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Theo, filho de Sandy e Lucas Lima, impressiona fãs com crescimento e aparência

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Lucas Lima e Theo

Lucas Lima, músico e compositor brasileiro, surpreendeu seguidores ao publicar uma imagem rara de seu filho Theo, de 10 anos, nas redes sociais. A foto chamou a atenção não apenas pelo registro familiar, mas pelo evidente crescimento do menino, que já exibe uma presença marcante e cabelos na altura dos ombros. Theo, fruto do relacionamento de Lucas com a cantora Sandy, aparece de forma discreta e espontânea, sentado em frente à TV e assistindo a um programa, um momento comum e cotidiano.

Os fãs, acostumados à rara exposição do garoto, rapidamente comentaram a publicação, demonstrando surpresa e carinho pelo crescimento de Theo. Diversas reações nas redes destacaram como o filho do ex-casal evoluiu ao longo dos anos. Este recente registro trouxe à tona a vida reservada que Sandy e Lucas Lima decidiram adotar para proteger a privacidade de Theo e manter uma criação equilibrada, mesmo após a separação do casal em setembro do ano passado.

Desde o término de seu casamento de 15 anos, Lucas e Sandy mantêm uma relação cordial e uma guarda compartilhada de Theo. A convivência harmoniosa tem sido crucial para o desenvolvimento do menino e serve de exemplo para muitos fãs que acompanham essa trajetória familiar.

A surpresa dos fãs e o crescimento de Theo

A reação dos internautas ao ver a imagem de Theo foi imediata. Com a decisão de manter o filho longe dos holofotes, Lucas e Sandy tornaram as aparições públicas do garoto algo raro, o que torna cada registro um momento especial para os fãs. Na publicação de Lucas Lima, um dos comentários destacou: “Gente, quanto tempo eu dormi?! Theo está enorme!”, enquanto outra pessoa observou: “Nossa, o Theo tá um meninão! Que Deus o abençoe”. A surpresa dos seguidores é compreensível, considerando que a última aparição de Theo havia sido em uma homenagem de Sandy ao ex-marido no Dia dos Pais, quando publicou uma imagem dos dois juntos, montados em um cavalo.

Para Sandy e Lucas, essa privacidade é uma forma de permitir que Theo tenha uma infância comum, sem o peso da fama que ambos experimentaram desde jovens. A escolha de limitar a exposição nas redes sociais demonstra a importância que o ex-casal dá ao bem-estar do filho, priorizando uma criação que possa proporcionar-lhe um crescimento saudável e longe das pressões externas.

Uma nova fase para Sandy e Lucas Lima

Após 24 anos juntos, sendo 15 de casamento, Sandy e Lucas Lima anunciaram a separação em setembro de 2023, um anúncio que pegou muitos fãs de surpresa. Contudo, o casal manteve uma postura discreta e madura, preservando o respeito mútuo e, principalmente, o cuidado com o filho Theo. Mesmo residindo em casas separadas, ambos permanecem em Campinas, facilitando a criação compartilhada.

Lucas Lima mudou-se para outra residência na mesma cidade, enquanto Sandy continuou na mansão onde o casal vivia. A proximidade geográfica facilita a convivência entre pai e filho, que compartilham momentos de lazer e cumplicidade, como o próprio músico já revelou em algumas postagens. Recentemente, Lucas compartilhou uma selfie onde expressava felicidade após ouvir do filho um elogio que o emocionou: “É impressionante como você é divertido, papai”, disse Theo, segundo o relato do pai. Esses pequenos momentos reforçam o vínculo entre eles e mostram o esforço de Lucas e Sandy em proporcionar uma presença constante na vida do filho.

Momentos compartilhados e a rotina com o filho

Lucas Lima e Theo possuem uma relação próxima, marcada por atividades em comum e por pequenos gestos de carinho. Em outra ocasião, Lucas revelou o talento artístico do filho, que já demonstra habilidades no desenho e na pintura. Uma ilustração feita por Theo foi compartilhada com orgulho pelo pai, que comentou sobre o talento do menino. Além disso, o músico revelou que eles costumam passar momentos de lazer juntos, como observando o pôr do sol ou praticando esportes em praias de Ubatuba.

As poucas imagens de Theo compartilhadas por Lucas Lima nas redes sociais revelam um menino saudável e alegre, envolvido nas atividades e hobbies próprios da infância. Esta convivência constante é um reflexo do compromisso dos pais em garantir que Theo tenha momentos de felicidade e liberdade, essenciais para seu crescimento emocional.

A criação de Theo: três elementos centrais

A criação de Theo, filha de Sandy e Lucas Lima, segue algumas diretrizes centrais para garantir uma infância equilibrada e saudável:

  1. Privacidade: Desde pequeno, Theo foi preservado da exposição pública excessiva, o que permite que ele viva uma infância o mais normal possível.
  2. Guarda compartilhada: Mesmo após a separação, Lucas e Sandy mantêm uma guarda compartilhada próxima, facilitada pela proximidade de suas residências.
  3. Momentos de qualidade: Lucas e Theo compartilham atividades que fortalecem o vínculo pai e filho, desde práticas de esportes até momentos artísticos.

Relacionamentos e vida pessoal pós-separação

Após a separação, Sandy e Lucas Lima seguiram caminhos pessoais distintos, mas mantêm uma relação de respeito e amizade que facilita a convivência. Atualmente, Sandy está em um relacionamento com o médico Pedro Andrade, com quem foi vista em passeios e viagens pela Europa. Essa nova fase de sua vida é acompanhada de perto pelos fãs, embora a cantora não tenha feito declarações públicas sobre o romance. Lucas, por sua vez, não assumiu nenhum relacionamento desde o término com Sandy, preferindo focar na convivência com Theo e na carreira musical.

A relação de amizade e respeito entre Sandy e Lucas é notável e serve de exemplo para muitos. O ex-casal procura sempre manter a harmonia em prol do bem-estar do filho, mostrando que, mesmo após o fim de um relacionamento, é possível continuar a colaborar na criação de um filho de maneira saudável.

O impacto da fama na criação de Theo

A fama de Sandy e Lucas Lima é inquestionável, mas o casal sempre se mostrou preocupado com o impacto disso na vida de Theo. Sandy, que cresceu sob os holofotes ao lado do irmão Junior Lima, sabe como a exposição pode influenciar a infância e juventude. Por isso, ela optou por manter Theo longe das mídias e das redes sociais, permitindo que ele cresça sem a pressão da fama.

O equilíbrio entre vida pessoal e carreira é uma prioridade para Sandy e Lucas, que buscam proporcionar uma infância normal para Theo. O ex-casal adota uma postura de resguardo e mantém o filho longe dos eventos midiáticos, o que contribui para que ele tenha uma rotina menos afetada pela fama dos pais.

Uma infância longe dos holofotes e uma criação equilibrada

A opção de manter Theo fora do alcance dos holofotes é um reflexo do desejo de Sandy e Lucas de oferecer uma criação equilibrada e protegida. O casal evita qualquer exposição desnecessária do filho, buscando que ele vivencie os anos de infância sem a interferência do público e da mídia. A infância de Theo parece ser marcada por momentos de liberdade, convivência familiar e apoio mútuo dos pais.

A separação do casal não alterou esse foco em dar a Theo uma criação estável. Ambos valorizam a guarda compartilhada e a proximidade entre as residências é um fator importante para a convivência contínua. Essa estrutura familiar atenta e focada no bem-estar do menino é um exemplo de como é possível criar um ambiente positivo e harmonioso, mesmo após o término de um relacionamento.

Uma união familiar em prol de Theo

Recentemente, Sandy e Lucas Lima foram vistos juntos durante um show de Junior Lima em Campinas, o que reforça a relação de amizade e o apoio familiar, mesmo após a separação. Esse evento público é uma prova de que ambos colocam Theo e a união familiar acima de qualquer questão pessoal, o que é algo admirado pelos fãs e pelo público.

A convivência harmoniosa entre Sandy e Lucas e o apoio mútuo reforçam a mensagem de que é possível seguir com respeito e amizade, colocando os interesses da criança sempre em primeiro lugar. Theo cresce cercado de amor e apoio, não apenas dos pais, mas também do restante da família, que contribui para sua educação e desenvolvimento.

Conclusão da estrutura familiar após a separação

A rotina de Theo é cuidadosamente planejada para garantir que ele tenha uma infância cheia de momentos positivos e de aprendizado. A convivência com ambos os pais, a participação em atividades de lazer e a relação amigável entre Sandy e Lucas são fundamentais para o bem-estar e o crescimento emocional do menino.

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Revisitado: O assassinato de JFK deu início ao movimento da teoria da conspiração? |

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Revisitado: O assassinato de JFK deu início ao movimento da teoria da conspiração? |

Guardian Staff

Esse episódio executado originalmente na sexta-feira, 24 de novembro de 2023.

O presidente John F. Kennedy foi morto a tiros há 61 anos, enquanto viajava na traseira de um carro pelas ruas de Dallas, Texas. A partir do momento em que a notícia foi divulgada, as pessoas tiveram suas teorias sobre o que aconteceu.

Então porque é que o assassinato de JFK gerou dezenas de teorias da conspiração que persistiram durante décadas? Existe uma razão pela qual os americanos acreditam rapidamente que o seu governo está a encobrir alguma coisa? E apesar dos vários exemplos de quando as conspirações se tornam perigosas, estarão os políticos de hoje, incluindo o próprio sobrinho de Kennedy, a usar teorias da conspiração para obter ganhos políticos?

Arquivo: CBS, USA Today, CNN

Fotografia: Keystone-França/Gamma-Keystone/Getty Images



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Por que um projeto de lei sobre seminários religiosos é o último ponto crítico do Paquistão | Notícias sobre religião

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Por que um projeto de lei sobre seminários religiosos é o último ponto crítico do Paquistão | Notícias sobre religião

Islamabad, Paquistão – Depois de rechaçar os protestos do partido de oposição Paquistão Tehreek-e-Insaf (PTI), o governo paquistanês enfrenta agora um novo desafio – uma potencial agitação liderada por Fazal-ur-Rehman, líder do grupo religioso Jamiat Ulema-e-Islam-Fazl (JUIF) festa.

Rehman, um político veterano e parte da coligação governante que governou o Paquistão de Abril de 2022 a Agosto de 2023, insta o governo a aprovar um projecto de lei apresentado em Outubro para alterar o processo de registo de seminários religiosos.

Em Outubro, a legislação foi aprovada juntamente com o controversa 26ª emenda – movidos pelo governo, e para os quais eles precisava do apoio dos legisladores do JUIF – que dá ao parlamento supervisão sobre as nomeações judiciais.

No entanto, quando o projecto de lei lhe chegou para aprovação final, o Presidente Asif Ali Zardari levantou “objecções técnicas” e enviou-o de volta ao parlamento para posterior deliberação. Desde então, o governo do primeiro-ministro Shehbaz Sharif indicou que também tem preocupações sobre o projecto de lei – provocando um impasse.

Desde então, Rehman iniciou um diálogo com funcionários do governo, incluindo Sharif, argumentando que a atual lei que rege os seminários religiosos mina a sua autonomia.

Na semana passada, ele alertou que a reversão dos compromissos assumidos com o seu partido poderia desestabilizar ainda mais o já volátil cenário político do Paquistão.

“Queremos criar uma atmosfera de confiança. É responsabilidade do governo melhorar a situação, mas parece estar a empurrar as pessoas para o extremismo e o protesto”, disse Rehman em Peshawar.

Então, o que diz a lei atual e o que o novo projeto de lei faria? Quais são as preocupações que Zardari e outros levantaram? E o que vem a seguir, para o projeto de lei e para o sistema político fraturado do Paquistão?

Como os seminários foram governados historicamente?

O debate sobre o registo de seminários religiosos, também conhecidos como madrassas, tem sido há muito controverso no Paquistão.

Historicamente, os seminários foram registados ao abrigo da Lei de Registo de Sociedades da era colonial de 1860 a nível distrital. Este sistema descentralizado deixou o governo com pouco controlo sobre os currículos, actividades ou financiamento do seminário.

Em particular, as autoridades educativas estaduais ou federais não tinham qualquer escrutínio sobre os seminários, que lidavam apenas com burocratas locais.

Com o tempo, aumentaram as preocupações com a ausência de qualquer monitorização eficaz do currículo, das finanças ou das actividades destas escolas.

Por que começou uma regulamentação mais rigorosa?

O ponto de viragem foi o ataque de 11 de Setembro e o lançamento da chamada “guerra ao terror” pelos Estados Unidos. O Paquistão, sob o comando do líder militar General Pervez Musharraf, procurou reformar os seminários.

Muitos dos homens que se juntaram a grupos armados como a Al-Qaeda, ou aqueles que mais tarde fundaram o Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), revelaram-se como ex-alunos de seminários no Paquistão, o que levou o governo a declarar as reformas propostas “indispensáveis”. para a segurança nacional.

Após o ataque mortal do TTP à Escola Pública do Exército, uma escola gerida pelo exército, em Dezembro de 2014 em Peshawar, o governo paquistanês introduziu o Plano de Acção Nacional, um documento abrangente que procurava, entre outras propostas, supervisionar o registo de religiosos seminários.

Entre 2018 e 2022, o Força-Tarefa de Ação Financeira (GAFI), um órgão intergovernamental de vigilância do branqueamento de capitais e do financiamento criado pelo G7 em 1989, colocou o Paquistão na sua “lista cinzenta” de países que não cumprem integralmente os seus regulamentos. Os países da lista cinzenta correm o risco de perder investimento estrangeiro crítico.

Uma das exigências do GAFI antes de retirar o nome do Paquistão da lista era que o governo colocasse os seminários religiosos sob o seu controlo, para garantir a transparência nas suas operações financeiras.

Em 2019, sob o governo PTI do ex-primeiro-ministro Imran Khan, os seminários foram reclassificados como instituições educacionais e colocados sob a tutela do Ministério da Educação.

Isto levou à criação da Direcção Geral de Ensino Religioso (DGRE), que é actualmente chefiada por Ghulam Qamar, um general reformado de duas estrelas que também é especialista em contraterrorismo.

A DGRE exigiu auditorias anuais e expandiu os currículos do seminário para incluir disciplinas como matemática e ciências.

Desde a sua criação, mais de 18.000 seminários e dois milhões de estudantes foram registrados.

No entanto, muitos seminários, incluindo aqueles afiliados ao JUIF, recusaram-se a aderir ao sistema e continuaram a operar ao abrigo da Lei de Registo de Sociedades.

O que está na legislação proposta pelo JUIF?

A alteração da JUIF à Lei de Registo de Sociedades transfere as responsabilidades de registo do seminário de volta para os vice-comissários distritais, eliminando a supervisão do Ministério da Educação.

O projeto de lei também propõe que os seminários com vários campi sejam autorizados a registar-se como uma entidade única, uma medida que a JUIF argumenta que reduzirá a interferência governamental e protegerá a autonomia destas instituições.

Quais são as objeções do governo?

O ministro dos Assuntos Religiosos, Chaudhry Salik Hussain, defendeu a resistência do governo em aprovar o projeto de lei JUIF.

Hussain, num comunicado divulgado pelo Ministério dos Assuntos Religiosos na semana passada, disse que o governo quer que as questões relacionadas com a educação permaneçam sob a alçada do Ministério da Educação, incluindo o registo de seminários.

A Al Jazeera contactou Hussain, bem como o Ministro da Informação, Attaullah Tarar, para obter comentários sobre a controvérsia e por que razão os legisladores dos partidos do governo apoiaram o projecto de lei no parlamento com uma maioria esmagadora, em primeiro lugar, se tivessem reservas. Nenhum dos dois respondeu.

Contudo, numa conferência recente em Islamabad no início desta semana, funcionários do governo e líderes religiosos expressaram preocupações sobre as alterações propostas pela JUIF. O Ministro da Informação, Tarar, afirmou que havia “complicações jurídicas” no projeto de lei – sem explicitá-las – e apelou a novas consultas.

O Ministro Federal da Educação, Khalid Maqbool Siddiqui, também acrescentou que a anulação do mecanismo de registo existente estava fora de questão, enfatizando que tal medida não serviria os interesses da nação.

“As reformas dos seminários também têm sido um problema sério em termos de segurança nacional”, disse ele.

O que isso significa para a política do Paquistão?

O governo de Sharif poderá não precisar mais urgentemente do apoio político do JUIF após a aprovação da 26ª emenda. Mas o seu fracasso em manter o seu compromisso com um partido que o ajudou a aprovar uma controversa alteração constitucional – que o PTI do antigo primeiro-ministro Imran Khan argumenta que enfraqueceria a independência do poder judicial – levanta questões sobre a credibilidade do governo.

“Seria melhor se o governo resolvesse esta questão sem criar mais confusão”, disse Shahzad Iqbal, analista político e âncora de notícias baseado em Islamabad, à Al Jazeera.

Mas isso não será fácil. O governo, disse Iqbal, parecia estar sob “pressão de outros quadrantes” por causa do projeto de lei.

Em Julho, o Tenente-General Ahmed Sharif Chaudhry, chefe da ala de comunicação social do exército paquistanês, o Inter-Services Public Relations (ISPR), tinha mencionado durante uma conferência de imprensa que mais de metade dos seminários religiosos do país não estavam registados e os seus detalhes, incluindo a fonte do seu financiamento, eram desconhecidos.

Esta, de acordo com o analista Majid Nizami, baseado em Lahore, é a razão pela qual o debate em curso sobre os seminários religiosos e o seu controlo poderá, em última análise, resumir-se – “directa ou indirectamente” – ao que o poderoso establishment militar do Paquistão pretende.

“A DGRE é liderada por um ex-major-general com uma longa história de experiência em contraterrorismo”, disse Nizami à Al Jazeera. “Quando e se um establishment militar der qualquer aprovação, só então os partidos políticos agirão de acordo. Não é uma preocupação política; é uma preocupação militar.”



Leia Mais: Aljazeera

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Alta da Selic fez Anfavea virar a noite revendo previsões – 12/12/2024 – Mercado

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Alta da Selic fez Anfavea virar a noite revendo previsões - 12/12/2024 - Mercado

Eduardo Sodré

A Anfavea (associação das montadoras) havia preparado um anúncio otimista para esta quinta-feira (12). Em sua coletiva mensal, a entidade iria prever que a venda de veículos novos chegaria a 3 milhões de unidades em 2025. Mas antes havia a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a taxa básica de juros do país.

“Viramos a noite revendo as projeções”, disse Márcio de Lima Leite, presidente da associação. O problema não foi a alta de 1 ponto percentual —que levou a taxa a 12,25% ao ano—, mas, sim, a expectativa de mais duas elevações no mesmo patamar nas próximas reuniões do comitê.

Ao mesmo tempo em que revisava os números, a diretoria da Anfavea tinha uma preocupação: após um ano de crescimento das vendas (2024 registra alta de 15% entre janeiro e novembro na comparação com 2023), era preciso manter o tom de celebração para preservar o bom relacionamento com o governo federal, que tem se mostrado simpático às causas defendidas pelas montadoras.

Após muitos cálculos, a associação projetou uma elevação de 5,6% nos emplacamentos em 2025, chegando a um total de 2,802 milhões de unidades comercializadas. O número inclui carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões.

A previsão não foi consenso entre as associadas, sendo que algumas montadoras enxergam riscos de retração. Há preocupação com o impacto da Selic na concessão de crédito por parte dos bancos, o que pode reverter a tendência de melhora nesse ramo financeiro.

Leite, contudo, afirmou que houve melhora na liberação de financiamentos nos últimos meses, o que deve fazer a comercialização no mercado automotivo crescer 32% entre o primeiro e o segundo semestres deste ano. A Anfavea acredita que, ao longo de 2025, as vendas a prazo responderão por 50% dos negócios. Hoje, estão em cerca de 45%.

Há um claro esforço em apoiar as políticas do governo para a indústria, explícito em um mosaico de fotos apresentado na coletiva. As imagens mostram encontros animados de representantes da Anfavea com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB).

Em relação à produção, a Anfavea prevê alta de 6,8%, com 2,749 milhões de veículos leves e pesados fabricados no país em 2025. O número já considera as futuras linhas das montadoras chinesas BYD e GWM, que começarão a operar no primeiro semestre do próximo ano.

Neste ano, já foram produzidas 2,359 milhões de unidades, uma alta de 9,6% em relação aos 11 primeiros meses de 2023. A expectativa é encerrar o ano com 2,574 milhões de veículos leves e pesados fabricados no país.


Os chineses ainda estão entre os temas principais das reuniões das montadoras. De acordo com a associação, as importações a partir desse país passaram de 32.180 unidades entre os meses de janeiro e maio de 2023 para 105.763 no mesmo período de 2024, o que representa uma alta de 229%.

No acumulado deste ano, 26% dos carros estrangeiros vendidos no Brasil vieram da China —que também tem presença forte em outros mercados da américa do Sul, o que prejudica as exportações da indústria automotiva nacional.

A Anfavea confirmou que há cerca de 70 mil carros de marcas como BYD e GWM em estoque no Brasil. Segundo a agência Bloomberg, esses veículos congestionam os portos do país e têm gerado problemas para as próprias empresas importadoras.

Fatores como esse também trazem dúvidas sobre o potencial de expansão da produção local de automóvel, já que há muitos carros disponíveis à pronta entrega. Apesar disso, a Anfavea reforça os pontos positivos do ano.

De acordo com a associação das montadoras, o país é o que mais cresce no segmento automotivo entre os dez maiores mercados do mundo. A associação diz ainda que o ciclo atual de investimentos, calculado em R$ 180 milhões, levou à criação de 100 mil empregos diretos e indiretos no setor.





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