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Rei Charles é questionado por parlamentar indígena durante viagem à Austrália – DW – 21/10/2024

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da Grã-Bretanha Rei Carlos III e a Rainha Camila visitou da Austrália capital, Canberra, na segunda-feira, para sua primeira visita à cidade em quase uma década.

A viagem de seis dias de Charles à Austrália, que começou na sexta-feira, é a primeira do monarca desde que se tornou o chefe de estado do país da comunidade em setembro de 2022.

É também a primeira grande viagem do rei britânico ao exterior desde que foi diagnosticado com câncer em fevereiro deste ano.

O rei Carlos III da Grã-Bretanha e a rainha Camilla sendo recebidos pelo público no Australian War Memorial.
O rei Carlos III da Grã-Bretanha e a rainha Camilla sendo recebidos pelo público no Australian War MemorialImagem: Aliança de foto/imagem Mark Baker/AP

‘Devolva-nos a nossa terra’

Primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese e outros altos funcionários ofereceram uma recepção ao Rei e à Rainha no Parlamento no final do dia.

Poucos momentos depois de Charles encerrar o seu discurso no parlamento sobre o seu período de adolescência na Austrália e as ameaças das alterações climáticas, um senador indígena gritou-lhe slogans anticoloniais.

“Devolva-nos nossas terras! Dê-nos o que você roubou de nós!” Lidia Thorpe, uma legisladora independente que tem assento na Câmara Alta, gritou.

“Esta não é a sua terra, você não é meu rei”, disse Thorpe enquanto protestava contra o que descreveu como um “genocídio” de Australianos indígenas pelos colonizadores europeus.

“Você cometeu genocídio contra nosso povo”, disse ela.

Australianos rejeitam Voz Indígena para aconselhar o parlamento

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Charles, que permaneceu imperturbável, foi visto falando baixinho com Albanese enquanto o senador era impedido pela segurança de se aproximar do rei.

Enquanto Thorpe era gentilmente escoltado para fora do salão, ela continuou gritando: “Dê-nos o que você roubou de nós – nossos ossos, nossos crânios, nossos bebês, nosso povo. Você destruiu nossa terra. Dê-nos um tratado. Queremos um tratado.”

Debate sobre a república da Austrália

Enquanto isso, o debate sobre tornar a Austrália uma república foi novamente levantado. Albanese, que quer que a Austrália se torne uma república com um chefe de estado australiano, também disse ao rei que era hora de o seu papel acabar.

“Você demonstrou grande respeito pelos australianos, mesmo durante tempos em que debatíamos o futuro dos nossos próprios acordos constitucionais e a natureza da nossa relação com a Coroa”, disse Albanese.

Mas, acrescentou, “nada fica parado”.

O Movimento da República Australiana, que deseja que a Austrália rompa os seus laços constitucionais com a Grã-Bretanha, escreveu a Charles em dezembro de 2023
solicitando uma reunião na Austrália e para o rei defender sua causa. O Palácio de Buckingham respondeu dizendo que o assunto cabe ao público australiano decidir.

dvv/wmr (AP, Reuters, AFP, dpa)



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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

CT

Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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