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Relatório sobre direitos humanos da Arábia Saudita ‘falho’ – DW – 28/10/2024
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No mês passado, a Arábia Saudita sediou a luta pelo título dos pesos pesados do boxe. Este mês os melhores tenistas masculinos chegaram para os maiores torneios com dinheiro do esporte. Mas é em Dezembro que, apesar das dúvidas no futebol femininoo esporte superpotência emergente vai conseguir o maior de todos: a Copa do Mundo de futebol.
Espera-se que o órgão dirigente global do futebol, a FIFA, anuncie o reino do Médio Oriente como o anfitrião do torneio de 2034 em 11 de dezembro, sem nenhuma outra licitação sendo considerada neste momento. Mas a decisão de atribuir o torneio a um país com um histórico fraco em matéria de direitos humanos irritou grupos de defesa.
A FIFA tentou cumprir o seu compromisso declarado com os direitos humanos, encomendando um relatório independente sobre Arábia Saudita pelo braço saudita do escritório de advocacia londrino AS&H Clifford Chance. Mas suas descobertas foram criticadas.
“Há mais de um ano está claro que a FIFA está determinada a remover todos os obstáculos potenciais para garantir que possa entregar ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, a Copa do Mundo de 2034”, disse James Lynch, codiretor do FairSquare human. organização de direitos humanos, que se juntou a outras 10 organizações semelhantes para expressar as suas dúvidas.
‘Relatório remove obstáculo saudita’
“Ao produzir um relatório chocantemente pobre, a AS&H Clifford Chance, parte de um dos maiores escritórios de advocacia do mundo que valoriza muito a sua experiência em direitos humanos, ajudou a remover um obstáculo final fundamental.”
Uma série de acusações foram feitas por vários grupos de defesa, incluindo Football Supporters Europe, Human Rights Watch, Middle East Democracy Center e Amnistia Internacional, que qualificaram o relatório de “cal”.
Estas centram-se em três questões principais: que o relatório não analisou questões de direitos humanos porque a Arábia Saudita não ratificou tratados ou não os aceitou como aplicáveis à Arábia Saudita; que foi selectivo na utilização dos relatórios das Nações Unidas; e que o escritório de advocacia não consultou especialistas externos.
A FIFA ainda não respondeu às reivindicações, mas já disse no passado que “empenhados em respeitar todos os direitos humanos reconhecidos internacionalmente e esforçar-se-ão por promover a protecção desses direitos.”
Ecos do Catar nas reivindicações de morte de trabalhadores migrantes
A consternação traz à mente a inquietação generalizada sobre a Copa do Mundo de 2022 no Catar. Outro lembrete veio na forma de um documentário britânico, feito pela ITV e transmitido na semana passada, que afirmava que 21 mil trabalhadores migrantes tinham morrido ao serviço do projecto Visão 2030 da Arábia Saudita, um plano para modernizar o país que se apoia fortemente na promoção e hospedagem de eventos esportivos. Estimativas do número de mortes de trabalhadores migrantes diretamente relacionadas à Copa do Mundo do Catar geralmente são fixados em torno de 7.000.
Por que a Arábia Saudita está investindo bilhões no esporte?
Embora as dúvidas continuem a ser transmitidas, a maioria das federações desportivas e dos atletas parecem capazes de as ignorar ou superar. Seis dos melhores tenistas masculinos do mundo disputaram o evento Six Kings no início de outubro, uma exibição disputada fora do sistema normal de classificação e com um prêmio de US$ 6 milhões para o vencedor. Todos os competidores ganharam um mínimo de US$ 1,5 milhão apenas por participar. O valor da vitória é quase o dobro do tamanho de qualquer jackpot do Grand Slam.
“Eu não jogo por dinheiro. É muito simples”, disse o vencedor e número 1 do mundo, Jannik Sinner, ao Eurosport. “Claro que é um belo prémio, mas fui lá porque possivelmente estavam os seis melhores jogadores do mundo e podemos avaliar-nos com eles. Foi também um belo evento.”
A Arábia Saudita também realizará um Grande Prêmio de Fórmula 1 no próximo ano, enquanto grandes eventos de boxe se tornaram comuns e o LIV Golf Tour continua a pagar grandes prêmios e a causar grandes problemas para o estabelecimento do esporte. Apesar da oposição, a Arábia Saudita e o seu governante, Bin Salman, não mostram sinais de serem dissuadidos no seu plano de colocar o desporto no coração do reino.
Editado por Kyle McKinnon
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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