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Sem celular nas escolas, melhoram notas e socialização de alunos

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Com a ordem de suspender o uso de celular nas escolas, melhoram as notas e a socialização dos alunos, mas o desafio persiste. Governo estuda projeto para proibir o uso em todo país. Foto: EBC/Agência Brasil

A experiência é desafiadora e tensa. As escolas, de forma autônoma, testam a proibição de celular e registram: os alunos melhoram as notas e a socialização. Mas em meio a muita negociação e até dor.

Para evitar que a decisão fique por conta dos colégios, o Ministério da Educação elabora um projeto de lei, que será enviado ao Congresso Nacional, para vetar o uso dos aparelhos em sala conforme regras e normas.

De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes de 2022, 45% dos estudantes admitem que se distraem com os celulares, sobretudo nas aulas de matemática.

Adaptação lenta

Escolas de vários locais do país optaram pela proibição do uso de celulares. Cada uma optou por uma estratégia própria para a proibição, mas todas admitiram que a adaptação é lenta e que há sofrimento por parte dos alunos.

Colégios públicos e privados, que adotaram o veto aos celulares, fizeram de maneira radical. Sem autorização alguma nem exceção.

Na escola Alef Peretz (SP), que é privada, os celulares ficam em pochetes magnéticas, vindas do exterior. Na pública GEO Martin Luther King, no Rio de Janeiro, um funcionário é encarregado de recolher e devolver os aparelhos, guardados em uma caixa.

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Melhoras expressivas

Com a proibição dos celulares, a direção e os professores observaram  as seguintes melhoras no comportamento dos estudantes:

  • Consegue a maioria se adaptar;
  • Aumento  da atenção às aulas e concentração;
  • Troca do WhatsApp por esportes e por interações “à moda antiga”;

É como um vício

Para Maristela Costa, professora de português da escola Alef Peretz (SP), as crianças e os adolescentes atuais vivem uma espécie de dependência doentia do celular.

“É como a saída de um vício”, afirma Maristela Costa, professora de português da escola Alef Peretz (SP). No colégio, os celulares estão suspensos há sete meses.

Um estudante admitiu que houve uma revolta coletiva, mas com o tempo todos se adaptaram. Muitos se perguntavam o que fazer, sem o aparelho por perto.

Nem bebês escapam

A experiência mostra que nem os bebês escapam.

Um colégio público de São Paulo, a Escola Tarsila do Amaral (SP), que atende crianças da educação infantil e do ensino fundamental I, verificou que há alunos que só comem diante da telinha.

Nesses casos, a orientação é ir tirando o celular aos poucos, como se faz em muitos casos com os dependentes químicos.

Adultos não são diferentes. Há relatos de professores de alunos que, inconformados com a suspensão do uso de celulares, quebram e picham, segundo o G1.

Com a ordem de suspender o uso de celular nas escolas, sobretudo em sala de aula melhoram as notas e a socialização dos alunos, mas o desafio persiste. Governo estuda projeto para proibir o uso em todo país. Foto: EBC/Agência Brasil

Com a ordem de suspender o uso de celular nas escolas, sobretudo em sala de aula melhoram as notas e a socialização dos alunos, mas o desafio persiste. Governo estuda projeto para proibir o uso em todo país. Foto: EBC/Agência Brasil



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Ufac institui a primeira Pesquisa de Clima Organizacional — Universidade Federal do Acre

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Ufac institui a primeira Pesquisa de Clima Organizacional — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou, nesta segunda-feira, 24, o lançamento da primeira Pesquisa de Clima Organizacional, transmitida pelo canal da Coordenadoria de Qualidade de Vida no YouTube. Durante a palestra, a professora da UnB, Carla Antloga, explicou como a pesquisa será aplicada e quais objetivos orientam o processo, destacando a importância de compreender a percepção dos servidores e identificar melhorias para fortalecer as ações de Qualidade de Vida no Trabalho.

Antes do lançamento desta nova etapa, a Ufac já havia realizado um diagnóstico inicial por meio de entrevistas individuais, grupos focais e coleta de impressões com servidores de diferentes setores. Esse material está em análise por uma consultoria especializada. Com o evento desta segunda-feira, tem início a primeira pesquisa de clima organizacional da história da instituição, que será conduzida pela Universidade de Brasília (UnB) para garantir anonimato, segurança das informações e rigor metodológico. A expectativa é alcançar ao menos 80% de adesão entre 1.502 servidores distribuídos entre os campus da Ufac, com questões sobre condições de trabalho, organização do trabalho, reconhecimento e oportunidades; significado do trabalho, relacionamento socioprofissional, balanceamento trabalho-vida e saúde.

A pesquisa integra o processo de construção coletiva da Política de Qualidade de Vida no Trabalho, iniciado em 2024 e previsto no planejamento estratégico 2024–2033 da universidade, além de atender às diretrizes da Lei Federal 14.681/2023, que orienta instituições de educação a desenvolver políticas de bem-estar e valorização profissional. Os resultados obtidos serão utilizados na elaboração dada política institucional e na futura criação do Programa de QVT, que seguirá com capacitações, acompanhamentos e avaliações contínuas até 2026, quando está prevista sua consolidação final.

O dispositivo de honra contou com a presença da reitora Guida Aquino; da pró-reitora de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas, Filomena Maria Cruz; da coordenadora de Qualidade de Vida e Responsabilidade Social (CQVRS), Kelly Xavier Maggi; e da diretora de Desempenho e Desenvolvimento (DDD), Kárytha Krystyny Melo da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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IV WORKSHOP DE EMPRESAS JUNIORES

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.

Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”

O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”

 

A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.” 

A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.

Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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