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Rachado, PSDB fica em cima do muro no berço eleito…

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Ramiro Brites

Quarto maior colégio eleitoral do Rio Grande do Sul, Pelotas vê a polarização nacional se repetir no segundo turno municipal. Fernando Marroni (PT) e Marciano Perondi (PL) disputam a prefeitura da cidade natal do governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB). Posicionado no cenário nacional como uma alternativa a Lula e Jair Bolsonaro, em seu município, Leite e o PSDB preferiram ficar em cima do muro.

“O PSDB, mesmo sem unanimidade, mantém sua unidade. E nesse sentido, de forma consensual, libera seus filiados, simpatizantes e eleitores para exercerem o direito e o dever do voto no próximo dia 27 em Pelotas da forma que suas convicções e consciências o indicarem”, escreveu em nota o diretório pelotense tucano.

A falta de unanimidade foi exposta em uma reunião do partido no último dia 9. Enquanto a prefeita Paula Mascarenhas defendia o apoio ao ex-prefeito petista Marroni, Daniel Treziack, deputado federal com amplo apoio no município, quis que os tucanos firmassem aliança com Perondi.

Desde a eleição de Eduardo Leite em 2012, o PSDB governou Pelotas. Vice-prefeita no mandato de Leite, Paula Mascarenhas comandou o município por dois mandatos. Desta vez, o candidato da sigla, Fernando Estima, fez 20,9% dos votos, o que não foi suficiente para chegar ao segundo turno. Fernando Marroni, do PT, teve o apoio de 39,6% dos eleitores e Marciano Perondi, do PL, de 31,6%.

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“É humano e, por isso mesmo, profundamente respeitável o desejo de mudança e a aspiração de tentar experimentar novos projetos”, disse a nota do PSDB. O comunicado também lamenta a pandemia e os eventos climáticos extremos que permearam os mandatos, critica a polarização nacional e a gestão do orçamento da União.

PL admite dificuldades

Espécie de cabo eleitoral regional, o deputado Luciano Zucco (PL), campeão de votos em 2022, tem se empenhado nas disputas nas principais cidades do estado. Ele destacou o desempenho do partido, que tem a vice de Sebastião Melo, que lidera as pesquisas nas capitais, mas admite dificuldades no berço eleitoral do governador. “Talvez a eleição mais delicada possa ser em Pelotas”, diz o parlamentar.

No interior, Scalco (PL) passou em primeiro lugar ao segundo turno e disputa contra o atual prefeito Adiló (PSDB) em Caxias do Sul, segundo maior colégio eleitoral do Estado. Situação semelhante ocorre em Canoas, terceira cidade com mais eleitores no Rio Grande do Sul, onde Airton Souza (PL) disputa o segundo turno com o candidato à reeleição Jairo Jorge (PSD).



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Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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