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Programa Alfabetiza Acre é instituído, reforçando compromisso com a educação no estado

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Vinicius Charife

Foi sancionada nesta segunda-feira, 3, a Lei nº 4497, que formaliza o Programa Alfabetiza Acre, reafirmando o compromisso do governo do Acre com a alfabetização e a promoção de uma educação de qualidade para todos. A nova política pública, que será executada pela Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), fortalece estratégias de alfabetização voltadas para atender crianças, jovens, adultos e povos originários.

O programa busca assegurar a alfabetização de crianças até o 2º ano do ensino fundamental, enquanto promove equidade educacional, respeitando as diversas realidades regionais, socioeconômicas, étnico-raciais e de gênero que formam o estado, sendo uma cooperação entre estados e municípios, com investimentos em infraestrutura física e pedagógica nas escolas.

Segundo o secretário de Educação e Cultura, Aberson Carvalho, a alfabetização é a base de toda a educação e representa uma das prioridades do governo do Acre. “O Programa Alfabetiza Acre é um marco para o nosso estado, pois consolida a equidade como pilar fundamental de nossa educação pública, levando a oportunidade de aprender a ler e escrever por todo o estado”, afirmou.

Alfabetiza Acre prevê fortalecimento da infraestrutura das escolas, distribuição de materiais didáticos e pedagógicos e avaliações formativas e censitárias. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A iniciativa prevê o fortalecimento da infraestrutura das escolas, distribuição de materiais didáticos e pedagógicos para alunos e professores, além de avaliações formativas e censitárias. Até o momento, duas avaliações já foram realizadas, com uma terceira em execução nesta semana, abrangendo alunos do 2º e 5º anos.

A iniciativa também abrange a alfabetização indígena, respeitando a diversidade cultural dos povos originários do estado. Dados mostram avanços significativos, com jovens indígenas entre 15 e 19 anos alcançando 90,55% de alfabetização.

O secretário também destacou que o programa já integra ações concretas como ciclos formativos, avaliações contínuas e acompanhamento pedagógico direto nas salas de aula. “Cada ação foi planejada para garantir que as políticas de alfabetização sejam efetivas e alcancem todos os cantos do estado. Essa é a essência do nosso compromisso: levar educação de qualidade para quem mais precisa, reforçando a inclusão e promovendo o desenvolvimento social e humano do Acre”, afirmou.

Alfabetização de Jovens e Adultos

Alfabetização para jovens e adultos também é contemplada pelo Alfabetiza Acre. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Outro destaque é a alfabetização na Educação de Jovens e Adultos (EJA), que beneficia mais de 2.130 estudantes em 55 escolas estaduais. Conhecido como Ejinha, o primeiro segmento do ensino fundamental atende alunos a partir dos 15 anos, capacitando-os com habilidades básicas como leitura, escrita e matemática, essenciais para a inclusão social e a participação ativa na sociedade.

“Não apenas garantimos que nossas crianças aprendam a ler e escrever no tempo certo, mas também oferecemos uma segunda chance para jovens e adultos que, por diferentes motivos, não tiveram essa oportunidade antes. É a educação, em sua essência, transformando vidas e construindo caminhos para um futuro melhor”, ressaltou Carvalho.

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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