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Relatório da FIFA elogia candidatura da Arábia Saudita à Copa do Mundo de 2034 – DW – 01/12/2024

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A FIFA, órgão que governa o futebol mundial, divulgou um relatório no sábado sobre Arábia Sauditacandidatura para sediar o 2034 Copa do Mundo.

A Arábia Saudita é a única nação que pretende sediar o torneio em 2034, e cujo líder de facto, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, é amigo de Presidente da FIFA, Gianni Infantino.

O relatório da FIFA deu notas altas à Arábia Saudita, ao mesmo tempo que avaliou a candidatura do reino como apresentando ambiente “baixo” e “médio” riscos para os direitos humanos.

No final do ano passado, Arábia Saudita apresentou sua proposta para sediar o torneio de 2034 (que estava aberto apenas aos países da Ásia e Oceania) – enquanto Marrocos, Espanha e Portugal apresentaram uma candidatura conjunta para 2030, com Argentina, Paraguai e Uruguai também programados para sediar um jogo durante a edição centenária do torneio .

O destino da candidatura da Arábia Sauditaassim como a dos anfitriões de 2030, serão conhecidas no dia 11 de dezembro, quando acontecerá um encontro virtual das 211 associações nacionais de futebol da FIFA.

Por que a Arábia Saudita está investindo bilhões no esporte?

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Candidatura saudita apresenta “proposta forte e abrangente”

A candidatura saudita, segundo a FIFA, “apresenta uma proposta abrangente muito forte, reflectida nos resultados da avaliação técnica, que avalia a infra-estrutura proposta (tanto desportiva como geral), bem como o seu potencial comercial”.

A FIFA destacou a “pegada substancial de hospitalidade proposta” pelos organizadores da Arábia Saudita como outro fluxo de receita potencial.

Apesar das evidências anteriores, o relatório da FIFA expressou esperança de que o torneio possa provocar uma reviravolta na sociedade repressiva da Arábia Saudita, “em termos de direitos humanos, o compromisso envolvido na implementação das várias medidas… particularmente em certas áreas, pode envolver esforço e tempo significativos”. .”

“É importante notar que a candidatura envolve oportunidades significativas para um impacto positivo nos direitos humanos”, continuou a FIFA, “Há um bom potencial para que o torneio possa servir como um catalisador para algumas das reformas em curso e futuras e contribuir para resultados positivos em matéria de direitos humanos. para pessoas na Arábia Saudita e na região que vão além do âmbito do torneio em si.”

A Arábia Saudita trabalhou duro para abalar as manchetes negativas sobre os seus abusos dos direitos humanos e até mesmo a sua assassinato de rivais políticos sancionado pelo Estadopor exemplo, por investindo enormes quantidades de dinheiro do petróleo em eventos esportivos como corridas de Fórmula 1, torneios de tênis e até mesmo uma nova liga profissional de golfe – em um fenômeno conhecido como “lavagem esportiva”.

Apesar desses investimentos e de muita atenção internacional, a sociedade saudita ainda não experimentou a chegada de uma nova era de direitos humanos e de liberalização.

Guardas sauditas acusados ​​de matar migrantes etíopes

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Anistia Internacional denuncia relatório da FIFA como uma “calma surpreendente”

A organização de direitos humanos Amnistia Internacional criticou o relatório de sábado, divulgando um comunicado denunciando-o como uma “calma surpreendente”.

“A avaliação da FIFA sobre o Campeonato do Mundo da Arábia Saudita é um espantoso encobrimento do atroz historial de direitos humanos do país”, disse o chefe dos direitos laborais e desportivos da Amnistia, Steve Cockburn. “A entidade desportiva decidiu ignorar as provas claras de exploração dos trabalhadores, discriminação legalizada e repressão severa, e avançar com uma decisão predeterminada”.

“Em todas as fases do processo”, continuou o comunicado, “a FIFA garantiu que nada impediria a Arábia Saudita de acolher o Campeonato do Mundo de 2034 e descartou efectivamente as suas políticas de direitos humanos para alcançar este fim”.

Grupos de direitos humanos têm destacado regularmente os inúmeros abusos cometidos na Arábia Saudita, incluindo execuções em massae alegações de tortura, salientando que a liberdade de expressão também é severamente restringida – com algumas pessoas recebendo longas penas de prisão sobre postagens críticas nas redes sociais.

js/wd (AFP, AP, dpa, Reuters)



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Ufac recebe 3 micro-ônibus por emenda do deputado Roberto Duarte — Universidade Federal do Acre

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Ufac recebe 3 micro-ônibus por emenda do deputado Roberto Duarte — Universidade Federal do Acre

A Ufac recebeu três micro-ônibus provenientes de emenda parlamentar no valor de R$ 8 milhões, alocadas pelo deputado federal Roberto Duarte (Republicanos-AC) em 2024. A entrega ocorreu nessa quinta-feira, 13, no estacionamento A do campus-sede. Os veículos foram estacionados em frente ao bloco da Reitoria, dois ficarão no campus-sede e um irá para o campus Floresta, em Cruzeiro do Sul.

“É sem dúvida o melhor momento para a gestão, entregar melhorias para a universidade”, disse a reitora Guida Aquino. “Quero agradecer imensamente ao deputado Roberto Duarte.” Ela ressaltou outros investimentos provindos dessa emenda. “Serão três cursos de graduação na interiorização.”

Duarte disse que este ano alocou mais R$ 2 milhões para a universidade e enfatizou que os micro-ônibus contribuirão para mobilidade dos alunos e professores da instituição. “Também virá uma van, mais cursos que vamos fazer no interior do Estado do Acre, o que vai ajudar muito a população acreana. Estamos muitos felizes, satisfeitos e honrados em poder contribuir e ajudar cada vez mais no desenvolvimento da Universidade Federal do Acre, que só nos dá orgulho.”

 



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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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