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Que impacto Trump poderia ter na educação dos EUA? – DW – 22/11/2024

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A educação nos EUA é em grande parte um “assunto dos estados” – cada um responsável pelo seu próprio sistema escolar – e não do governo federal. Mas Donald Trump’s a vitória eleitoral está causando agitação entre pais, professores e especialistas em educação. Durante a sua campanha, o presidente eleito prometeu demitir o Departamento de Educação dos EUA e ameaçou cortar o financiamento para escolas que explorassem questões como o racismo ou o reconhecimento da identidade transgénero dos estudantes.

“A principal reclamação no âmbito da educação que Republicanos O que aconteceu durante a campanha foi que as escolas doutrinaram os jovens com material impróprio com temas raciais, sexuais e de gênero”, disse David Steiner, diretor executivo do Instituto de Educação da Universidade Johns Hopkins. “O irônico é que eles (o governo federal) Não podemos mudar isso, porque os currículos dependem dos estados!”, disse ele à DW.

Apesar de tais restrições, a administração Trump terá certamente espaço para fazer mudanças de grande alcance no sistema educativo dos EUA.

Como mudará a política climática dos EUA sob Trump?

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Trump poderia realmente abolir o Departamento de Educação?

Não apenas assim. Independentemente das promessas de campanha, mesmo o presidente dos EUA não pode simplesmente abolir um ministério. Trump precisaria do apoio do Congresso. No Senado, uma “supermaioria”, de pelo menos 60 senadores, teria que votar a favor da abolição. Os republicanos têm atualmente uma maioria de 53 cadeiras, então também precisariam de votos do Democrataso que é improvável que consigam.

Mesmo os republicanos provavelmente não votariam todos a favor de tal medida porque uma tarefa importante do Departamento de Educação é fornecer às escolas fundos que sejam usados ​​para apoiar crianças pobres. E há muitos destes, especialmente em estados governados por republicanos.

Os fundos do Departamento de Educação também são utilizados para proporcionar formação contínua ao pessoal docente e para apoiar alunos com necessidades especiais. Steiner acredita que é improvável que o novo governo dos EUA ouse questionar tais pagamentos. “Na minha opinião, as mudanças são improváveis, porque as necessidades especiais ocorrem em todas as classes de rendimento. Esses pais são um eleitorado muito poderoso.”

Brandi Urie é um desses pais. Ela também é professora do ensino fundamental no estado de Idaho, no oeste do país, e diz que abolir o Departamento de Educação seria um grande erro. “Caso o Departamento de Educação seja dissolvido, a proteção federal irá garantir que os estudantes com deficiência possam ter acesso à educação oferecida a qualquer outro estudante do distrito”, disse Urie à DW.

Uma cópia dos Dez Mandamentos exposta nas paredes de um edifício
Os Dez Mandamentos poderão ser exibidos em mais escolas nos EUA a partir de 2025 Imagem: John Bazemore/AP Aliança de foto/imagem

‘Qualquer criança que não seja branca, heterossexual e cristã vai ficar de fora’

O Departamento de Educação dos EUA provavelmente permanecerá, mas os analistas esperam que a administração Trump faça outras mudanças no sector da educação. Atualmente, uma das atribuições da Secretaria de Educação é tomar medidas contra escolas ou universidades que discriminar os estudantes com base nas suas origens, religião, sexualidade ou identidade de género. “O que maioria conservadora no Congresso poderia fazer é alterar a linguagem sobre o que constitui discriminação, por exemplo nos esportes”, disse Steiner.

Um ponto de discussão favorito dos políticos conservadores é que eles querem excluir os estudantes transgêneros dos times femininos e femininos, alegando que os homens não deveriam jogar em times femininos. A administração de Trump poderia legalizar este argumento. Se a família de um estudante processasse, disse Steiner, o caso poderia potencialmente ir até o fim. Suprema Corte, que agora é composta predominantemente por juízes conservadores que provavelmente seguiria a lógica de Trump.

Um homem entre outros apoiadores de Trump usa uma camiseta com as palavras "Jesus é meu salvador, Trump é meu presidente"
A educação sob Trump provavelmente será mais influenciada pelo ensino cristão Imagem: Lynne Sladky/AP Images/picture-alliance

Uma administração conservadora pode não considerar discriminatório exibir os Dez Mandamentos nas salas de aula e exigir que os alunos participem nas aulas. Aulas de educação religiosa cristã como parte de “um currículo que abraça os valores cristãos”, sugeriu Steiner.

Esta semana, autoridades Texas apoiou um currículo de escola pública que incorporaria lições da Bíblia em disciplinas como inglês. As escolas que optassem por adotar o currículo receberiam mais financiamento.

“Estou definitivamente preocupado por termos eleito alguém para o cargo mais alto que tem a intenção de influenciar os currículos”, disse Karen Svoboda, diretora e uma das fundadoras da Defesa da Democracia, uma organização progressista de pais nos EUA, à DW. “Qualquer criança que não seja branca, heterossexual e cristã será deixada de lado.”

Este artigo foi traduzido do alemão.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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