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Transplante de fígado cura câncer de intestino de mulher pela primeira vez no Reino Unido

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O que parecia improvável aconteceu. Após um transplante de fígado, uma mulher de 32 anos conseguiu a cura do câncer no intestino. A doença, segundo os médicos, estava em estágio avançado.

Bianca Perea, uma advogada de Manchester, no Reino Unido, fez uma cirurgia de transplante em meio ao tratamento de combate a um tumor maligno de nível quatro.

Para os especialistas, havia chances elevadas, mas eles não esperavam a cura. A mulher reagia bem à terapia medicamentosa direcionada, à quimioterapia e à cirurgia que removeram o câncer de outras áreas do corpo, mas o do intestino resistia. Tudo mudou com o transplante.

Outra vida

A médica Kalena Marti, oncologista, faz um alerta: “Há muitos tipos diferentes da doença, então o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Como resultado, é importante que continuemos a desenvolver novos tratamentos”, disse ela ao Metro.

De qualquer maneira, a advogada disse que os resultados positivos da cirurgia de transplante de fígado mudaram sua vida. “Quatro semanas depois de passar pela cirurgia, consegui dirigir e passear com os cachorros da família. Foi realmente incrível.”

Bianca planeja férias e está determinada a melhorar sua forma física. Para os médicos, é possível pensar em remissão total, e eles acreditam que esta primeira operação abrirá caminho para tratamentos mais inovadores contra o câncer.

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A chegada do doador

Em fevereiro de 2024, surgiu o doador. Foi realizada a cirurgia e, de lá para cá, Bianca passou a ser observada de perto para verificar a evolução do seu organismo.

A advogada só comemora e lembra o que viveu. “Passar de alguém que me dizia que eu teria pouco tempo de vida para agora estar livre do câncer é o maior presente. Recebi uma segunda chance na vida e vou agarrá-la com as duas mãos.”

Para Bianca, não restam dúvidas de que a cura existe. “Eu acredito que isso é uma cura. Eles sempre hesitam em dizer isso, obviamente, mas estou livre do câncer agora.”

Longa trajetória

Desde os 29 anos, Bianca luta contra o câncer de intestino do tipo agressivo. Tudo começou com queixas de inchaço e constipação (intestino preso).

Porém, os médicos constataram que a doença havia se espalhado (metástase). “Não quero parecer ignorante ou arrogante ou algo assim, mas eu simplesmente não sentia que seria isso.”

A advogada se submeteu a 37 sessões de tratamento medicamentoso direcionado e à quimioterapia por mais de dois anos e meio no centro de tratamento local da Christie NHS Foundation Trust, em Wigan.

 Bianca, de 32 anos, uma jovem mulher do Reino Unido, fez a cirurgia de transplante de fígado e consegue a cura de câncer do intestino: agora faz planos de férias e muita atividade física. Phil Tragen/The Christie NHS Foundation Trust/PA Wire Bianca, de 32 anos, uma jovem mulher do Reino Unido, fez a cirurgia de transplante de fígado e consegue a cura de câncer do intestino: agora faz planos de férias e muita atividade física. Phil Tragen/The Christie NHS Foundation Trust/PA Wire



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Neabi da Ufac inicia 11ª Semana em Favor da Igualdade Racial — Universidade Federal do Acre

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Neabi da Ufac inicia 11ª Semana em Favor da Igualdade Racial — Universidade Federal do Acre

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) da Ufac realizou, na segunda-feira, 3, na sala Auton Peres, a abertura da 11ª Semana em Favor da Igualdade Racial e do 8º Novembro Negro, com o tema “Nada Sobre Nós Sem Nós: Acesso, Permanência e Protagonismo Negro”. A programação segue até 27 de novembro, com palestras, rodas de conversa, mesas-redondas, seminários, oficinas e exposições.

Os eventos integram as ações do Movimento Negro Educador, que desde 2015 reúne professores, estudantes e representantes de movimentos sociais do Acre em torno da promoção da igualdade racial. “O Novembro Negro constitui um espaço de visibilidade das epistemologias e dos saberes produzidos pelo Movimento Negro, contribuindo para o debate crítico sobre as relações étnico-raciais e para a ampliação da consciência negra, conforme orienta a política pública de promoção da igualdade racial”, disse a coordenadora dos eventos, professora Flávia Rocha.

A cerimônia de abertura contou com apresentação cultural do grupo Moças do Samba, formado por Nayara Saab, Carol de Deus e Sandra Bu. Estiveram presentes o vice-reitor Josimar Batista Ferreira; a vice-diretora do CCBN, Almecina Balbino Ferreira; a diretora do CFCH, Geórgia Pereira; e o coordenador do curso de História, João Paulo Pacheco.

 



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Prodgep realiza treinamento para fortalecer liderança afetiva — Universidade Federal do Acre

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Prodgep realiza treinamento para fortalecer liderança afetiva — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodgep) da Ufac promoveu, nessa terça-feira, 4, no laboratório Life, térreo do bloco do Núcleo de Tecnologia da Informação, o treinamento “Sentir para Agir”, voltado à capacitação de gestores da instituição. O encontro faz parte de uma proposta de fortalecimento da liderança afetiva, com foco na melhoria da qualidade de vida e do desempenho das equipes.

Durante a atividade, a palestrante Vanessa Vogliotti Igami destacou que o objetivo é estimular líderes já comprometidos com a universidade a desenvolverem novas habilidades emocionais, capazes de aprimorar a gestão e os resultados institucionais. “Ao cuidar do bem-estar dos líderes, melhoramos o desempenho das equipes e, com isso, toda a cadeia da educação, dos servidores aos estudantes.”

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Curso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre

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Curso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre

O curso de Letras/Libras da Ufac realizou, nessa segunda-feira, 3, a abertura de sua 8ª Semana Acadêmica, com o tema “Povo Surdo: Entrelaçamentos entre Línguas e Culturas”. A programação continua até quarta-feira, 5, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, com palestras, minicursos e mesas-redondas que abordam o bilinguismo, a educação inclusiva e as práticas pedagógicas voltadas à comunidade surda.

“A Semana de Letras/Libras é um momento importante para o curso e para a universidade”, disse a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno. “Reúne alunos, professores e a comunidade surda em torno de um diálogo sobre educação, cultura e inclusão. Ainda enfrentamos desafios, mas o curso tem se consolidado como um dos mais importantes da Ufac.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou que o evento representa um espaço de transformação institucional. “A semana provoca uma reflexão sobre a necessidade de acolher o povo surdo e integrar essa diversidade. A inclusão não é mais uma escolha, é uma necessidade. As universidades precisam se mobilizar para acompanhar as mudanças sociais e culturais, e o curso de Libras tem um papel fundamental nesse processo.”

A organizadora da semana, Karlene Souza, destacou que o evento celebra os 11 anos do curso e marca um momento de fortalecimento da extensão universitária. “Essa é uma oportunidade de promover discussões sobre bilinguismo e educação de surdos com nossos alunos, egressos e a comunidade externa. Convidamos pesquisadores e professores surdos para compartilhar experiências e ampliar o debate sobre as políticas públicas de educação bilíngue.”

A palestra de abertura foi ministrada pela professora da Universidade Federal do Paraná, Sueli Fernandes, referência nacional nos estudos sobre bilinguismo e ensino de português como segunda língua para surdos.

O evento também conta com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Educação e Cultura, da Secretaria Municipal de Educação, do Centro de Apoio ao Surdo e de profissionais que atuam na gestão da educação especial.

 

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)

 

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