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‘Um cara duro de Hollywood’ – DW – 27/02/2025
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Gene Hackman, que disparou para a fama em 1971 com seu Oscar-O papel de vencedor do policial narcótico da cidade de Nova York, Jimmy “Popeye” Doyle em “The French Connection”, foi encontrado morto em sua casa no Novo México, juntamente com sua esposa, Betsy Arakawa. A causa da morte não foi fornecida.
Mais conhecido por interpretar personagens cantankerosos, muitas vezes voláteis que exalam uma energia viril e perigosa, Hackman foi um de uma geração de jovens atores que sacudiram Hollywood Na década de 1970, com sua abordagem arenosa e crua da apresentação.
De palco para tela
Nascido em Eugene Alder Hackman em 30 de janeiro de 1930, Hackman chegou a agir tarde. Ele tinha 30 anos, depois de receber alta do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (ele se inscreveu com 16 anos, treinado como operador de rádio e fez passeios como disc jockey no Pacífico), que começou a fazer aulas de atuação no Pasadena Playhouse, no sul da Califórnia.
Lá, ele conheceu outro ator esperançoso com looks de estrela menos do que filme: Dustin Hoffman. Ambos foram votados “menos propensos a ter sucesso” por seus colegas de classe.
Sem se intrometer, eles se mudaram para Nova York para buscar o trabalho de palco, por um tempo de cano, juntamente com um contador público certificado chamado Peter Falk. Hackman dirigiu uma van em movimento para pagar as contas.
Hackman conseguiu seu primeiro papel em 1958, em uma produção fora da Broadway de “Chaparral”. O trabalho de TV se seguiu e, finalmente, filmes.
Seu grande avanço de tela veio interpretar o irmão mais velho de Clyde Barrow, Buck, em “Bonnie and Clyde” de Arthur Penn (1967), que lhe garantiu sua primeira indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante.
Ele foi nomeado novamente para “I Never San Belt For My Pai” de Gilbert Cates, interpretando um filho cujo pai envelhecido se torna dependente dele. Mas foi “The French Connection”, de William Friedkin, que fez de Hackman uma estrela.
O thriller policial, sobre um narcário tentando rastrear um contrabandista de drogas indescritível, foi revolucionário por seu tempo. Friedkin, que começou em documentários, abandonou os sets de filmes para filmar nas ruas de Nova York, criando um novo tipo de realismo corajoso, na icônica cena de perseguição do filme, por exemplo, “Popeye” Doyle Races sob um trem elevado pelas ruas lotadas da cidade. Uma cena foi filmada sem licenças, com o motorista de dublês, Bill Hickman, correndo pelo Brooklyn a 145 km por hora. Hackman, com um rosto que mostrava milhas de rodovia e uma maneira grosseira de combinar, era uma opção perfeita para a abordagem de Friedkin.
Anos após o lançamento do filme, Hackman lembraria que “as pessoas na rua ainda me chamam de Popeye. Eu gostaria de poder ter outro sucesso e um novo apelido”.
Com bordas ásperas, mas com uma piscadela
Na década de 1970, Hackman fez filme após filme, incluindo o grande filme de desastre do orçamento “The Poseidon Adventure” (1972), o thriller paranóico de Francis Ford Coppola “The Conversation” (1974), uma sequência de “conexão francesa” em 1975 e Richard Attenborough’s World Ii Epic “uma ponte muito distante” (1977).
A maioria das performances jogou na personalidade de nariz duro e sem sentido aperfeiçoado em “conexão francesa”, mas Hackman também mostrou sinais de gênio cômico, como o eremita cego no clássico “Young Frankenstein”, clássico de Mel Brooks, de 1974, ou como o Smarmy Nemesis, Lex Luthor em “Superman” (1978)-o primeiro e ainda um dos melhores.
Nos anos posteriores, ele acrescentou voltas mais graves ao seu repertório-como o técnico de basquete do ensino médio Norman Dale em “Hoosiers” (1986), o político desprezível em thriller político “No Way Out” (1987) ou o advogado tributário cínico da recuperação da empresa “(1993). Ele ofereceria toques de humor que esvaziavam sua persona na tela, interpretando um produtor desprezível de cinema em “Get Shorty” (1995), um senador de direita em “The Birdcage” (1996) ou o patriarca de um despojado de uma família de gêneros de Anderson.
Sua vez como agente racista do FBI no drama anti-segregação de Alan Parker, “Mississippi Burning” (1988), lhe rendeu sua segunda indicação ao Oscar de Melhor Ator.
Ao longo dos anos 90, foi difícil encontrar um único thriller político que não dependia da gravidade de Hackman e da presença imponente, de “Crimson Tide” (1995) e “Extreme Medus” (1996) a “The Chamber” (1996), “Absolute Power” (1997) ou “inimigo do estado” (1998).
Uma estrela relutante
Mas Hackman não usou fama levemente e nunca parecia confortável em seu papel como líder e estrela de Hollywood. Ele se afastou repetidamente do centro das atenções – fazendo um sabático no final dos anos 70, recusando a chance de interpretar Hannibal Lecter em “The Silêncio dos Lambbs” (1991) – e muitas vezes agonizando sobre suas escolhas de carreira.
Clint Eastwood teve que convencer Hackman a assumir um papel de xerife violento, se confuso, o pequeno Bill Daggett em seu revisionista Western “Unforgiven” (1992). Hackman lembrou -se de dizer a Eastwood que não queria fazer uma imagem violenta.
“‘Estou cansado disso. Estive envolvido com muitos deles'”, o diretor, em uma entrevista de 2009, lembrou Hackman dizendo a ele. “Eu disse: ‘Eu sei exatamente de onde você vem. Leia -o novamente, porque acho que podemos fazer uma declaração realmente ótima contra a violência e a morte se fizermos isso certo'”.
O papel ganhou Hackman seu segundo Oscar, de melhor ator coadjuvante.
Em 2003, depois de ser homenageado com o Cecil B. DeMille Award no Globo de Ouro e dar uma volta em quadrinhos em “Welcome to Mooseport” (2004) como um ex -presidente dos EUA que concorre a prefeito em uma pequena cidade no Maine, Hackman se aposentou de atuar para escrever romances.
Seus livros incluíam ficções históricas “Wake of the Perdido Star” (1999), “Justice for None” (2004) e “Escape From Andersonville” (2008), o thriller da vingança ocidental “Vingerback no Morning Peak” (2011) e o thriller da polícia “Pursuit” (2013).
A versão original deste artigo afirmou incorretamente que Gene Hackman nasceu em 1940 em vez de 1930. A DW corrigiu o erro.
Editado por: Elizabeth Grenier
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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