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Quebrando normas, Trump assina memorando de transição com Biden Casa Branca | Notícias de Donald Trump

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O presidente eleito dos EUA, Trump, evitou acordos que exigiriam divulgações dos doadores e verificação das escolhas do governo.

A equipa de transição do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um memorando de entendimento com a administração cessante de Joe Biden, a fim de iniciar os preparativos para o seu segundo mandato na Casa Branca.

Mas o memorando de terça-feira evitou nomeadamente um acordo de ética que teria forçado Trump a ser transparente sobre quem pode estar a financiar o seu esforço de transição.

Também evitou a questão da verificação de antecedentes dos nomeados por Trump para cargos governamentais de alto nível, outra área em que o presidente eleito contrariou as normas políticas.

No entanto, num comunicado divulgado na terça-feira, a nova chefe de gabinete de Trump, Susie Wiles, classificou o memorando como um passo em frente.

“Este compromisso permite que os nossos nomeados para o Gabinete iniciem preparativos críticos, incluindo o envio de equipas de desembarque para todos os departamentos e agências, e completem a transição ordenada de poder”, escreveu ela.

O memorando abre caminho para que os funcionários do governo Biden realizem reuniões informativas e se coordenem com os seus homólogos de Trump, antes da tomada de posse do presidente eleito, em 20 de janeiro.

As duas partes trocarão informações sobre as operações governamentais e os projetos em curso, para garantir que a equipa de Trump não chegue despreparada para liderar.

“Uma transição suave é fundamental para a segurança do povo americano, que conta com a responsabilidade e a preparação dos seus líderes”, disse o porta-voz da Casa Branca, Saloni Sharma, à imprensa.

Contudo, o memorando de terça-feira não cobre todos os acordos típicos assinados por uma nova administração.

Um desses acordos é assinado com o Departamento de Justiça, para autorizar verificações de antecedentes de funcionários do governo através do Federal Bureau of Investigation (FBI).

Outra é com a Administração de Serviços Gerais (GSA), órgão independente que apoia o funcionamento eficiente do governo federal.

Conforme descrito na Lei de Transição Presidencial, a GSA permite que presidentes eleitos recebam doações para a sua transição para a Casa Branca – mas essas doações devem ser abaixo de US$ 5.000e o doador deve ser nomeado publicamente.

Sem assinar o acordo da GSA, é pouco provável que Trump tenha acesso ao US$ 7,2 milhões destinados para equipes de transição presidencial.

Normalmente, os candidatos dos partidos principais devem assinar o acordo GSA no dia 1 de Outubro de um ano de eleições presidenciais, bem antes do desenrolar da votação de Novembro.

Mas Trump recusou até agora. Em vez disso, o memorando de terça-feira estabeleceu que Trump e a sua equipa são obrigados a publicar o seu próprio plano de ética e a cumpri-lo.

Entre as estipulações estava que os membros da equipe de Trump evitariam conflitos de interesse e protegeriam informações não públicas.

Normalmente, é necessária autorização do FBI para acesso a materiais confidenciais. Mas o memorando de terça-feira também indica que Trump também poderá evitar esse processo.

Na sua declaração, Wiles enquadrou o facto de Trump ter evitado os acordos da GSA e do Departamento de Justiça como uma forma de evitar “o financiamento dos contribuintes para custos relacionados com a transição”.

Ela celebrou a decisão da equipa de transição de Trump como um símbolo de “autonomia organizacional” e auto-suficiência.

“A transição já inclui proteções de segurança e informação existentes, o que significa que não precisaremos de supervisão governamental e burocrática adicional”, escreveu ela.

Sharma, porta-voz da Casa Branca, disse que a administração Biden não concordou com a decisão de descartar alguns dos protocolos habituais. Mas Sharma sinalizou que as autoridades de Biden seguiriam em frente, para evitar mais atrasos no processo de transição.



Leia Mais: Aljazeera

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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas — Universidade Federal do Acre

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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas (1).jpg

A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac realizou a abertura do Floresta em Evidência, nesta quarta-feira, 20, no auditório da Associação dos Docentes (Adufac). O projeto de extensão segue até quinta-feira, 21, desenvolvido pelo Herbário do Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como público-alvo estudantes do campus Transacreana do Ifac.

O projeto busca difundir conhecimentos teóricos e práticos sobre coleta, identificação e preservação de espécies botânicas, contribuindo para valorização da biodiversidade amazônica e fortalecimento da pesquisa científica na região.

Representando a Proex, a professora Keiti Roseani Mendes Pereira enfatizou a importância da extensão universitária como espaço de democratização do conhecimento. “A extensão nos permite sair dos muros da universidade e alcançar a sociedade.”

O coordenador do PZ, Harley Araújo, destacou a contribuição do parque para a conservação ambiental e a formação de profissionais. “A documentação botânica está diretamente ligada à conservação. O PZ é uma unidade integradora da universidade que abriga mais de 400 espécies de animais e mais de 340 espécies florestais nativas.”

A professora do Ifac, Rosana Cavalcante, lembrou que a articulação entre instituições é fundamental para consolidar a pesquisa no Acre. “Ninguém faz ciência sozinho. Esse curso é fruto de parcerias e amizades acadêmicas que nos permitem avançar. Para mim, voltar à Ufac nesse contexto é motivo de grande emoção.”

A pesquisadora Viviane Stern ressaltou a relevância da etnobotânica como campo de estudo voltado para a interação entre pessoas e plantas. “A Amazônia é enorme e diversa; conhecer essa relação entre comunidades e a floresta é essencial para compreender e preservar. Estou muito feliz com a recepção e em poder colaborar com esse trabalho em parceria com a Ufac e o Ifac.”

O evento contou ainda com a palestra da professora Andréa Rocha (Ufac), que abordou o tema “Justiça Climática e Produção Acadêmica na Amazônia”.

Nesta quarta-feira, à tarde, no PZ, ocorre a parte teórica do minicurso “Coleta e Herborização: Apoiando a Documentação da Sociobiodiversidade na Amazônia”. Na quinta-feira, 21, será realizada a etapa prática do curso, também no PZ, encerrando o evento.



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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil.jpg

A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.

A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.

Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.

O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.

A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.



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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.

A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.



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