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‘Toda noite era Halloween’ – como uma ‘camera girl’ capturou o estilo maluco dos anos 80 em Nova York | Fotografia de moda

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Ellie Violet Bramley

Tentrar no tipo de clube onde Sharon Smith trabalhava, em Nova Iorque Na cidade dos anos 80, não se podia simplesmente aparecer de jeans e um top bonito. Você tinha que realmente vestir. Você certamente não poderia aparecer com uniforme militar e uma saia jeans remendada, que era o que Smith usava antes de se tornar uma “camera girl” em 1979, tirando fotos de festeiros nos clubes mais suados da cidade entre meia-noite. e 4h todas as semanas. “Esqueça”, diz ela durante uma videochamada de Nova York.

Exemplo brilhante… Uma Polaroid de Camera Girl de Sharon Smith. Fotografia: Sharon Smith

As roupas que atraíram as pessoas – brilhantes, malucas e elétricas, nem um pouco parecidas com as ombreiras mais corporativas e as golas de torta estilos dos anos 80 que atualmente desfrutam de um renascimento – estão documentadas em toda a sua glória efervescente em Novo livro de Smith, Camera Girl. É uma coleção de fotos que ela tirou com sua Polaroid SX-70 durante noites inebriantes no Savoy, no Red Parrot, no Studio 54, no Roseland Ballroom, no Merlyn’s, 4D, Area, Palladium, Mars, New York, New York e especialmente no Ritz, um clube do East Village que era o centro da cena musical new wave.

Os temas, como ela diz no livro, eram “dançarinos enquanto bebiam, se drogavam, flertavam e, às vezes, se apaixonavam”. Alguns eram superestrelas globais, como Madonna e David Bowie; outros eram meros civis, embora você não pudesse saber disso pela sua aparência.

Chique dos anos 80 em Camera Girl. Fotografia: Sharon Smith

Existem tubos de seios com estampa de leopardo e luvas até os cotovelos combinando. Há homens com chapéus de marinheiro, contrabandistas de periquitos e gravatas de couro vermelho. Há uma vergonha de lantejoulas e cabelos rosa, azuis e loiros; sombra vívida que se estende extravagantemente até a sobrancelha; looks carnavalescos e looks católicos. Na capa do livro há uma foto da cintura para baixo de alguém usando legging dourada lamê. Smith planeja usar algo semelhante ao lançamento do livro. “Era como se todas as noites fossem Halloween”, diz Smith, lembrando-se de duas meninas vestindo trajes anti-risco.

“Tinha que haver algo em você – para passar por aquela porta”, diz DJ Honey Dijon sobre os clubbers no livro de Smith. Fotografia: Sharon Smith

As fotos de Smith são um documento de uma época diferente e podem ser vistas como uma republicação oportuna. Como observa Honey Dijon no livro: “Hoje, para passar pela corda vermelha você só tem que pagar, mas naquela época você tinha que ter um olhar ou uma vibração ou uma réplica espirituosa – tinha que haver algo em você – para passar. por aquela porta.” Para alguns, isso pode parecer muita pressão. “Um pouco”, diz Smith, “mas também acrescenta esse elemento de diversão”, algo que ela acha que “está faltando em nossa cultura”. Isso fez da saída “um evento”, diz ela.

Também parece um desafio de alfaiataria para alguém mais acostumado a se vestir bem. “Para mim, foi uma educação”, diz ela. “Levei alguns meses para descobrir que precisava ser perceptível de alguma forma, mas não competitivo com as pessoas.” Seu “traje” – dela palavra – evoluído. “Acabou sendo um vestido preto sem alças com luvas de renda preta sem dedos e um salto alto que comprei na Barneys em promoção e usei até a morte.”

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David Bowie ‘apenas virou suavemente a cabeça’ para Smith. Fotografia: Sharon Smith

Inócuo, relativamente falando, mas também não nada, o visual escolhido por Smith provavelmente a ajudou a conseguir as fotos que tirou. Há uma de Debbie Harry em uma camiseta listrada vermelha e amarela com sombra rosa, e outra de David Bowie dobrando delicadamente o queixo para dar uma foto de perfil. “Não me lembro muito disso. Mas eu perguntei a ele e então ele gentilmente virou a cabeça. Não era como se ele quisesse ficar longe de mim. Foi como: ‘Oh, olhe isso.’” No livro ela relata seu encontro às 3 da manhã com Grace Jones. “Quando me aproximei dela e levantei minha câmera… ela olhou para mim por uma fração de segundo, colocou os óculos escuros e sorriu. O flash disparou e ela sussurrou: ‘Obrigada, amor’ – e então caminhou para a pista de dança.”

Há uma tristeza persistente nas fotos também. Um registo da cena criativa de afirmação da vida numa cidade fervilhante de talento e energia, muitas das fotografias captam pessoas que morreriam durante a epidemia de SIDA que em breve varreria a cidade. “Muitas dessas pessoas não estão mais entre nós. Muitos deles”, diz Smith.

Se as roupas dos clubes foram uma educação para Smith, parece que também foram uma educação para pessoas de fora da cena. “As pessoas compravam uma camiseta no porão do Ritz sobre uma banda e a rasgavam. E então, duas semanas depois, as pessoas estariam comprando camisetas rasgadas em lojas da Madison Avenue… A moda que estava acontecendo lá tinha pernas.”

‘Você entrava nos clubes e havia uma sensação de celebração.’ Fotografia: Sharon Smith

Smith tinha 28 anos quando entrou no Ritz e abriu sua barraca vendendo retratos rápidos para os foliões por US$ 3 cada. Agora com 73 anos e professora de tai chi, ela acha que parte do brilhantismo da indumentária pode ter sido uma resposta às políticas repressivas da época. “Foram os anos Reagan. Nova York era um lugar meio sombrio, e você entrava nos clubes e havia uma sensação de celebração e as pessoas estavam bem vestidas.”

Ela acha que a individualidade exibida naquela época não está acontecendo agora. Mas, para melhor ou para pior, isso pode estar prestes a mudar. “Não é razão para passar por este (momento) horrível”, mas se algo de bom resultar disso, ela espera “que haja outra explosão de criatividade”.

Camera Girl de Sharon Smith já foi lançado, publicado pela Idea



Leia Mais: The Guardian

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Ufac recepciona estudantes de licenciaturas que farão o Enade — Universidade Federal do Acre

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Ufac recepciona estudantes de licenciaturas que farão o Enade — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Ufac realizou, nesta sexta-feira, 24, no Teatro Universitário, a recepção aos alunos concluintes dos cursos de licenciatura que participarão do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), neste domingo, 26.
O evento teve como objetivo acolher e motivar os estudantes para a realização da prova, que tem grande importância para a formação docente e para a avaliação dos cursos de graduação. Ao todo, 530 alunos participarão do Enade Licenciaturas este ano, sendo 397 em Rio Branco e 133 em Cruzeiro do Sul.
Participam do Enade Licenciaturas os concluintes dos cursos de Física, Física EaD, Letras/Português, Letras/Inglês, História, Geografia, Ciências Biológicas, Química, Matemática, Matemática EaD, Pedagogia, Ciências Sociais, Filosofia e Educação Física.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, que representou a reitora Guida Aquino, destacou o papel da universidade pública na formação docente e o compromisso social que acompanha o exercício do magistério. “A missão de quem se forma nesta instituição vai além do diploma. É defender a educação pública, a democracia e os direitos humanos. Vocês representam o que há de melhor na educação acreana e brasileira. Cada um de vocês é parte da história e da luta da Ufac.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou o caráter formativo do exame e o compromisso da universidade com a qualidade da educação. “O Enade é mais do que uma prova. Ele representa uma etapa importante da trajetória de cada estudante que trilhou sua formação nesta universidade. É um momento de reflexão sobre o aprendizado, o esforço e o legado que cada um deixa para os próximos alunos.”
Ela reforçou que o desempenho dos estudantes é determinante para o conceito de cada curso e destacou a importância da participação responsável. “É fundamental que todos façam a prova com dedicação, levando o nome da Ufac com orgulho. Nós preparamos esse encontro para motivar, orientar, e entregar um kit com lanche, água, fruta e caneta, ajudando os alunos a se organizarem para o domingo.”
A pró-reitora lembrou ainda que a mesma ação está sendo realizada no campus Floresta, em Cruzeiro do Sul, com o apoio da equipe da Prograd e dos coordenadores locais. “Lá, os alunos estão distribuídos em três escolas, e nossa equipe vai acompanhá-los no dia da prova, garantindo o mesmo acolhimento e suporte.”

O evento contou com apresentação cultural da cantora Luzienne Lucena e do Grupo Vibe, do projeto Pró-Cultura Estudantil, formado pelos acadêmicos Gabriel Daniel (Sistemas de Informação), Geovanna Maria (Teatro) e Lucas Santos (Música).
Também participaram da solenidade a diretora de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Grace Gotelip; e os coordenadores de cursos de licenciatura: Francisca do Nascimento Pereira Filha (Pedagogia), Lucilene Almeida (Geografia) e Alcides Loureiro Santos (Química).

 



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Ufac promove ação de autocuidado para servidoras e terceirizadas — Universidade Federal do Acre

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Ufac promove ação de autocuidado para servidoras e terceirizadas — Universidade Federal do Acre

A Coordenadoria de Vigilância à Saúde do Servidor (CVSS) da Ufac realizou, nesta quinta-feira, 23, o evento “Cuidar de Si É um Ato de Amor”, em alusão à Campanha Outubro Rosa. A atividade ocorreu no Setor Médico Pericial e teve como público-alvo servidoras técnico-administrativas, docentes e trabalhadoras terceirizadas.

A ação buscou reforçar a importância do autocuidado e da atenção integral à saúde da mulher, indo além da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. O objetivo foi promover um momento de acolhimento e bem-estar, integrando ações de valorização e promoção da saúde no ambiente de trabalho.

“O mês de outubro não deve ser apenas um momento de lembrar dos exames preventivos, mas também de refletir sobre o cuidado com a saúde como um todo”, disse a coordenadora da CVSS, Priscila Oliveira de Miranda. Ela ressaltou que muitas mulheres acabam se sobrecarregando com as demandas da casa, da família e do trabalho e acabam deixando o autocuidado em segundo plano.

Priscila também explicou que a iniciativa buscou proporcionar um espaço de pausa e acolhimento no ambiente de trabalho. “Nem sempre é fácil parar para se cuidar ou ter acesso a ações de relaxamento e promoção da saúde. Por isso, organizamos esse momento para que as servidoras possam respirar e se dedicar a si mesmas.” 

O setor mantém atividades contínuas, como consultas com clínico-geral, nutricionista e fonoaudióloga, além de grupos de caminhada e ações voltadas à saúde mental. “Essas iniciativas estão sempre disponíveis. É importante que as mulheres participem e mantenham o compromisso com o próprio bem-estar”, completou.

A programação contou com acolhimento, roda de conversa mediada pela assistente social Kayla Monique, lanche compartilhado e o momento “Cuidando de Si”, com acupuntura, auriculoterapia, reflexologia podal, ventosaterapia e orientações de cuidados com a pele. A ação teve parceria da Liga Acadêmica de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e da especialista em bem-estar Marciane Villeme.

 



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Ufac realiza abertura do Fórum Permanente da Graduação — Universidade Federal do Acre

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Ufac realiza abertura do Fórum Permanente da Graduação — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Ufac realizou, nesta terça-feira, 21, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, a abertura do Fórum Permanente da Graduação. O evento visa promover a reflexão e o diálogo sobre políticas e diretrizes que fortalecem o ensino de graduação na instituição.

Com o tema “O Compromisso Social da Universidade Pública: Desafios, Práticas e Perspectivas Transformadoras”, a programação reúne conferências, mesas temáticas e fóruns de discussão. A abertura contou com apresentação cultural do Trio Caribe, formado pelos músicos James, Nilton e Eullis, em parceria com a Fundação de Cultura Elias Mansour.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, representou a reitora Guida Aquino. Ele destacou o papel da universidade pública diante dos desafios orçamentários e institucionais. “Em 2025, conseguimos destinar R$ 10 milhões de emendas parlamentares para custeio, algo inédito em 61 anos de história.”

Para ele, a curricularização da extensão representa uma oportunidade de aproximar a formação acadêmica das demandas sociais. “A universidade pública tem potencial para ser uma plataforma de políticas públicas”, disse. “Precisamos formar jovens críticos, conscientes do território e dos problemas que enfrentamos.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou que o fórum reúne coordenadores e docentes dos cursos de bacharelado e licenciatura, incluindo representantes do campus de Cruzeiro do Sul. “O encontro trata de temáticas comuns aos cursos, como estágio supervisionado e curricularização da extensão. Queremos sair daqui com propostas de reformulação dos projetos de curso, alinhando a formação às expectativas e realidades dos nossos alunos.”
A conferência de abertura foi ministrada pelo professor Diêgo Madureira de Oliveira, da Universidade de Brasília, que abordou os desafios e as transformações da formação universitária diante das novas demandas sociais. Ao final do fórum, será elaborada uma carta de encaminhamentos à Prograd, que servirá de base para o planejamento acadêmico de 2026.
Também participaram da solenidade de abertura a diretora de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Grace Gotelip; o diretor do CCSD, Carlos Frank Viga Ramos; e o vice-diretor do CMulti, do campus Floresta, Tiago Jorge.



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