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Primeiro-ministro do Japão, Ishiba, sobrevive à votação no parlamento para liderar governo minoritário | Notícias

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Os legisladores japoneses votam para que Ishiba permaneça como primeiro-ministro, liderando um governo minoritário em meio a problemas econômicos e desafios de segurança.

Os legisladores japoneses votaram pela permanência do primeiro-ministro Shigeru Ishiba, após sua coalizão manchada pelo escândalo perdeu a maioria parlamentar em uma eleição para a Câmara Baixa no mês passado.

Após a votação no parlamento na segunda-feira, Ishiba deve dirigir um governo minoritário frágil, como Donald Trump recupera o controle do principal aliado, os Estados Unidosaumenta a tensão com os rivais China e Coreia do Norte e aumenta a pressão interna para controlar o custo de vida.

Ishiba, 67 anos, assumiu o cargo há seis semanas e ocupou o cargo uma eleição antecipada em 27 de outubrona esperança de reforçar o seu mandato como líder do conservador Partido Liberal Democrático (LDP).

Mas os eleitores, insatisfeitos com a inflação e com o escândalo do fundo secreto que ajudou a afundar o seu antecessor, Fumio Kishida, desferiram um golpe no LDP e no seu parceiro júnior de coligação.

Os partidos da oposição do Japão estão divididos em questões fundamentais, o que os impede de lançar um desafio credível a Ishiba. Num segundo turno – o primeiro desde 1994 – Ishiba obteve 221 votos contra 160 para Yoshihiko Noda, líder do principal partido da oposição, o Partido Democrático Constitucional do Japão (CDP). Oitenta e quatro votos foram descontados porque nomearam outros políticos.

“Esta câmara nomeia Shigeru Ishiba… como primeiro-ministro”, anunciou o presidente da Câmara dos Deputados, Fukushiro Nukaga, enquanto Ishiba se curvava diante de seus colegas legisladores que aplaudiam.

Apesar de ter perdido a maioria nas eleições de Outubro, a coligação do LDP continua a ser o maior bloco na câmara baixa, com 465 lugares.

O primeiro-ministro anunciará um novo gabinete ainda nesta segunda-feira, que será aprovado cerimonialmente pelo imperador.

Para ter influência suficiente para aprovar legislação no futuro, o bloco governante pediu ajuda ao Partido Democrático para o Povo (DPP), um pequeno grupo centrista. O DPP concordou em cooperar voto a voto, permanecendo fora da coligação.

Nas conversações com o LDP, o DPP exigiu reduções de impostos e subsídios energéticos que, segundo os economistas, reduziriam as receitas do governo.

“Para permanecer no poder, Ishiba precisa aprovar o orçamento do governo neste inverno”, disse Tomoaki Iwai, professor emérito da Universidade Nihon, à agência de notícias AFP. “Isso significará que o PLD terá de ceder algumas das suas políticas para procurar a cooperação de outros”, disse Iwai.

Ishiba está supostamente tentando marcar uma reunião com Trump no final deste mês, na época em que ele viaja ao Peru para uma cúpula econômica.

Os analistas expressaram preocupações de que possíveis novas tarifas dos EUA sobre produtos chineses e japoneses sob Trump possam aumentar a inflação. A administração Trump também poderá exigir que o Japão aumente os seus gastos com defesa ou pressionar as empresas japonesas a expandirem as suas fábricas nos EUA.

“Deve ser o senhor Ishiba quem está a sentir a maior dor de cabeça da vitória do senhor Trump”, escreveu Hideo Kumano, economista-chefe do Dai-ichi Life Research Institute, numa nota. É provável que Washington e os legisladores nacionais o pressionem por maiores gastos públicos e cortes de impostos ao mesmo tempo, disse Kumano.

Os índices de aprovação para o governo de Ishiba estão pouco acima dos 30 por cento, mas as sondagens sugerem que a maioria do público diz que ele deveria continuar a ser primeiro-ministro.

Juntamente com estas negociações, Ishiba também deve enfrentar o descontentamento dentro do seu partido. O PLD, que governou o Japão durante quase toda a sua história pós-guerra, perdeu dezenas de assentos – incluindo ministros – nas eleições de Outubro.

“A menos que ele melhore o seu apoio público, aqueles dentro do LDP podem começar a dizer que não podem lutar nas eleições para a Câmara Alta sob Ishiba” no próximo ano e procurar outro líder, disse Iwai.

Noda prometeu na semana passada que o CDP “trabalharia arduamente para obtermos ganhos significativos nas eleições para a Câmara Alta” em julho.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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