POLÍTICA
Ser professor na periferia de metrópoles é um risc…
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10 meses atrásem
Pedro Pupulim
O presidente Lula afirmou, na tarde desta terça-feira, que ser professor na periferia das grandes metrópoles brasileiras “é um risco”. A declaração foi feita em um discurso do petista durante a cerimônia que marcou o lançamento do Programa Mais Professores para o Brasil, no Palácio do Planalto, e que também contou com a presença de outras autoridades, entre elas o atual ministro da Educação, Camilo Santana.
“Era muito bonito quando professora ou professor era motivo de música. Mas hoje, quem dá aula na periferia das grandes metrópoles desse país sabe que ser professor é um risco. Espera um ônibus tarde da noite, pega ônibus de manhã lotado, chega na escola sabendo que as crianças estão com preocupação, muitos nem tomaram café em casa. E às vezes menino com violência, que saiu de casa brigado com a mãe porque não comeu, e vai tentar jogar sua raiva na professora e no professor”, disse Lula.
Programa Mais Professores para o Brasil
Lançado nesta terça-feira pelo governo federal, o Programa Mais Professores para o Brasil prevê iniciativas direcionadas a cerca de 2,3 milhões de professores pelo país, por meio da valorização e a qualificação dos profissionais da educação básica, assim como o incentivo à docência.
De acordo com o governo, o projeto se estrutura sobre cinco eixos principais: seleção para o ingresso na docência, atratividade para as licenciaturas, alocação de professores, formação docente, e valorização.
Entre os atrativos para a docência, está o Pé-De-Meia Licenciaturas, que consiste em um apoio financeiro para estimular a entrada, a permanência e a conclusão das licenciaturas por estudantes com alto desempenho no Enem. A programação prevê o pagamento mensal de 1.050 reais ao participante durante o período regular de integralização do curso. Desse total, o estudante poderá sacar imediatamente 700 reais. Os outros 350 são depositados como poupança e poderão ser sacados após o professor recém-formado ingressar em uma rede pública de ensino em até cinco anos após a conclusão do curso.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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6 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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