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Processo partidário reacende briga entre Marina Si…

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Processo partidário reacende briga entre Marina Si...

Lucas Mathias

Às vésperas de definir, nos dias 11, 12 e 13 de abril, seu próximo dirigente nacional, o Rede Sustentabilidade vive novo episódio em sua disputa interna, que opõe os grupos da ex-senadora Heloísa Helena e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Antes aliadas, as duas têm liderado correntes opostas pelo comando do partido, em um cabo de guerra iniciado ainda em 2022, quando houve o rompimento. Com maioria na legenda, Heloísa acusa Marina de tentar judicializar o processo partidário, em meio a reclamações por abuso de poder. 

Atual porta-voz nacional da Rede, ao lado de Wesley Diógenes, Heloísa Helena levou a melhor nas conferências municipais e estaduais do partido. Com isso, conquistou maioria também para dar ao seu candidato, Paulo Lamac, um cenário favorável para assumir o comando do partido. 

Nas contas da ex-senadora, ela tem 70% dos delegados favoráveis ao seu grupo, ante 25% que preferem o nome apoiado por Marina Silva, Giovanni Mockus. A ala ligada à ministra, contudo, conseguiu a vitória em dois diretórios estratégicos: São Paulo e Pernambuco. 

Ainda assim, de acordo com membros do partido, o processo promete ser “um dos mais disputados” da curta história da legenda, que completa dez anos em setembro, mês em que teve seu registro concedido formalmente. 

Atual secretário de Relações Institucionais da Prefeitura de Belo Horizonte, Paulo Lamac tem sido alvo de queixas do grupo de Marina por ter em seu histórico supostos processos por improbidade administrativa. O grupo liderado pela ministra também chegou a ingressar internamento com uma reclamação disciplinar, alegando que houve abuso de poder de Heloísa e Diógenes junto aos diretórios estaduais. 

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Para Heloísa, por outro lado, a ministra, enfraquecida na Esplanada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem recorrido a ataques na mídia e a tentativas de judicialização do processo eleitoral interno da Rede. Na visão da ex-senadora, todas as etapas até o momento estão resguardadas pelo Estatuto Partidário.

Rompidas desde 2022, Marina e Heloísa têm visões distintas sobre a linha teórica do partido. A entrada da ministra no governo Lula também aumentou a divergência entre elas. A ex-senadora tem mantido postura crítica contra o PT, partido do presidente, desde que foi expulsa da sigla em 2003.



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CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go…

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CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go...

Marcela Rahal

Como se não bastasse a ideia de uma CPI na Câmara, ainda a depender do aval do presidente Hugo Motta (o que parece que não deve acontecer), o governo pode enfrentar uma investigação para apurar os desvios bilionários do INSS nas duas Casas.

Já são 211 assinaturas de parlamentares a favor da CPMI, 182 deputados e 29 senadores, o suficiente para o início dos trabalhos. A deputada Coronel Fernanda, autora do pedido na Câmara, vai protocolar o requerimento nesta terça-feira, 6. Caberá ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, convocar o plenário para a leitura da proposta e, consequentemente, a criação da Comissão.

Segundo a parlamentar, que convocou uma entrevista coletiva para amanhã às 14h30, agora o processo deve andar. O governo ficará muito mais exposto com um escândalo que tem tudo para ficar cada vez maior, segundo as investigações ainda em andamento.

O desgaste será inevitável. O apelo do caso é forte e de fácil entendimento para a população. O assalto bilionário aos aposentados e pensionistas do INSS.



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Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg…

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Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg...

Ludmilla de Lima

Presidente da Federação União Progressista, Antonio Rueda passará por uma cirurgia nesta segunda-feira, 05, devido a um cálculo renal. Por causa de fortes dores, o procedimento, que estava marcado para amanhã, terá que ser antecipado. Antes do anúncio da federação, na terça da semana passada, ele já havia sido operado por causa do problema, colocando um cateter.

Do União Brasil, Rueda divide a presidência da federação com Ciro Nogueira, do PP. Os dois partidos juntos agora têm a maior bancada do Congresso, com 109 deputados e 14 senadores. O PP defendia que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira ficasse no comando do bloco, mas o União insistia no nome de Rueda. A solução foi estabelecer um sistema de copresidentes, que funcionará ao menos até o fim deste ano. 

A “superfederação” ultrapassa o PL na Câmara – o partido de Jair Bolsonaro tem 92 deputados – e se iguala ao PSD e ao PL no Senado. O poder do grupo, que seguirá unido nos próximos quatro anos, também é medido pelo fundo partidário, de R$ 954 milhões.

A intensificação das agendas políticas nos últimos dias agravou o quadro de saúde de Rueda, que precisou também cancelar uma viagem ao Rio.



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Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu…

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Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu...

Matheus Leitão

A mais nova dobradinha contra Alexandre de Moraes tem gerado frisson nas redes bolsonaristas, mas parece mesmo uma novela de mau gosto. Protagonizada por Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Três licenciado da Câmara, e Paulo Figueiredo, neto do último general ditador do Brasil, os dois se uniram para tentar punir o ministro do Supremo Tribunal Federal nos EUA.

Em uma insistente tentativa de se portarem com alguma relevância perante o governo Donald Trump, os dois agora somam posts misteriosos de Eduardo com promessas vazias de Figueiredo após uma viagem por alguns dias a Washington.

Um aparece mostrando, por exemplo, a lateral da Casa Branca em um ângulo no qual parece, pelo menos nas redes sociais, a parte interna da residência oficial do presidente dos Estados Unidos. O outro promete que as sanções ao ministro do STF estão 70% construídas e pede mais “72 horas” aos seus seguidores.

“Aliás, hoje aqui de manhã, eu tive um [inaudível] com eles, no caso o Departamento de Estado especificamente, e o termo que usaram para mim foi: olha, nós não queremos criar excesso de expectativa, mas nós estamos muito otimistas que algo vai acontecer e a gente vai poder fazer num curto prazo”, disse Paulo Figueiredo.

A ideia dos dois é que, primeiro, Alexandre de Moraes, tenha seu visto cancelado e não possa mais entrar nos Estados Unidos. Depois, que ele tenha algumas sanções econômicas, caso tenha bens nos Estados Unidos, como o bloqueio financeiro a instituições do país, como empresas de cartão de crédito.

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“O que eu posso dizer para você é que a gente nunca esteve tão perto. Eu não posso dizer quando e nem garantir que vão acontecer”, prometeu ainda Paulo Figueiredo. A novela ainda vai ganhar novos ares nesta semana com a chegada de David Gamble, coordenador para Sanções do governo de Trump, ao Brasil nesta semana. 

A seguir as cenas dos próximos capítulos…



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