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Saúde do Acre esclarece benefícios do parto normal e quando é indicada cesariana

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Cássia Veras

A escolha entre parto normal e cesariana é uma decisão importante na gestação, e entender os benefícios de cada método é essencial para mães e bebês. A Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, destaca-se como referência nesse atendimento, especialmente para gestantes de alto risco. Reconhecida nacionalmente pelo trabalho humanizado e premiada como Hospital Amigo da Criança por diversos anos, a instituição acreana é um exemplo de cuidado materno-infantil de excelência, resultado de investimentos contínuos do governo do Estado.

Governo do Acre, por meio da Secretaria de Saúde, já é referência na prática da cesárea humanizada. Foto: Luan Martins/Sesacre

O ginecologista e obstetra Edvaldo Amorim detalhou os benefícios do parto normal e as situações em que a cesariana é indicada. Segundo o médico, o parto normal é a via mais natural e, sempre que possível, a melhor opção, tanto para a mãe quanto para o bebê.

“A mãe que opta pelo parto normal se recupera mais rapidamente. Ela pode se alimentar, levantar e cuidar do bebê quase que imediatamente. Além disso, o sangramento no parto normal é metade do que se perde em uma cesariana, reduzindo significativamente o risco de anemia no pós-parto”, explica.

Ginecologista e obstetra Edvaldo Amorim: “A mãe que opta pelo parto normal se recupera mais rapidamente”. Foto: Odair Leal/Sesacre

Apesar disso, Edvaldo ressalta que a cesariana é uma alternativa indispensável em casos específicos. “Quando bem indicada, a cesariana salva vidas. Com os avanços da medicina, ela transformou a obstetrícia, permitindo intervenções seguras em situações de risco, tanto para a mãe quanto para o bebê. No entanto, é essencial evitar indicações desnecessárias, pois a cesariana em excesso pode levar a complicações como infecções, hemorragias e tromboembolismo”, esclarece.

“Assim que o bebê nasce, a dor vai embora”

Maria Aparecida de Araújo, uma das pacientes atendidas na Maternidade Bárbara Heliodora, compartilha sua experiência positiva com o parto normal ao dar à luz seu terceiro filho. “Desde o primeiro, quis parto normal. Pode ser doloroso no momento, mas, assim que o bebê nasce, a dor vai embora. A recuperação é maravilhosa. No dia seguinte, eu já estava andando, dando banho no meu filho sozinha”, relata emocionada.

Compromisso com a saúde materno-infantil

A trajetória da Maternidade Bárbara Heliodora como referência no Acre reflete a dedicação ao bem-estar de gestantes e recém-nascidos. O reconhecimento nacional e os prêmios conquistados são frutos do investimento em práticas humanizadas, que priorizam o cuidado integral e a segurança no momento do nascimento.

“Desde o primeiro, quis parto normal”, relata Maria Aparecida. Foto: Pablo Charife/Sesacre

O secretário de Saúde, Pedro Pascoal, destaca os esforços da gestão em qualificar o atendimento às gestantes: “Nosso objetivo é garantir que cada mulher tenha a assistência necessária para que o parto ocorra na via mais segura e adequada, seja normal ou cesariana, sempre respeitando as condições de saúde da mãe e do bebê. Estamos investindo em infraestrutura, capacitação de profissionais e ampliação do acesso a tecnologias, reforçando o compromisso de cuidar das famílias acreanas com excelência e humanização”.

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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