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transparência e saúde em foco

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Foto: Karol Gazon
Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar (RAMQAR) localizada na Ilha do Boi, em Vitória, Espírito Santo.

A qualidade do ar que respiramos na Grande Vitória é monitorada de forma contínua e estratégica por meio da Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar da Grande Vitória (RAMQAR), sob gestão do Governo do Estado do Espírito Santo, por meio do Iema – Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Implantada em 2000, a rede opera atualmente com 10 estações de monitoramento, distribuídas pelos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica, sendo considerada referência nacional pelo alcance e precisão de suas medições.

De acordo com Mário Louzada, diretor-presidente do Iema, o monitoramento contínuo da qualidade do ar é fundamental para a saúde pública e o desenvolvimento sustentável. “Com os dados do monitoramento, é possível ter uma gestão eficaz da qualidade do ar, o que auxilia tanto o poder público na criação de políticas para a melhoria dessa qualidade, quanto às empresas privadas e a sociedade na adoção de práticas para reduzir as emissões atmosféricas”, destacou Louzada.

Uma rede estratégica para monitoramento preciso

As estações da RAMQAR foram posicionadas com base em estudos técnicos detalhados, como o inventário de fontes de emissão, modelos de dispersão atmosférica e critérios de viabilidade técnica e segurança. Desde sua implantação, o programa tem evoluído continuamente, com investimentos recentes de R$ 9 milhões para modernização da rede, que hoje é a mais abrangente do país em relação à densidade populacional.

Foto: Helio Filho
Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar (RAMQAR) situada na Enseada do Suá, em Vitória, Espírito Santo.

Segundo Vinicius Rocha, coordenador de Qualidade do Ar do Iema, todas as estações possuem analisadores de gases e material particulado, com exceção das estações Ponta Formosa, na Praia do Canto, e Carapina, na Serra. Em consonância com os padrões legais da resolução CONAMA 506/2024, a rede de monitoramento mede gases poluentes como Dióxido de Enxofre (SO2), Monóxido de Carbono (CO), Ozônio (O3), Óxidos de Nitrogênio (NOx) e Hidrocarbonetos, além de partículas inaláveis como PM 10 e PM 2,5.

“Cada um desses poluentes, dependendo da sua concentração, pode apresentar efeitos adversos à saúde humana e ao meio ambiente. Neste sentido, o monitoramento pode contribuir na emissão de alertas e previsão de cenários, atuando juntamente com o controle das emissões”, explica Vinicius.

Transparência e acessibilidade: dados ao alcance de todos

A transparência no acesso às informações é uma prioridade. Os dados coletados são atualizados de hora em hora e disponibilizados no site do Iema, onde gráficos simplificados facilitam a compreensão até mesmo por quem não tem conhecimento técnico. “A validação por nossa equipe especializada e a transformação em índices claros, como o Índice de Qualidade do Ar (IQAR), garantem que qualquer cidadão possa entender os níveis de poluentes na região”, afirma Vinicius.

Para o diretor-presidente do Iema, Mário Louzada, todo esse investimento na modernização da rede e melhorias no processo de coleta e divulgação de dados promovem também a conscientização e o engajamento social. Além disso, relatórios anuais com análises estatísticas detalhadas reforçam a credibilidade e a utilidade do sistema.

Avanços e boas notícias para o Espírito Santo

Mesmo em um cenário marcado pelo aumento das atividades industriais, portuárias e da frota de veículos, os índices de qualidade do ar da Grande Vitória permanecem dentro dos padrões estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Para Vinicius Rocha, isso é resultado de esforços combinados entre o poder público e as fontes emissoras: “Destacamos as medidas de controle de emissões atmosféricas de diversas fontes, a fiscalização das atividades potencialmente emissoras pelos órgãos municipais e estadual, assim como a adoção de tecnologias que reduziram a emissão de poluentes”.

As principais fontes de poluição atmosférica – emissões industriais, veículos automotores e construção civil – são monitoradas continuamente, permitindo ações mais precisas do poder público e das empresas para mitigar os impactos. “Para identificar e quantificar as emissões, o Iema elaborou, em 2015, o Inventário de Fontes da Grande Vitória, que considerou as principais fontes da região e estimou o fator de emissão para cada atividade. O estudo permite avaliar a continuidade, realocar pontos de monitoramento e verificar a representatividade dos poluentes”, explica o coordenador de Qualidade do Ar do Iema, Vinicius Rocha.

Futuro sustentável: novos projetos em curso

O compromisso do Espírito Santo com a qualidade do ar segue firme. Entre os projetos em andamento estão a instalação de três novas estações de monitoramento até 2026, além da retomada do monitoramento no Centro de Vila Velha (desativada no momento) e realocação da estação localizada no Centro de Vitória. O desenvolvimento de tecnologias automatizadas para medição de poeira sedimentável, popularmente conhecida como pó preto, também já está sendo colocado em prática. Esses avanços visam ampliar a eficiência e a transparência do sistema.

Para Mário Louzada, o monitoramento contínuo vai além da preservação ambiental: “É uma ferramenta para garantir a saúde pública e promover o desenvolvimento sustentável, assegurando que as futuras gerações possam viver em um ambiente mais limpo e saudável.”

Acesse os dados em www.iema.es.gov.br/qualidadedoar e acompanhe como o Espírito Santo trabalha pela qualidade do ar que você respira.

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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