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transparência e saúde em foco

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A qualidade do ar que respiramos na Grande Vitória é monitorada de forma contínua e estratégica por meio da Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar da Grande Vitória (RAMQAR), sob gestão do Governo do Estado do Espírito Santo, por meio do Iema – Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Implantada em 2000, a rede opera atualmente com 10 estações de monitoramento, distribuídas pelos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica, sendo considerada referência nacional pelo alcance e precisão de suas medições.
De acordo com Mário Louzada, diretor-presidente do Iema, o monitoramento contínuo da qualidade do ar é fundamental para a saúde pública e o desenvolvimento sustentável. “Com os dados do monitoramento, é possível ter uma gestão eficaz da qualidade do ar, o que auxilia tanto o poder público na criação de políticas para a melhoria dessa qualidade, quanto às empresas privadas e a sociedade na adoção de práticas para reduzir as emissões atmosféricas”, destacou Louzada.
Uma rede estratégica para monitoramento preciso
As estações da RAMQAR foram posicionadas com base em estudos técnicos detalhados, como o inventário de fontes de emissão, modelos de dispersão atmosférica e critérios de viabilidade técnica e segurança. Desde sua implantação, o programa tem evoluído continuamente, com investimentos recentes de R$ 9 milhões para modernização da rede, que hoje é a mais abrangente do país em relação à densidade populacional.

Segundo Vinicius Rocha, coordenador de Qualidade do Ar do Iema, todas as estações possuem analisadores de gases e material particulado, com exceção das estações Ponta Formosa, na Praia do Canto, e Carapina, na Serra. Em consonância com os padrões legais da resolução CONAMA 506/2024, a rede de monitoramento mede gases poluentes como Dióxido de Enxofre (SO2), Monóxido de Carbono (CO), Ozônio (O3), Óxidos de Nitrogênio (NOx) e Hidrocarbonetos, além de partículas inaláveis como PM 10 e PM 2,5.
“Cada um desses poluentes, dependendo da sua concentração, pode apresentar efeitos adversos à saúde humana e ao meio ambiente. Neste sentido, o monitoramento pode contribuir na emissão de alertas e previsão de cenários, atuando juntamente com o controle das emissões”, explica Vinicius.
Transparência e acessibilidade: dados ao alcance de todos
A transparência no acesso às informações é uma prioridade. Os dados coletados são atualizados de hora em hora e disponibilizados no site do Iema, onde gráficos simplificados facilitam a compreensão até mesmo por quem não tem conhecimento técnico. “A validação por nossa equipe especializada e a transformação em índices claros, como o Índice de Qualidade do Ar (IQAR), garantem que qualquer cidadão possa entender os níveis de poluentes na região”, afirma Vinicius.
Para o diretor-presidente do Iema, Mário Louzada, todo esse investimento na modernização da rede e melhorias no processo de coleta e divulgação de dados promovem também a conscientização e o engajamento social. Além disso, relatórios anuais com análises estatísticas detalhadas reforçam a credibilidade e a utilidade do sistema.
Avanços e boas notícias para o Espírito Santo
Mesmo em um cenário marcado pelo aumento das atividades industriais, portuárias e da frota de veículos, os índices de qualidade do ar da Grande Vitória permanecem dentro dos padrões estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Para Vinicius Rocha, isso é resultado de esforços combinados entre o poder público e as fontes emissoras: “Destacamos as medidas de controle de emissões atmosféricas de diversas fontes, a fiscalização das atividades potencialmente emissoras pelos órgãos municipais e estadual, assim como a adoção de tecnologias que reduziram a emissão de poluentes”.
As principais fontes de poluição atmosférica – emissões industriais, veículos automotores e construção civil – são monitoradas continuamente, permitindo ações mais precisas do poder público e das empresas para mitigar os impactos. “Para identificar e quantificar as emissões, o Iema elaborou, em 2015, o Inventário de Fontes da Grande Vitória, que considerou as principais fontes da região e estimou o fator de emissão para cada atividade. O estudo permite avaliar a continuidade, realocar pontos de monitoramento e verificar a representatividade dos poluentes”, explica o coordenador de Qualidade do Ar do Iema, Vinicius Rocha.
Futuro sustentável: novos projetos em curso
O compromisso do Espírito Santo com a qualidade do ar segue firme. Entre os projetos em andamento estão a instalação de três novas estações de monitoramento até 2026, além da retomada do monitoramento no Centro de Vila Velha (desativada no momento) e realocação da estação localizada no Centro de Vitória. O desenvolvimento de tecnologias automatizadas para medição de poeira sedimentável, popularmente conhecida como pó preto, também já está sendo colocado em prática. Esses avanços visam ampliar a eficiência e a transparência do sistema.
Para Mário Louzada, o monitoramento contínuo vai além da preservação ambiental: “É uma ferramenta para garantir a saúde pública e promover o desenvolvimento sustentável, assegurando que as futuras gerações possam viver em um ambiente mais limpo e saudável.”
Acesse os dados em www.iema.es.gov.br/qualidadedoar e acompanhe como o Espírito Santo trabalha pela qualidade do ar que você respira.
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Ufac promove ações pelo fim da violência contra a mulher — Universidade Federal do Acre

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25 de agosto de 2025
A Ufac realizou ações de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, em alusão à campanha Agosto Lilás. A programação, que ocorreu nesta segunda-feira, 25, incluiu distribuição de adesivos na entrada principal do campus-sede, às 7h, com a participação de pró-reitores, membros da administração superior e servidores, que entregaram mais de 2 mil adesivos da campanha às pessoas que acessavam a instituição. Outro adesivaço foi realizado no Restaurante Universitário (RU), às 11h.
“É uma alegria imensa a Ufac abraçar essa causa tão importante, que é a não violência contra a mulher”, disse a reitora Guida Aquino. “Como mulher, como mãe, como gestora, como cidadã, eu defendo o nosso gênero. Precisamos de mais carinho, mais afeto, mais amor e não violência. Não à violência contra a mulher, sigamos firmes e fortes.”
Até 12h, o estacionamento do RU recebeu o Ônibus Lilás, da Secretaria de Estado da Mulher, oferecendo atendimento psicológico, jurídico e outras orientações voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher.
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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas — Universidade Federal do Acre

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20 de agosto de 2025
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac realizou a abertura do Floresta em Evidência, nesta quarta-feira, 20, no auditório da Associação dos Docentes (Adufac). O projeto de extensão segue até quinta-feira, 21, desenvolvido pelo Herbário do Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como público-alvo estudantes do campus Transacreana do Ifac.
O projeto busca difundir conhecimentos teóricos e práticos sobre coleta, identificação e preservação de espécies botânicas, contribuindo para valorização da biodiversidade amazônica e fortalecimento da pesquisa científica na região.
Representando a Proex, a professora Keiti Roseani Mendes Pereira enfatizou a importância da extensão universitária como espaço de democratização do conhecimento. “A extensão nos permite sair dos muros da universidade e alcançar a sociedade.”
O coordenador do PZ, Harley Araújo, destacou a contribuição do parque para a conservação ambiental e a formação de profissionais. “A documentação botânica está diretamente ligada à conservação. O PZ é uma unidade integradora da universidade que abriga mais de 400 espécies de animais e mais de 340 espécies florestais nativas.”
A professora do Ifac, Rosana Cavalcante, lembrou que a articulação entre instituições é fundamental para consolidar a pesquisa no Acre. “Ninguém faz ciência sozinho. Esse curso é fruto de parcerias e amizades acadêmicas que nos permitem avançar. Para mim, voltar à Ufac nesse contexto é motivo de grande emoção.”
A pesquisadora Viviane Stern ressaltou a relevância da etnobotânica como campo de estudo voltado para a interação entre pessoas e plantas. “A Amazônia é enorme e diversa; conhecer essa relação entre comunidades e a floresta é essencial para compreender e preservar. Estou muito feliz com a recepção e em poder colaborar com esse trabalho em parceria com a Ufac e o Ifac.”
O evento contou ainda com a palestra da professora Andréa Rocha (Ufac), que abordou o tema “Justiça Climática e Produção Acadêmica na Amazônia”.
Nesta quarta-feira, à tarde, no PZ, ocorre a parte teórica do minicurso “Coleta e Herborização: Apoiando a Documentação da Sociobiodiversidade na Amazônia”. Na quinta-feira, 21, será realizada a etapa prática do curso, também no PZ, encerrando o evento.
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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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19 de agosto de 2025
A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.
A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.
Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.
O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.
A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.
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