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Ufac tem corte de R$ 11,9 milhões no orçamento de 2021 e descarta retorno de aulas presenciais

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Universidades federais em todo país sofrem com os impactos dos cortes orçamentários. Na Universidade Federal do Acre (Ufac), o orçamento de custeio para 2021 tem um corte de mais de R$ 11,9 milhões (24%) em relação ao orçamento de 2020.

Em 11 anos, o orçamento do MEC para as universidades federais caiu 37%. No Acre, em sete anos, a redução dos repasses, tanto para custeio como para investimentos, foi de 48,2%.

Em nota, o Ministério da Educação (MEC) informou que reduziu recursos discricionários da rede federal de ensino superior “de forma linear, na ordem de 16,5%”. Ainda segundo o texto, o MEC “não tem medido esforços nas tentativas de recomposição e/ou mitigação das reduções orçamentárias”. A pasta afirma ainda que está promovendo ações para que o orçamento seja disponibilizado na totalidade.

Em sete anos, redução dos repasses, tanto para custeio como para investimentos, foi de 48,2% — Foto: Reprodução

Em sete anos, redução dos repasses, tanto para custeio como para investimentos, foi de 48,2% — Foto: Reprodução

Prejuízos

A reitora da Ufac, Guida Aquino afirma que os prejuízos dos cortes orçamentários alcançam tudo que a universidade realiza: ensino, pesquisa, extensão, assistência à comunidade acadêmica e outros. Os cortes inviabilizam ainda o retorno das aulas presenciais.

As aulas presenciais na Ufac estão suspensas desde o dia 17 de março, quando o governo anunciou os primeiros três casos de Covid-19 no estado e suspendeu as aulas nas redes pública e privada. A previsão é que no dia 20 de outubro, a instituição inicie o primeiro semestre de 2021 devendo terminar no fim de janeiro de 2022.

“Passamos de um orçamento de mais de R$ 73 milhões em 2015, entre investimento e custeio, para R$ 37 milhões, em 2021. A universidade, cresceu em área física mais de 42% e em número de alunos crescemos mais de 23%, ou seja, como pode você ficar com um orçamento inferior a 2014, onde a universidade cresceu tanto em área física, quanto em quantitativo de alunos. Agora, para além dessa redução de orçamento, estamos com um bloqueio de mais de R$ 5 milhões”, afirmou Guida.

Reitora Guida Aquino diz que cortes inviabilizam retorno de aulas presenciais na Ufac — Foto: Ana Paula Xavier/Rede Amazônica

Reitora Guida Aquino diz que cortes inviabilizam retorno de aulas presenciais na Ufac — Foto: Ana Paula Xavier/Rede Amazônica

Com os cortes no orçamento e o bloqueio de 14,08% nos recursos de custeio em 2021, os serviços de manutenção, como energia elétrica, limpeza, segurança e insumos para laboratórios, vão ser diretamente impactados.

“Afetou toda as ações da universidade, na parte de custeio, de investimento, assistência estudantil e a gente fica naquela expectativa de como vamos voltar uma atividade presencial com esse orçamento onde temos que nos preparar com toda biossegurança. As universidades federais de um modo geral não voltam esse ano de forma presencial, com um orçamento drástico desse. Nós vamos rever os contratos novamente.”

A Ufac atende mais de 12 mil estudantes, tem o corpo de professores e técnico-administrativos com mais de 1,5 mil profissionais, ofertando 50 cursos de graduação, 26 especializações e 20 pós-graduações, entre mestrado e doutorado.

“Em termos de bolsas perdemos entre 2020 e 2021 mais de 44%. E a parte de assistência estudantil, que é essa que a gente vem atendendo os alunos, com auxilio equipamento e auxílio moradia, caiu de R$ 10 milhões para R$ 8 milhões, ou seja, uma diferença de mais de 18%”, afirmou a reitora.

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Mestrado em Geografia da Ufac integra projeto de pesquisa em rede — Universidade Federal do Acre

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O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac integra a equipe do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”.

O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.

O coordenador-geral do projeto é o professor Gustavo da Frota Simões, do programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. A proposta de pesquisa tem por objetivo geral analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.

Objetivos específicos do projeto

– Apresentar uma política pública de segurança integrada na faixa de fronteira, ancorada na realidade da Pan-Amazônia.

– Avaliar o impacto das migrações internacionais e demais fluxos de mobilidade humana na faixa de fronteira sob uma ótica de segurança.

– Discutir o conceito de segurança integrada e sua relação com a segurança humana e o desenvolvimento sustentável.

– Estudar como os crimes transfronteiriços e ambientais afetam a segurança humana das comunidades indígenas da região pan-amazônica.

6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações

O coordenador-geral do projeto, Gustavo da Frota Simões, e o professor Tássio Franchi reuniram-se com os professores do MGeo e a administração da Ufac de 31 de março a 3 de abril. A pauta da reunião foi o projeto e a realização do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações, que ocorre em 24 e 25 de junho, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede da Ufac.

 



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Em parceria com Exército, Ufac capacita alunos para desafios na selva — Universidade Federal do Acre

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A professora Karlla Barbosa Godoy, do Centro Multidisciplinar do campus Floresta da Ufac, em parceria com o Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (CFron Juruá/61º BIS), conduziu atividades no âmbito da disciplina Técnicas de Campo, envolvendo alunos dos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Ciências Biológicas. A ação ocorreu no sábado, 3, e no domingo, 4, no CFron Juruá/61º BIS, em Cruzeiro do Sul.

A proposta foi capacitar os participantes para atuar com segurança em ambientes de selva, desenvolvendo habilidades de sobrevivência, orientação, obtenção de recursos naturais e primeiros socorros em condições adversas.

“A iniciativa demonstra o firme compromisso da Ufac em oferecer aos seus acadêmicos uma formação integral e alinhada com as particularidades do bioma amazônico”, justificaram os organizadores. “Ao vivenciarem situações práticas, os estudantes internalizam conhecimentos e desenvolvem habilidades que os tornarão profissionais mais capacitados e conscientes da realidade local.”

 



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I Seminário de Teoria Crítica

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