhões para as empresas de ônibus como suporte devido aos prejuízos causados pela pandemia do novo coronavírus foi rejeitado novamente pelos vereadores da Câmara de Rio Branco. Em sessão on-line nesta quinta-feira (17), os vereadores se reuniram para discutir a proposta da prefeitura.
Somente aprovado por nove dos 17 vereadores é que o projeto voltaria para análise da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Contudo, apenas oito vereadores assinaram a proposta.
“Faltou uma assinatura para o projeto ir para câmara. Como o projeto anterior veio e foi rejeitado por cinco votos na CCJ, esse projeto voltou e faltou uma assinatura para ir a plenário. A população de Rio Branco tem que saber. Eu como presidente fiz tudo que podia para apreciar o projeto, inclusive, na qualidade de presidente, assinei para que o projeto viesse à Casa. Eu como presidente só voto se der empate, não estou a favor de empresário, estou do lado da população que está sem ônibus e os funcionários sem receber o salário”, destacou o presidente da Câmara, Antônio Morais.
O projeto inicial foi rejeitado por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e arquivado. Após reuniões, a prefeitura decidiu que encaminharia uma nova proposta à Câmara com as alterações indicadas pelos vereadores.
Os motoristas chegaram a suspender a paralisação por algumas horas na manhã de quarta-feira (16), mas voltaram a cruzar os braços de novo no início da tarde.
Por meio de nota, a Superintendência de Transportes e Trânsito de Rio Branco (RBTrans) afirmou que fez de tudo para garantir o salário dos trabalhadores, mas não conseguiu a aprovação do projeto.
“Temos todo o processo administrativo que demonstra a lisura do trabalho realizado em prol do serviço essencial do transporte coletivo”, afirmou.
Busca por soluções
Ao G1, o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos do Acre (Sindcol), Aluízio Abade, lamentou a decisão dos vereadores em não analisarem o projeto. Ele afirmou que vai sentar com o sindicato e tentar uma solução. Até lá, Abade falou que os motoristas devem continuar em greve.
“Não tem indicação de voltar. Infelizmente, não aprovaram. Temos que sentar e tentar fazer uma composição aí para o ano que vem. Não temos receita para resolver nada esse ano, fica pro ano que vem”, alegou.
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Com motoristas de ônibus em greve, população enfrenta filas para pegar táxi — Foto: Tálita Sabrina/Rede Amazônica
Paralisação
A paralisação no transporte público iniciou na segunda-feira (14) e o Terminal Urbano amanheceu fechado. Conforme a categoria, os motoristas de ônibus estão com salários atrasados há três meses e também não receberam o pagamento do décimo terceiro.
O grupo se reuniu em frente à Prefeitura para buscar uma solução e fechou a Avenida Getúlio Vargas, causando transtornos ao trânsito.
Na terça (15), os motoristas voltaram a se reunir em frente à Prefeitura para buscar uma solução e fecharam novamente a Avenida Getúlio Vargas, dificultando o trânsito no local. Mais de 20 mil usuários do transporte público estão sendo prejudicados diariamente.
No período da tarde, representantes da prefeitura, da Superintendência de Transportes e Trânsito de Rio Branco (RBTrans), dos motoristas de transporte coletivo e da Câmara se reuniram na Câmara de Vereadores para encontrar soluções para resolver a situação.
Ficou decidido, então, que um novo projeto deve ser encaminhado para análise, mas precisa de um número suficientes de assinaturas.
Pelo quarto dia seguido, os motoristas do transporte coletivo voltaram a paralisar as atividades nesta quinta em Rio Branco e o Terminal Urbano mais uma vez amanheceu vazio. Por conta disso, a Superintendência Municipal de Trânsito (RBTrans) informou que já foram aplicadas duas multas contra as empresas de ônibus.
Após as empresas serem notificadas, os motoristas ainda chegaram a retomar os trabalhos com 85% da frota na manhã dessa quarta (16). Mas, no início da tarde, eles novamente paralisam os serviços.
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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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15 de abril de 2025
O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).
O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.
“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.”
Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”
O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.
O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.
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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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15 de abril de 2025
O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde.
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.
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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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11 de abril de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.
Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”
A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.
Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.
Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”
Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”
Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.
Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.