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Réveillon: hotéis criam soluções contra fogos para cães – 29/12/2024 – Bom Pra Cachorro

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6 meses atrásem
Vinícius Barboza
Com a proximidade do Réveillon, hotéis se organizam para oferecer soluções aos hóspedes que queiram proteger seus cachorros do barulho dos fogos de artifício.
Estabelecimentos adotaram espaço com isolamento acústico, além de festejos com fogos silenciosos e balões biodegradáveis.
Os fogos de artifício convencionais são motivo de pânico e estresse para os cães em razão de sua audição sensível. Assustados, os peludos podem tentar fugir ou se esconder. Há risco de ferimentos, paradas cardiorrespiratórias e de morte.
Na capital paulista, pelo segundo ano seguido o hotel Hilton São Paulo Morumbi terá um espaço dedicado aos pets com isolamento acústico.
O local ficará no 3º subsolo do edifício e terá música relaxante, brinquedos, áreas separadas por porte e caminhas para os bichos. Treinadores e cuidadores também estarão à disposição para entreter os pets.
Não há restrição de idade, porte ou raça. Serão aceitos cães vacinados com as vacinas V10 e contra raiva e gripe. É preciso preencher termo de responsabilidade e ficha com perguntas sobre o comportamento do pet.
O espaço funcionará das 17h do dia 31 de dezembro até as 3h de 1º de janeiro. O serviço faz parte do pacote de Réveillon do hotel e custa a partir de R$ 2.722 em quarto duplo.
Há uma taxa para pets de R$ 250 na primeira diária. É possível acomodar no máximo dois cachorros por apartamento.
Hotéis também adotam celebrações ‘pet friendly’ e quartos isolados
Outros estabelecimentos pretendem atrair tutores de outras formas, ao celebrar a passagem de ano sem agredir a audição dos peludos.
Na cidade de Itu (SP), no interior paulista, o Novotel usará balões biodegradáveis com sementes de espécies nativas em vez de fogos de artifício.
Os cães devem estar vacinados e vermifugados. O hóspede deve levar a carteirinha de vacinação do animal. O hotel aceita até dois pets por quarto. Os cachorros devem pesar até 15 kg.
Em Igaratá (SP), próximo à região do Vale do Paraíba, o hotel Matiz Igaratá usará fogos silenciosos.
Os pets devem pesar no máximo 15 kg e são aceitos no máximo dois por apartamento. O hóspede deverá apresentar carteira com as vacinas polivalente e contra raiva ao fazer o check-in. A taxa adicional para um cão é de R$ 100, e a para dois animais, de R$ 150.
Outra opção de hotel com queima de fogos sem ruídos é o Quebra-Noz, que fica em Campos do Jordão (SP). O estabelecimento aceita qualquer raça, porte e idade mediante taxa e desde que o pet esteja com as vacinas em dia.
Também no interior paulista, a cidade de Socorro proíbe desde 2020 a queima e o manuseio de fogos de artifício com estampido.
A lei municipal tem levado turistas com seus pets para a região, especialmente nessa época do ano.
Uma rede de hotéis-fazenda, a Rede dos Sonhos, que já usava fogos silenciosos por causa dos animais das fazendas, terá o mesmo tipo de artefato durante a virada deste ano.
Segundo a rede, podem ser levados cachorros de qualquer idade ou porte. O serviço de Réveillon vai das 21h à 1h.
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Em João Pessoa, o BA’RA propõe estadia diferenciada para os pets, com direito a água de coco na recepção, caminha estilizada e cardápio especial. Os quartos são isolados acusticamente.
A diária no hotel custa R$ 250. São aceitos animais de pequeno e médio porte com a carteira de vacinação em dia, que deve ser apresentada.
A solução de quartos com isolamento de som também foi adotada pelo Matiz Hotel Multi Suítes, de Duque de Caxias (RJ). A diária custa R$ 105, com petisco, água, saquinho e tapete higiênicos e brinquedo. É preciso levar carteira de vacinação do cão.
Música e vídeos de fogos podem ser soluções caseiras
Para quem passará o Réveillon com o pet em casa, uma saída para amenizar o impacto do barulho é tocar música no ambiente em que o cão está. Outra opção é tentar habituá-lo ao ruído por meio de vídeos de fogos de artifício, aumentando o volume aos poucos.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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