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Professor da UFAC defende a criação de Unidades Básicas de Saúde Fluvial

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Bons exemplos

UBS Fluvial leva atendimento para comunidades no interior do Amazonas

Em locais distantes dos centros urbanos e de difícil acesso, barco é parte da estratégia para a promoção de saúde da família.

Igaraçu é uma palavra em tupi que significa canoa grande. É também o nome de um barco que abriga uma Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF) e atende a 42 comunidades de Borba, no interior do Amazonas. Mais de 3.000 pessoas são acompanhadas ao longo do ano pela equipe de saúde, que viaja pelo rio Madeira até os limites do município.

Quando não está navegando, a embarcação fica parada na própria cidade e se soma às seis UBSs que funcionam no local. Ali são recebidos pacientes como a merendeira e agricultora Ana Cleide de Almeida Vieira, 30, que mora na comunidade Floresta, a quatro horas de barco.

Ela conta que, antes da unidade fluvial, os profissionais de saúde iam até Floresta em pequenos barcos, e os atendimentos eram realizados em espaços improvisados, como o salão da escola. “Eu nem falava o que sentia, era constrangedor, a gente não conseguia se consultar direito.”

Hoje, Ana Cleide consegue fazer exames e consultas de rotina. A filha Mariana, de seis meses, tem as vacinas em dia. “Quando a UBSF vai lá, a agente de saúde avisa, e o barco fica pertinho. A gente até vê ou ouve que a UBSF tá chegando. A gente é bem atendido.”

O técnico de enfermagem Mauro Coutinho aplica vacina em Rodrigo Caio Brasil, 7 meses, no colo de sua mãe Rosineti Brasil, 25, na Unidade Básica de Saúde Fluvial em Borba, no Amazonas
O técnico de enfermagem Mauro Coutinho aplica vacina em Rodrigo Caio Brasil, 7 meses, no colo de sua mãe Rosineti Brasil, 25, na Unidade Básica de Saúde Fluvial em Borba, no Amazonas – Lalo de Almeida/Folhapress

A UBSF faz várias viagens, que duram de 12 a 20 dias. Entre os atendimentos realizados, estão consultas odontológicas, orientação para planejamento familiar, testes de gravidez, imunização e exames preventivos.

Rosinete Brasil, 25, por exemplo, levou o filho Rodrigo, de sete meses, para tomar vacina na embarcação atracada no centro da cidade. Ela viajou 12 horas de barco da comunidade Nova Morada para cumprir o calendário de vacinação. “Quando a Igaraçu for pra lá, eu faço só a consulta dele”, diz.

Nova Morada é uma das 200 comunidades conectadas por rios no município de Borba, que soma cerca de 40 mil habitantes em um território equivalente ao estado do Rio (mais de 44 mil km²). A região tem uma das menores densidades demográficas do país (0,79 habitante/km²) e foi a primeira a receber uma UBSF, em 2013.

Há pelo menos outras dez em funcionamento no norte do país (oito delas no Amazonas), todas custeadas pelo Ministério da Saúde.

Para chegar a Borba, a partir de Manaus, é preciso viajar 40 minutos em um avião bimotor (são aproximadamente 150 km em linha reta), seis horas em uma lancha ou cerca de sete horas alternando trechos de estradas e de rios.

A depender da localização, algumas comunidades do município só recebem atendimento três vezes ao ano, devido ao regime de chuvas, que impossibilita as viagens em períodos de seca do rio Madeira. “Pode demorar, mas elas sabem que uma hora a UBSF vai chegar”, afirma Manuelle Macedo, coordenadora de saúde bucal da cidade.

No caso de Rosinete, são três meses entre uma visita e outra. Ela gostaria que o barco estivesse perto de sua casa com mais frequência.

Mesmo com esses intervalos entre as visitas, ela considera que o atendimento melhorou. “Eu comecei a vacinar a minha filha mais velha só com seis meses de idade. O mais novo não, vem acompanhando desde que nasceu. Eu faço preventivos, consulta.”

O biomédico Dayan Ribeiro, 27, trabalha na Igaraçu há dois anos. Natural de Manicoré, perto de Borba, ele explica que parte dessa população ribeirinha passava anos sem atendimento. “São pessoas que iam pouco ao centro da cidade, onde há um hospital e outras UBSs, e por isso não tinham o hábito de procurar assistência”, conta.

Unidade Básica de Saúde Fluvial atracada no porto em Borba (AM)
Unidade Básica de Saúde Fluvial atracada no porto em Borba (AM) – Lalo de Almeida/Folhapress

Mesmo com maior acesso aos profissionais da saúde, muitos têm dificuldade em descrever os próprios sintomas. “Os pacientes chegam com “dor na pente”, que descobrimos ser dor na pelve, o que pode indicar uma infecção urinária, por exemplo.”

Outras dificuldades práticas precisam ser enfrentadas no dia a dia. Ribeiro conta que há problemas com o abastecimento de insumos e medicamentos. Ainda assim, ele gosta de atender na unidade flutuante. “Com a compreensão da importância do meu trabalho para os ribeirinhos, acho recompensador.”

Entre uma viagem e outra, a equipe, composta por 16 pessoas, tem períodos de descanso que vão de seis a dez dias. Além dos oito membros que dão apoio administrativo ao funcionamento da UBSF, há oito profissionais de saúde: médico, dentista, enfermeiro, biomédico, dois técnicos de enfermagem, um de saúde bucal e um de laboratório.

No começo de julho, quando a Folha visitou a unidade em Borba, não havia médico. A profissional que assumiria o posto havia desistido dias antes.

A dentista Genice Silva, 40, também amazonense, atende na Igaraçu desde a sua inauguração. Segundo ela, em uma viagem de 20 dias podem ser feitos até 400 atendimentos odontológicos. “Quando cheguei, pensei que não fosse dar conta”, diz.

De acordo com Lihsieh Marrero, professora de enfermagem da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Borba tem um histórico de investimentos em saúde. E conseguiu diminuir as taxas de mortalidade infantil, apesar de ainda estar longe dos parâmetros ideais. “Está em uma condição menos ruim do que estava. É um exemplo de articulação do município com estado e governo federal”, explica.

Os investimentos na Igaraçu e na qualificação e remuneração dos agentes comunitários de saúde são decisivos, na opinião de Lihsieh. “Eles têm papel fundamental, pois chegam até as casas das pessoas, conhecem as situações e coletam essas informações, que vão embasar as estratégias das políticas públicas de saúde”, afirma.

Unidade Básica de Saúde Fluvial atracada no porto em Borba, no Amazonas
Unidade Básica de Saúde Fluvial atracada no porto em Borba, no Amazonas – Lalo de Almeida/Folhapress

Para Rodrigo Silveira, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Acre e médico de família, a geografia do local favorece iniciativas como a UBSF. Ele defende o planejamento para garantir a continuidade do atendimento às comunidades no Amazonas. Nesse sentido, segundo ele, Borba é um exemplo a ser seguido.

“O rio Madeira é grande e caudaloso, o que facilita o acesso. Ali é possível atender toda a população”, diz o professor. Em outros locais, as UBSF poderiam ser usadas em sistema de consórcio, por mais de um município. Pelas características do Acre, três ou quatro cidades poderiam receber uma UBSF. “São muitas Amazônias. É preciso atender com unidades fluviais menores, ou navios da Marinha.”

Para o professor, iniciativas como a UBSF podem contribuir para a fixação de médicos no interior da região Norte. De acordo com um estudo divulgado neste ano pelo Conselho Federal de Medicina, o interior do Amazonas tem a menor densidade médica da região, com 0,17 médico para cada mil habitantes.

No interior de São Paulo, esse índice é de 2,02, pouco abaixo da média nacional, 2,18. Silveira acredita que as faculdades de medicina precisam olhar mais para o interior e, no Norte, especialmente para a floresta.

Na UEA, por exemplo, os estudantes passam por um estágio rural, em que atuam durante 45 dias com uma equipe do interior do estado. “Esse alunos poderão optar por se fixar num desses municípios no futuro”, afirma.

Ex-aluna da UEA, Genice afirma que o trabalho é gratificante, apesar do ritmo intenso dos atendimentos, pois lhe permite voltar às próprias origens e ver resultados. No início das atividades da Igaraçu, ela fez um levantamento que indicou que entre 70% e 80% das crianças menores de três anos já tinham cáries.

Em 2016, em nova pesquisa, identificou que 80% das crianças dessa faixa etária cujas mães receberam acompanhamento e orientações para higiene bucal estavam livres de cárie.

Para a coordenadora da Assistência Básica da Secretaria Municipal de Saúde de Borba, Ana Ermelinda Oliveira da Silva, a Igaraçu é fundamental para fazer valer as diretrizes do SUS: seus princípios de universalidade, equidade e integralidade. “A gente não poderia conseguir isso sem promover acesso às pessoas mais distantes.”

Beatriz Maia e Lara Pinheiro. Folha SP. Esta reportagem foi produzida pela equipe do Programa de Treinamento em Jornalismo de Saúde, patrocinado pela Roche.

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Programa Radioativo: TJAC promove aula inaugural do curso de Programador Full Stack

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Programa é fruto de parceria entre o TJAC, por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude e a Federação das Indústrias do Estado do Acre

A presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Regina Ferrari, e a coordenadora da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), desembargadora Waldirene Cordeiro, participaram da aula inaugural da turma do curso “Programador Full Stack”, do Programa Radioativo. O lançamento ocorreu nesta segunda-feira, 22, na Escola Senai, em Rio Branco.



O Programa Radioativo é desenvolvido pelo Poder Judiciário do Acre em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A iniciativa visa promover a qualificação de jovens e adolescentes em vulnerabilidade social, sob medidas socioeducativas ou vítimas de trabalho infantil. O intuito é inseri-los no mercado de trabalho formal. 

Durante 1 ano e meio, 17 adolescentes devem se profissionalizar na área da tecnologia. O curso “Programador Full Stack”, de 1.400h, os capacitará a trabalhar nas mais diversas atividades do mercado tecnológico, como desenvolvimento e programação na web. De acordo com o professor Hildemar Lima, quando os participantes finalizarem, todos estarão aptos a criar sistemas e aplicativos. 

Quem já está animado com o futuro é o jovem Kelven Santos, de 16 anos, morador do bairro Ivete Vargas. Ele afirma: “Meu objetivo aqui é sair profissionalizado, porque tenho familiares que têm esse curso e já foram morar fora do Brasil. Quero seguir este caminho”. E para deixar esse trajeto ainda mais acessível, o Programa Radioativo oferece uma bolsa de 990 reais, a fim de promover a permanência dos estudantes até a conclusão do curso.  No total, mais de 260 mil reais estão sendo investidos.

Solenidade 

A presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, motivou os jovens e adolescentes a prosseguirem no curso e agradeceu o apoio dos parceiros do Programa Radioativo. “A gente busca, de fato, além de vocês receberem profissionalização, que irradiem conhecimento, a paz e a bondade. Quero agradecer também à Aleac, que pela segunda vez estamos nessa parceria para custear as bolsas de estudos.”, celebrou. 

Em seu discurso, o diretor regional do Senai no Acre, César Dotto, deu as boas-vindas às alunas e alunos e endossou o compromisso desta ação com a inserção no mercado de trabalho. “É um dos objetivos do Programa Radioativo: as empresas abrirem portas para vocês [estudantes]. Então, aproveitem esse momento, acho que é uma oportunidade única”, ressaltou. 

A coordenadora da CIJ, desembargadora Waldirene Cordeiro, destacou a importância dos profissionais de tecnologia e incentivou as alunas e alunos a se dedicarem nesta nova empreitada. “Não é um curso local, não é nacional, é mundial. A área de tecnologia é o futuro, e não é o futuro distante, é o de agora. Tudo é robotizado, por inteligência artificial. Ele vai abrir portas para vocês. Espero que se dediquem. Escutem e aprendam tudo que os professores estiverem ensinando”, disse. 

De igual modo, o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga, responsável por uma emenda de 100 mil reais à iniciativa, enfatizou a cooperação dos três Poderes em assistir à população acreana. “Todos trabalhamos unidos para ajudar este trabalho que o nosso Tribunal de Justiça faz de assistência à sociedade”, salientou.  

Na ocasião, o deputado estadual Eduardo Ribeiro afirmou: “Talvez alguns não saibam, mas esse programa inclusive ganhou um prêmio nacional pelo Conselho Nacional de Justiça”. O parlamentar fez referência à conquista do primeiro lugar, na categoria Tribunal, eixo Medida Socioeducativa, no Prêmio Prioridade Absoluta. E prosseguiu: “Nos traz muita alegria de poder ajudar, de poder alocar os nossos recursos. Aproveitem essa oportunidade. Muitos jovens gostariam de estar no lugar de vocês. Se dediquem”, frisou.

Por fim, o deputado estadual Adailton Cruz destacou o trabalho social do Judiciário acreano. “ O Tribunal de Justiça não faz só o papel de julgar e resguardar os direitos da sociedade, mas também contribui diretamente com o nosso futuro, que são vocês [estudantes]. Tenho certeza de que, se esse exemplo se disseminar mais, teremos um Acre, um Brasil melhor”, concluiu.

Participou também na aula inaugural a vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), Raimunda Holanda; a diretora da Regional do Vale do Juruá, Solange Chalub; servidores e servidores do TJAC; bem como as funcionárias e funcionários do Senai e novos estudantes.  

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Com queda de 23,5%, Acre ainda tem 6 roubos a pedestres todos os dias

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Os roubos a pedestres caíram 23,5% no Acre em 12 meses, mas, levando em conta que ocorreram 2.230 casos em 2023, o Estado registrou ao menos seis crimes por dia, segundo os dados do Anuário da Segurança Pública 2024. A queda ocorrida no Acre só perde para a do Tocantins (-42,8%); Goiás (32,3%) e Amapá (25,1%).

De acordo com a Revista Universo, que se baseia no artigo 157 do Código Penal Brasileiro, o roubo a transeunte é um crime comum e corriqueiro caracterizado por assalto a indivíduos que são abordados enquanto transitam em vias públicas “com subtração de pertences de forma violenta”.



O sistema de segurança pública do Acre pouco aborda o tema e os detalhes sobre esse crime são escassos. Por outro lado, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública se baseia em informações fornecidas pelas secretarias de segurança pública estaduais, pelas polícias civis, militares e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública. A publicação é uma ferramenta importante para a promoção da transparência e da prestação de contas na área, contribuindo para a melhoria da qualidade dos dados. Além disso, produz conhecimento, incentiva a avaliação de políticas públicas e promove o debate de novos temas na agenda do setor. Trata-se do mais amplo retrato da Segurança Pública brasileira.

ac24horas.

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Com 100 m², Memorial Chico Mendes é inaugurado em parque ambiental de Rio Branco: ‘Retomar conexão’

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Espaço fica no Parque Ambiental Chico Mendes, estava fechado desde 2021 e começou a ser revitalizado em dezembro do ano passado. Inauguração ocorreu nesta sexta-feira (7) faz parte da programação da Semana do Meio Ambiente.

Capa: Memorial Chico Mendes é inaugurado no Parque Ambiental Chico Mendes, em Rio Branco — Foto: Aline Nascimento/g1.

Como parte da programação da Semana do Meio Ambiente, foi inaugurado nesta sexta-feira (7) o Memorial Chico Mendes, no Parque Ambiental Chico Mendes, na capital acreana. O local, fechado desde 2021 para revitalização, já está aberto ao público para visitação.



A cerimônia contou com a participação de autoridades e parentes do líder seringueiro, morto em 1988. O espaço visa homenagear e preservar a memória de Chico.

Dentro do espaço de 100 metros quadrados há utensílios, aparelhos, livros e demais itens que contam a história do seringueiro. Além disto, há uma TV multimídia onde passa vídeos educativos, e o cantinho ‘Chico Ensina, que conta com livros infantis na temática ambiental. No centro do espaço, há uma seringueira, que é símbolo do estado, e um totem do próprio Chico em tamanho real na varanda do espaço.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Nasserala, o espaço estava deteriorado, oferecia riscos aos visitantes e, então, passou por reconstrução desde dezembro do ano passado. O valor da obra foi orçado em R$ 104,9 mil.

“Aqui no nosso parque é um lugar muito movimentado. Em 2021, até hoje, já passaram por aqui 558 mil pessoas nesse Parque Chico Mendes. Só esse ano foram 45 mil pessoas, então é um lugar que realmente tem que preservar. Sem falar que nós temos visitantes do mundo inteiro aqui. E chegando aqui, visitava o parque, céu aberto, mas faltava exatamente a característica, o local que deu origem ao nome do nosso grande Chico Mendes”, complementou.

A gerente do parque, Joseline Guimarães, falou que o local é um atrativo para a população e que esse momento de devolução é importante para que as pessoas rememorem o legado e a luta de Chico Mendes.

“É um espaço que conta toda a luta, o legado do Chico Mendes, e também vai ser um espaço multiuso, um espaço cultural, onde os artistas acreanos podem fazer o seu vernissage, atividades educativas, reuniões”, diz.

Legado

Sandino Mendes, filho do líder ambiental, participou da cerimônia de abertura do espaço e destacou que o local traz o objetivo de eternizar a luta de Chico e mostrar a importância dele para as futuras gerações.

“A inauguração do Memorial de Chico Mendes serve não só como um espaço para preservar a memória do meu pai, esse grande líder, mas que também nos inspira a dar continuidade aos seus ideais, a sua luta, ao seu legado”, falou.

Angélica Mendes, neta de Chico, pontuou também sobre legado e do reconhecimento internacional dele. Além disto destacou também sobre a necessidade de perpetuar a causa ambiental, que é de responsabilidade de toda a sociedade.

“Esse parque ele representa muito não só pra gente, como família, mas pra toda a população de Rio Branco, porque a gente precisa de áreas verdes, a gente precisa voltar essa conexão que a gente tem com as flores. A gente precisa retomar a conexão com as nossas raízes. É muito importante porque nós somos amazônidas, nós somos Amazônia, nós somos o presente e nós somos o futuro”, frisou.

 

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