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Transporte público de Rio Branco opera com menos de 80% da frota e moradores esperam até 2h por ônibus

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A crise no transporte público de Rio Branco parece estar longe de acabar. Mesmo com a chegada de uma nova empresa que assumiu, de forma emergencial, 31 linhas de ônibus em Rio Branco, moradores ainda enfrentam dificuldade para conseguir se locomover na capital e relatam espera de mais de duas horas.

É que as outras 11 linhas do Consórcio Via Verde, formado pelas empresas São Judas Tadeu e Via Verde e que estão sob responsabilidade da prefeitura por conta da intervenção no sistema, seguem com problemas.

Segundo o diretor de Transportes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans), Clendes Vilas Boas, do total de 30 ônibus que deveriam estar circulando nessas 11 linhas, nesta segunda-feira (7), somente 13 saíram da garagem. Os outros estão com problemas mecânicos e foram tirados de operação.

A empresa Ricco Transportes está com 47 ônibus operando nas 31 linhas e o Consórcio Via Verde com 13 veículos. Com isso, do total de quase 80 ônibus que deveriam estar rodando na capital, somente 60 estão em operação, ou seja, menos de 80%.

Com frota reduzida, moradores de Rio Branco esperam até 2h por ônibus — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Com frota reduzida, moradores de Rio Branco esperam até 2h por ônibus — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Entre as linhas afetadas estão:

  • Calafate
  • Sobral
  • Tucumã
  • Conjunto Universitário
  • Mocinha Magalhães
  • Fundação Hospitalar
  • Jorge Kalume
  • Aeroporto

Ainda segundo o diretor, desde a semana passada que a situação vem piorando novamente por conta de alguns veículos que estão velhos e começaram quebrar. Segundo ele, a ideia é que a empresa Ricco Transportes também assuma as 11 linhas por seis meses em contrato emergencial.

“Os ônibus da nova empresa estão funcionando bem, o que ocorre é que o lote dois, que ainda é operado pela São Judas Tadeu e Via Verde, os ônibus estão todos deteriorados e só 13 estão atendendo as linhas. Então, estamos trabalhando na papelada juridicamente para até quarta-feira (9) a empresa nova estar assumindo também o lote dois para resolver o problema de uma vez por todas”, disse o diretor.

Doméstica Priscila Montenegro reclama da demora dos ônibus na capital — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Doméstica Priscila Montenegro reclama da demora dos ônibus na capital — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Moradores reclamam

A doméstica Priscila Montenegro disse que estava há mais de duas horas aguardando por um ônibus no Terminal Urbano nesta segunda (7) para poder ir ao trabalho.

“Estou desde 6h20 aguardando o Calafate ou Fundhacre e nada do ônibus, estou retornando para casa, correndo risco de ficar desempregada. O poder público não se importa com os menores, o descaso está aí, todo mundo está vendo. O problema não é só comigo, é geral. Isso já vem se arrastando por longo tempo, já perdi emprego, já arrumei outro, justamente por causa do horário, que a gente não consegue estar 7h no trabalho, devido ao ônibus. Mesmo que a gente acorde 4h e pegue o primeiro ônibus”, reclamou.

O agricultor Antônio Justino Neto também estava no Terminal aguardando um ônibus após chegar da colônia. Segundo ele, a espera tanto no Terminal como nos bairros é de uma hora e meia a duas horas, no mínimo.

“A gente chega da colônia para pegar para outro bairro e o negócio é esse. Passamos de duas horas aqui em pé esperando, quando não é aqui é no bairro do mesmo jeito, de uma hora e meia a duas horas. Não melhora. É sempre aglomeração de gente, os ônibus só saem lotados, além do monte de gente que fica aqui no Terminal”, disse.

A operação da nova empresa de transporte público de Rio Branco chegou a ser adiada duas vezes — Foto: Dircom/PMRB

A operação da nova empresa de transporte público de Rio Branco chegou a ser adiada duas vezes — Foto: Dircom/PMRB

Nova empresa

Após alguns atrasos, a empresa Ricco Transportes assumiu de forma emergencial, no último dia 13 de fevereiro, 31 linhas de ônibus em Rio Branco que foram abandonadas pela empresa Auto Aviação Floresta.

O contrato da empresa é para atender a demanda por seis meses até que a Prefeitura de Rio Branco realize uma nova licitação e faça novo chamamento para que outras empresas apresentem suas propostas.

A nova contratada deve operar cerca de 66% de todas as linhas de ônibus. Ao todo, Rio Branco possui 42 linhas e a grande parte – 31 delas eram de responsabilidade da Floresta, agora passaram a ser operadas pela Ricco. O contrato foi assinado no último dia 8 de fevereiro.

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans) informou que este contrato emergencial tem duração de seis meses e, caso não seja concluído o edital para processo licitatório, pode ser prorrogado por mais seis meses.

Embate e negociações

Após dias de paralisação, embates e negociações entre empresas, motoristas e prefeitura, os ônibus do transporte coletivo de Rio Branco voltaram a circular normalmente no dia 18 de fevereiro.

A retomada foi possível após a prefeitura assumir o transporte público da capital por meio de uma intervenção parcial do sistema. Com a intervenção, a prefeitura afastou a atual presidência do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do Estado do Acre (Sindcol) e assumiu a direção do sistema.

Em um ofício enviado ao Sindcol e aos representantes das empresas de ônibus, a gestão municipal informou sobre a medida e determinou que estava vedada a movimentação financeira das contas do Sindcol e das concessionárias sem a devida autorização da gestão municipal.

Por conta da má prestação de serviço, as empresas de ônibus que atuam na capital foram multadas em mais de R$ 2,8 milhões pela RBTrans desde o ano passado, segundo informou o prefeito.

Intervenção e situação de emergência

Após decretar situação de emergência no transporte público, o prefeito Tião Bocalom publicou, em dezembro do ano passado, o decreto de intervenção operacional e financeira no Sistema Integrado de Transporte Urbano de Rio Branco (Siturb) e no Sindcol.

O decreto, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), tem validade de 120 dias e pode ser prorrogado por igual período. Durante estes quatro meses de transição, determina que as empresas são obrigadas a manter as frotas em circulação.

Crise no transporte público

A crise no transporte público em Rio Branco se arrasta desde 2020. Assim que assumiu, Bocalom afirmou que não iria repassar nenhum valor extra para as empresas de ônibus que atuam na capital e que elas deveriam arcar com os prejuízos que tiveram durante a pandemia.

O posicionamento do prefeito se deu porque a gestão anterior, de Socorro Neri, chegou a cogitar o pagamento de um aporte financeiro de R$ 2,5 milhões para essas empresas. Após essa decisão de Bocalom, o Sindcol chegou a entrar com uma ação para tentar receber o valor, mas a Justiça do Acre indeferiu o pedido.

Em meio à essa crise, motoristas de ônibus fizeram protestos, paralisaram atividades e a população precisou buscar outras alternativas para o transporte. No entanto, após várias manifestações, os trabalhos da categoria foram retomados.

A crise se agravou ainda no final de 2021, após as empresas abandonarem as linhas que faziam as rotas em Rio Branco afetando cerca de 30 mil pessoas.

O Ministério Público informou que os empresários iriam ser acionados na Justiça pela interrupção do transporte público por dois dias seguidos.

CPI do transporte

Em setembro do ano passado, os vereadores começaram os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do transporte público municipal. A CPI é responsável por apurar os problemas relacionados ao transporte na capital.

No início de fevereiro, os vereadores pediram a prorrogação por 180 dias da CPI, que deveria ser finalizada até março. Segundo o vice-presidente da comissão, Fábio Araújo (PDT), a extensão do prazo se deu porque novos fatos precisavam ser anexados e mais documentos analisados.

No último dia 22 de fevereiro, a CPI ouviu o ex-prefeito de Rio Branco Marcus Alexandre, na Câmara de Vereadores. Ele compõe a lista de ex-prefeitos e ex-gestores da municipalidade que devem ser convocados para prestar esclarecimentos sobre a crise no sistema de transporte da capital.

Redução de passagem e aporte

Em outubro de 2021, o novo valor da passagem de ônibus foi para R$ 3,50. A tarifa foi reduzida após indicação do Conselho Municipal de Transportes Públicos do Município de Rio Branco e a sanção do prefeito Tião Bocalom.

A lei sancionada dependia da aprovação de um outro projeto, que ocorria de forma paralela. No caso, a lei que autorizou o repasse de mais de R$ 2,4 milhões para as empresas de ônibus para o pagamento em atraso dos trabalhadores.

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Programa Radioativo: TJAC promove aula inaugural do curso de Programador Full Stack

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Programa é fruto de parceria entre o TJAC, por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude e a Federação das Indústrias do Estado do Acre

A presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Regina Ferrari, e a coordenadora da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), desembargadora Waldirene Cordeiro, participaram da aula inaugural da turma do curso “Programador Full Stack”, do Programa Radioativo. O lançamento ocorreu nesta segunda-feira, 22, na Escola Senai, em Rio Branco.



O Programa Radioativo é desenvolvido pelo Poder Judiciário do Acre em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A iniciativa visa promover a qualificação de jovens e adolescentes em vulnerabilidade social, sob medidas socioeducativas ou vítimas de trabalho infantil. O intuito é inseri-los no mercado de trabalho formal. 

Durante 1 ano e meio, 17 adolescentes devem se profissionalizar na área da tecnologia. O curso “Programador Full Stack”, de 1.400h, os capacitará a trabalhar nas mais diversas atividades do mercado tecnológico, como desenvolvimento e programação na web. De acordo com o professor Hildemar Lima, quando os participantes finalizarem, todos estarão aptos a criar sistemas e aplicativos. 

Quem já está animado com o futuro é o jovem Kelven Santos, de 16 anos, morador do bairro Ivete Vargas. Ele afirma: “Meu objetivo aqui é sair profissionalizado, porque tenho familiares que têm esse curso e já foram morar fora do Brasil. Quero seguir este caminho”. E para deixar esse trajeto ainda mais acessível, o Programa Radioativo oferece uma bolsa de 990 reais, a fim de promover a permanência dos estudantes até a conclusão do curso.  No total, mais de 260 mil reais estão sendo investidos.

Solenidade 

A presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, motivou os jovens e adolescentes a prosseguirem no curso e agradeceu o apoio dos parceiros do Programa Radioativo. “A gente busca, de fato, além de vocês receberem profissionalização, que irradiem conhecimento, a paz e a bondade. Quero agradecer também à Aleac, que pela segunda vez estamos nessa parceria para custear as bolsas de estudos.”, celebrou. 

Em seu discurso, o diretor regional do Senai no Acre, César Dotto, deu as boas-vindas às alunas e alunos e endossou o compromisso desta ação com a inserção no mercado de trabalho. “É um dos objetivos do Programa Radioativo: as empresas abrirem portas para vocês [estudantes]. Então, aproveitem esse momento, acho que é uma oportunidade única”, ressaltou. 

A coordenadora da CIJ, desembargadora Waldirene Cordeiro, destacou a importância dos profissionais de tecnologia e incentivou as alunas e alunos a se dedicarem nesta nova empreitada. “Não é um curso local, não é nacional, é mundial. A área de tecnologia é o futuro, e não é o futuro distante, é o de agora. Tudo é robotizado, por inteligência artificial. Ele vai abrir portas para vocês. Espero que se dediquem. Escutem e aprendam tudo que os professores estiverem ensinando”, disse. 

De igual modo, o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga, responsável por uma emenda de 100 mil reais à iniciativa, enfatizou a cooperação dos três Poderes em assistir à população acreana. “Todos trabalhamos unidos para ajudar este trabalho que o nosso Tribunal de Justiça faz de assistência à sociedade”, salientou.  

Na ocasião, o deputado estadual Eduardo Ribeiro afirmou: “Talvez alguns não saibam, mas esse programa inclusive ganhou um prêmio nacional pelo Conselho Nacional de Justiça”. O parlamentar fez referência à conquista do primeiro lugar, na categoria Tribunal, eixo Medida Socioeducativa, no Prêmio Prioridade Absoluta. E prosseguiu: “Nos traz muita alegria de poder ajudar, de poder alocar os nossos recursos. Aproveitem essa oportunidade. Muitos jovens gostariam de estar no lugar de vocês. Se dediquem”, frisou.

Por fim, o deputado estadual Adailton Cruz destacou o trabalho social do Judiciário acreano. “ O Tribunal de Justiça não faz só o papel de julgar e resguardar os direitos da sociedade, mas também contribui diretamente com o nosso futuro, que são vocês [estudantes]. Tenho certeza de que, se esse exemplo se disseminar mais, teremos um Acre, um Brasil melhor”, concluiu.

Participou também na aula inaugural a vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), Raimunda Holanda; a diretora da Regional do Vale do Juruá, Solange Chalub; servidores e servidores do TJAC; bem como as funcionárias e funcionários do Senai e novos estudantes.  

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Com queda de 23,5%, Acre ainda tem 6 roubos a pedestres todos os dias

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Os roubos a pedestres caíram 23,5% no Acre em 12 meses, mas, levando em conta que ocorreram 2.230 casos em 2023, o Estado registrou ao menos seis crimes por dia, segundo os dados do Anuário da Segurança Pública 2024. A queda ocorrida no Acre só perde para a do Tocantins (-42,8%); Goiás (32,3%) e Amapá (25,1%).

De acordo com a Revista Universo, que se baseia no artigo 157 do Código Penal Brasileiro, o roubo a transeunte é um crime comum e corriqueiro caracterizado por assalto a indivíduos que são abordados enquanto transitam em vias públicas “com subtração de pertences de forma violenta”.



O sistema de segurança pública do Acre pouco aborda o tema e os detalhes sobre esse crime são escassos. Por outro lado, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública se baseia em informações fornecidas pelas secretarias de segurança pública estaduais, pelas polícias civis, militares e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública. A publicação é uma ferramenta importante para a promoção da transparência e da prestação de contas na área, contribuindo para a melhoria da qualidade dos dados. Além disso, produz conhecimento, incentiva a avaliação de políticas públicas e promove o debate de novos temas na agenda do setor. Trata-se do mais amplo retrato da Segurança Pública brasileira.

ac24horas.

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Com 100 m², Memorial Chico Mendes é inaugurado em parque ambiental de Rio Branco: ‘Retomar conexão’

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Espaço fica no Parque Ambiental Chico Mendes, estava fechado desde 2021 e começou a ser revitalizado em dezembro do ano passado. Inauguração ocorreu nesta sexta-feira (7) faz parte da programação da Semana do Meio Ambiente.

Capa: Memorial Chico Mendes é inaugurado no Parque Ambiental Chico Mendes, em Rio Branco — Foto: Aline Nascimento/g1.

Como parte da programação da Semana do Meio Ambiente, foi inaugurado nesta sexta-feira (7) o Memorial Chico Mendes, no Parque Ambiental Chico Mendes, na capital acreana. O local, fechado desde 2021 para revitalização, já está aberto ao público para visitação.



A cerimônia contou com a participação de autoridades e parentes do líder seringueiro, morto em 1988. O espaço visa homenagear e preservar a memória de Chico.

Dentro do espaço de 100 metros quadrados há utensílios, aparelhos, livros e demais itens que contam a história do seringueiro. Além disto, há uma TV multimídia onde passa vídeos educativos, e o cantinho ‘Chico Ensina, que conta com livros infantis na temática ambiental. No centro do espaço, há uma seringueira, que é símbolo do estado, e um totem do próprio Chico em tamanho real na varanda do espaço.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Nasserala, o espaço estava deteriorado, oferecia riscos aos visitantes e, então, passou por reconstrução desde dezembro do ano passado. O valor da obra foi orçado em R$ 104,9 mil.

“Aqui no nosso parque é um lugar muito movimentado. Em 2021, até hoje, já passaram por aqui 558 mil pessoas nesse Parque Chico Mendes. Só esse ano foram 45 mil pessoas, então é um lugar que realmente tem que preservar. Sem falar que nós temos visitantes do mundo inteiro aqui. E chegando aqui, visitava o parque, céu aberto, mas faltava exatamente a característica, o local que deu origem ao nome do nosso grande Chico Mendes”, complementou.

A gerente do parque, Joseline Guimarães, falou que o local é um atrativo para a população e que esse momento de devolução é importante para que as pessoas rememorem o legado e a luta de Chico Mendes.

“É um espaço que conta toda a luta, o legado do Chico Mendes, e também vai ser um espaço multiuso, um espaço cultural, onde os artistas acreanos podem fazer o seu vernissage, atividades educativas, reuniões”, diz.

Legado

Sandino Mendes, filho do líder ambiental, participou da cerimônia de abertura do espaço e destacou que o local traz o objetivo de eternizar a luta de Chico e mostrar a importância dele para as futuras gerações.

“A inauguração do Memorial de Chico Mendes serve não só como um espaço para preservar a memória do meu pai, esse grande líder, mas que também nos inspira a dar continuidade aos seus ideais, a sua luta, ao seu legado”, falou.

Angélica Mendes, neta de Chico, pontuou também sobre legado e do reconhecimento internacional dele. Além disto destacou também sobre a necessidade de perpetuar a causa ambiental, que é de responsabilidade de toda a sociedade.

“Esse parque ele representa muito não só pra gente, como família, mas pra toda a população de Rio Branco, porque a gente precisa de áreas verdes, a gente precisa voltar essa conexão que a gente tem com as flores. A gente precisa retomar a conexão com as nossas raízes. É muito importante porque nós somos amazônidas, nós somos Amazônia, nós somos o presente e nós somos o futuro”, frisou.

 

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