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Trump ameaça Putin com impostos, tarifas e sanções por causa da guerra na Ucrânia | Política externa dos EUA

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5 meses atrásem
Pjotr Sauer
Donald Trump ameaçou a Rússia com impostos, tarifas e sanções se um acordo para acabar com a guerra na Ucrânia não for alcançado em breve, enquanto o novo presidente dos EUA tenta aumentar a pressão sobre Moscovo para iniciar negociações com Kiev.
Escrevendo numa publicação no Truth Social na quarta-feira, Trump disse que a economia da Rússia estava a falhar e instou Vladimir Putin a “resolver agora e parar esta guerra ridícula”.
Sem um acordo, Trump disse: “Não tenho outra escolha senão impor altos níveis de impostos, tarifas e sanções a qualquer coisa que seja vendida pela Rússia aos Estados Unidos e a vários outros países participantes”.
A declaração marca os esforços mais detalhados de Trump até agora para acabar com a guerra em Ucrânia. Durante a campanha eleitoral, ele disse que acabaria com a guerra “em 24 horas” se fosse eleito.
“Vamos acabar com esta guerra, que nunca teria começado se eu fosse presidente! Podemos fazer isso da maneira mais fácil ou da maneira mais difícil – e a maneira mais fácil é sempre melhor”, disse ele.
Trump prometeu durante sua campanha presidencial acabar com a guerra antes mesmo de assumir o cargo. Questionado na segunda-feira sobre quanto tempo levaria para isso, ele disse: “Tenho que falar com o presidente Putin. Teremos que descobrir.”
A mídia dos EUA informou esta semana que Trump havia instruído seu enviado especial, Keith Kellogg, a encerrar a guerra em 100 dias.
Autoridades russas de alto escalão expressaram uma disposição incomum de se envolver com Trump em declarações recentes. Putin elogiou sua disposição para “restaurar contatos diretos com a Rússia” na segunda-feira.
No que parecia ser um apelo ao bem documentado gosto de Trump pela bajulação, Putin descreveu-o como corajoso em duas ocasiões, referindo-se à tentativa de assassinato contra ele num comício de campanha em Butler, Pensilvânia, em 13 de Julho.
Em contraste, a retórica de Trump em relação à Rússia tem sido mais dura, marcando algumas das suas críticas públicas mais fortes de sempre a Putin e à sua liderança.
Questionado sobre a guerra na Ucrânia logo após a sua tomada de posse, na segunda-feira, Trump disse que o seu homólogo russo estava a destruir a Rússia ao recusar-se a negociar um cessar-fogo.
“Ele não pode estar entusiasmado, não está muito bem”, disse aos jornalistas, referindo-se à guerra de Putin. “A Rússia é maior, tem mais soldados a perder, mas não é assim que se governa um país.”
Mesmo assim, Trump escreveu na quarta-feira que “sempre teve um relacionamento muito bom” com Putin e que “não pretendia transformar a Rússia”.
As últimas declarações de Trump destacam o desconforto que muitos membros da elite de Moscovo sentem sobre a sua imprevisibilidade, o que levou a uma resposta cautelosa desde a sua reeleição.
Alexander Kots, um importante correspondente pró-guerra do Komsomolskaya Pravda, escreveu no Telegram que Trump havia emitido um ultimato a Putin.
“Como já disse antes, é melhor preparar-se para o pior. Em breve, olharemos para o mandato de Biden com nostalgia, como um degelo”, disse.
após a promoção do boletim informativo
Falando à mídia estatal na quarta-feira, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia disse que Moscou viu uma “pequena janela de oportunidade” para forjar acordos com o novo Administração Trump.
O Kremlin, contudo, sinalizou que não tem pressa em assinar um acordo de paz.
O vice-embaixador da Rússia na ONU, Dmitry Polyanskiy, deu uma resposta cautelosa aos comentários de Trump. “Não se trata apenas da questão de acabar com a guerra. É antes de mais nada a questão de abordar as causas profundas da crise ucraniana”, disse ele.
“Portanto, temos que ver o que significa o ‘acordo’ no entendimento do Presidente Trump.”
Putin tem repetidamente demarcado um maximalista posição para pôr fim à guerra nos últimos meses, exigindo que a Ucrânia não aderisse à NATO, e que adoptasse um estatuto neutro e sofresse algum nível de desmilitarização. Ele insistiu que o Ocidente suspendesse as sanções contra a Rússia e disse que queria manter o controle da Crimeia e das quatro regiões ucranianas reivindicadas por Moscou em 2022.
Numa demonstração de força, Putin manteve conversações nos últimos dias com dois dos seus principais aliados na sua luta contra o Ocidente. Ele recebeu o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, em Moscou na sexta-feira e falou via link de vídeo com o líder chinês, Xi Jinping, na terça-feira.
A última declaração de Trump sobre a guerra na Ucrânia omite notavelmente qualquer menção ao fornecimento de armas adicionais a Kiev, sinalizando em vez disso uma mudança no sentido da implementação de medidas económicas contra Moscovo.
Dada a redução dos laços comerciais entre os EUA e a Rússia e a série de sanções já impostas à Rússia, a eficácia da ameaça directa de tarifas de Trump é incerta. O comércio entre os dois países nos primeiros 11 meses de 2024 foi de apenas 3,4 mil milhões de dólares. O comércio anual entre os EUA e Europa em comparação, é de cerca de US$ 1,5 trilhão.
Funcionários da administração Trump indicaram anteriormente que acreditam que os EUA poderiam atingir ainda mais a economia da Rússia, sancionando o seu sector energético.
Tatiana Stanovaya, fundadora da empresa de análise política R.Politik, disse que, apesar dos esforços de Trump para forçar Putin a negociar, o líder russo parecia convencido de que tinha os recursos para sobreviver à Ucrânia.
“Um acordo de paz nos termos da Rússia pouparia recursos significativos, mas na ausência de tal acordo, Putin está preparado para lutar enquanto for necessário”, escreveu ela no X.
Ela também escreveu que é pouco provável que a actual situação económica da Rússia obrigue Putin a negociar com a Ucrânia. “Se o Kremlin concluir que não existe nenhum acordo favorável com Trump, provavelmente concentrar-se-á em prolongar o conflito”, acrescentou.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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