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Sem vacina contra a Covid-19, alunos de saúde da Ufac não podem realizar estágio e concluir curso

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Mais de 100 alunos dos cursos de enfermagem, saúde coletiva, psicologia e nutrição da Universidade Federal do Acre (Ufac) estão vivendo uma situação dramática devido aos critérios de escolha da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Rio Branco em relação à vacinação contra a Covid-19, na capital.

Em março, o secretário municipal de saúde, Frank Lima, enviou um documento às instituições explicando os novos critérios para vacinação dos estudantes da área de saúde contra o novo coronavírus em Rio Branco.

O documento contém quatro critérios:

1- a solicitação da vacinação cabe à instituição de ensino que deverá enviar planilha padrão à Semsa;

2 – só podem estudantes que estejam realizando o estágio em Hospital, Unidade Básica de Saúde, Clínicas e Laboratórios da rede pública;

3 – por um período não inferior a 90 dias;

4 – os alunos têm que estar matriculado no último período do curso.

No entanto, os alunos dos cursos citados acima estão com dificuldades, já que o regulamento da Universidade Federal do Acre (Ufac) só permite a realização dos estágios supervisionados daqueles que forem imunizados contra o vírus.

Em ofício à Semsa, a pró-reitora de educação da Universidade Federal do Acre (Ufac), Ednaceli Abreu Damasceno, pediu que o secretário reconsiderasse os itens 2, 3 e 4 para a vacinação dos alunos.

“Em relação ao item 2, as disciplinas de estágio supervisionado nos cursos de saúde estão suspensas aguardando que os alunos possam ser vacinados para que eles não corram o risco de se infectar com o vírus antes de tomar a vacina. Em relação ao item 3º esclarece que as disciplinas de estágio possuem cargas horárias diferenciadas e que o estabelecimento de no mínimo de 90 dias de estágio não condiz com a realidade de todos os cursos da área de saúde da instituição. Em relação ao item 4º, as disciplinas de estágio supervisionado se encontram nos últimos períodos dos respectivos cursos, ou seja, no 7º e 8º. Essas turmas fazem os dois estágios seguidos, portanto, exigir que estejam no último período, não condiz com a realidade da estrutura curricular dos cursos de graduação”, afirmou.

Em resposta à UFAC, a gerente do departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Semsa, Socorro Martins, afirmou que a secretaria está impossibilitada de atender os pleitos da Universidade Federal do Acre (Ufac) devido a falta de envio de novos imunizantes para os profissionais de saúde.

Enquanto isso, os alunos vivem um impasse, já que sem a vacinação, eles não podem realizar o estágio supervisionado e consequentemente se formarem.

Uma aluna do curso de enfermagem, que não quis se identificar, criticou a falta de isonomia em relação à vacinação contra à covid-19. Ela citou o caso dos alunos do 6º período de medicina da Ufac que foram vacinados contra à Covid-19 que nem começaram o estágio supervisionado, em detrimento dos alunos da área de saúde que estão no 7º ou 8º período sem realizar o estágio devido a falta da vacina contra o vírus.

“Em todas as respostas foram criadas regras novas, que não foram cumpridas anteriormente para os alunos das particulares ou até mesmo de medicina da Ufac se vacinarem. 2021 vai ser o segundo ano sem profissionais da enfermagem formados pela Ufac. A instituição só autoriza se tiver vacina, a prefeitura só autoriza vacinar se a gente já tiver no estágio, e vivemos esse ciclo”, lamentou a estudante.

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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