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Richard Gasquet, “o homem reverso” que, vitorioso ou derrotado, sempre surpreendeu seus fãs

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Ele nunca terá vencido o torneio de Grand Slam que todos os fãs de tênis lhe prometeram quando viram suas primeiras raquetes. Também não terá alcançado o número um do mundo nem competido com Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic. Mas em anunciando, quinta-feira, 10 de outubro, que definitivamente guardaria suas raquetes em Roland-Garros em 2025 (25 de maio a 8 de junho), Richard Gasquet cria um rebuliço muito maior do que uma “simples” formalização do fim da carreira de um ex-número 7 mundial.

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Último desprezo do destino: depois de passar anos na sombra de Rafael Nadal, os Biterrois nem sequer detinham o monopólio das homenagens na quinta-feira. O seu rival espanhol também escolheu o dia 10 de outubro para dar a conhecer que se prepara para dizer “pare”. Não há dúvida de que o maiorquino e os seus vinte e dois troféus de Grand Slam deixarão uma marca mais duradoura na história do ténis do que Richard Gasquet e os seus dezasseis títulos, todos adquiridos no ATP 250 – a quarta categoria na hierarquia dos torneios.

Mas o francês também foi um personagem à parte no mundo da bolinha amarela. Não particularmente alto (1,83 m) nem particularmente impressionante fisicamente, ele teria facilmente passado despercebido na rua sem seus feitos com armas nas quadras. Gasquet era acima de tudo “Richard”, um primeiro nome gritado até perder a voz pelos seus torcedores, sempre presentes em suas partidas. Um jogador vindo direto do clube de tênis Sérignan (Hérault), com quem todos se identificavam.

Richard Gasquet também era uma esperança. A de finalmente ver um francês deixar Roland-Garros com a Coupe des Mousquetaires debaixo do braço para suceder Yannick Noah, último vencedor francês em 1983. Os torcedores acreditaram cedo, até muito cedo, segundo o interessado. Quase desde a famosa primeira página Revista Tênis imortalizando-o, aos 9 anos, quando já batia recordes. “Isso me deixou desconfortável. Eu era bastante introvertido. Tão jovem, não é nada agradável”lamentou, em 2019, no podcast Echange.

Um movimento de “assinatura”

Símbolo de precocidade em sua juventude, Richard Gasquet acabou deixando sua marca pela capacidade de perdurar, competindo incansavelmente em torneios do circuito secundário aos 38 anos. “Gosto muito de tênis”ele disse ao Mundo, em outubro de 2023. Talvez querendo preparar os seus adeptos – e a si próprio – para o inevitável anúncio da sua reforma, teve o cuidado, dois dias antes, de assinar uma licença com o clube de ténis de Bordéus, com o qual continuará a disputar torneios interclubes. .

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.

Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.

“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.

Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).

 

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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Tomaz Silva / Agência Brasil

Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.

Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.

Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.

De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.

Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.




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