POLÍTICA
Projetos de autoria do governo Gladson Cameli não devem chegar a Aleac tão cedo

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6 anos atrásem

Os projetos de autoria do Governo Gladson Cameli não devem ser apresentados ainda nesta semana, pós-feriadão de carnaval, na Assembleia Legislativa. Quem garante isso é o chefe da Casa Civil, Ribamar Trindade, que afirmou ao ac24horasque os PLs ainda não estão finalizados e encontram-se na Procuradoria-Geral do Estado do Acre para análise.
Questionado sobre a quantidade de projetos que o executivo deve encaminhar ao legislativo, Trindade disse que não lembrava o número exato e só se manifesta quando as peças estivessem concluídas. “Neste momento é precipitado falar sobre qualquer projeto de lei, sem antes ter a certeza da sua legalidade”, ponderou.
Apesar da Casa Civil se fechar-se em Copas, o ac24horas apurou que o governo estuda enviar um projeto no sentido de corrigir algumas situações, mas não foi definido quando isso será feito. A priori, não se trata da criação de novos cargos, e sim mudanças necessárias para funcionamento da gestão, como por exemplo, a volta ao status de origem do Instituto de Medidas Climáticas, que na reforma administrativa aprovada em dezembro, foi extinto, mas existem recursos para o Acre vindo de órgãos internacionais, então é necessário devolver ao IMC o status de Ativo.
O líder do governo na Aleac, deputado Gerlen Diniz (Progressistas), revelou que não tem informações até o momento de projetos do executivo que serão encaminhados a Casa. “
Quanto a projetos do executivo que porventura serão encaminhado à aleac, não tenho informações no momento”, frisou.
Com a instalação das 12 Comissões Permanentes da Assembleia Legislativa, os trabalhos desta semana devem ser pautados na análise de projetos. Entre as principais pautas a serem analisadas estão o Projeto de Lei Complementar de autoria do deputado Roberto Duarte (MDB), que quer impedir o Estado de apreender veículos com débitos de IPVA. Já uma outra proposta de Duarte proíbe a cobrança de taxas pelos serviços de religação dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica e de abastecimentos de água e saneamento básico em caso de corte por falta de pagamento
Outra demanda a ser analisada é de autoria do petista Daniel Zen que dispõe sobre a utilização de passagens e prêmios de milhagens aéreas advindas de recursos públicos com o objetivo de fomentar e estimular atividades de natureza educacional, cultural, esportiva e de ciência, tecnologia e inovação. Ele também pede a suspensão do “Decreto da Discórdia”, que supostamente beneficiaria empresas de fora do Estado no levantamento de preços para licitações.
Outro projeto que poderá ser analisado é de autoria do deputado Jenilson Leite (PCdoB), que dispõe sobre a implementação do Programa Estadual de Qualidade do Açaí e cria o Selo de qualidade para os estabelecimentos que produzam bebidas e alimentos de consumo humano de origem vegetal no Estado.
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Matheus Leitão
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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social)
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Felipe Barbosa
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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4 meses atrásem
5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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