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Um jornalista morto a cada quatro dias em 2022-23, a maioria dos casos impunes: ONU | Notícias sobre liberdade de imprensa

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O assassinato de jornalistas em todo o mundo aumentou em 2022-23 em comparação com os dois anos anteriores, com a maioria dos casos sem solução, afirmaram as Nações Unidas.

Em média, um jornalista foi morto a cada quatro dias, afirmou a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) num relatório divulgado no sábado.

Com 162 mortes, o número de jornalistas mortos enquanto trabalhavam aumentou 38%, concluiu o relatório, chamando o aumento de “alarmante”.

“Em 2022 e 2023, um jornalista foi morto a cada quatro dias simplesmente por realizar o seu trabalho vital de busca da verdade”, disse a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, num comunicado.

Ela instou os países a “fazerem mais para garantir que estes crimes nunca fiquem impunes”.

Sábado é o Dia Internacional para Acabar com a Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, reconhecido pela ONU.

O maior número de assassinatos ocorreu na América Latina e no Caribe, com 61 ao longo dos dois anos, enquanto a região global menos letal para jornalistas foi a América do Norte e a Europa Ocidental, com seis assassinatos.

Pela primeira vez desde 2017, a maioria dos jornalistas foi morta em zonas de conflito em 2023, com 44 mortes representando 59 por cento do total do ano – uma mudança em relação a um declínio de anos nas mortes relacionadas com o conflito.

Durante o período 2022-23, os jornalistas locais representaram 86 por cento dos mortos durante a cobertura de conflitos, afirma o relatório.

Em 2023, Palestina registrou o maior número de casos, com 24 jornalistas morrendo no exercício do trabalho.

Embora o relatório não inclua mortes em 2024, desde Outubro do ano passado o número de jornalistas mortos em Gaza, Israel e Líbano saltou para mais de 135, de acordo com o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ).

Os jornalistas enfrentaram um perigo sem precedentes enquanto cobriam as guerras de Israel em Gaza e no Líbano.

As autoridades israelitas têm reiteradamente morto e ameaçado Jornalistas da Al Jazeera em Gaza, a quem acusados ​​de serem afiliados do Hamas. A rede negou e condenou as alegações.

Esta semana, a Al Jazeera Media Network condenado o “segmentação sistemática”de jornalistas no território palestino e na região, dizendo que os ataques “constituem uma campanha calculada para silenciar aqueles que ousam documentar as realidades da guerra e da devastação”.

O relatório da UNESCO afirma que outros profissionais da comunicação social foram alvo de cobertura por cobrirem o crime organizado, a corrupção ou por reportarem manifestações públicas.

Entre os jornalistas mortos em 2022-23, 14 eram mulheres – nove por cento do total – enquanto pelo menos cinco tinham entre 15 e 24 anos.

Impunidade

O relatório destacou a impunidade em torno do assassinato de jornalistas, uma vez que 85 por cento dos casos identificados pela UNESCO desde 2006 ainda não foram resolvidos ou foram abandonados, de acordo com as respostas que cada país enviou ao corpo.

Isto marcou alguma melhoria em relação à taxa de não resolução de 89 por cento em 2018 e de 95 por cento em 2012.

Mas dos 75 países que a agência da ONU contactou para obter actualizações sobre casos abertos, 17 não responderam e nove apenas reconheceram o pedido.

Mesmo nos 210 casos em que os assassinatos de jornalistas foram resolvidos, o tempo médio que isto demorou foi de quatro anos.

“Justiça atrasada é justiça negada”, escreveram os autores do relatório.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, apelou na sexta-feira aos governos para que “tomassem medidas urgentes” para proteger os jornalistas e investigassem e processassem crimes contra trabalhadores da comunicação social em todo o mundo.

“A impunidade gera mais violência”, disse Guterres numa publicação na plataforma de mídia social X.



Leia Mais: Aljazeera

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Ufac e Ifac capacitam servidores em sistema de diárias e passagens — Universidade Federal do Acre

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Ufac e Ifac capacitam servidores em sistema de diárias e passagens (1).jpg

A Ufac e o Instituto Federal do Acre (Ifac) promoveram, de 6 a 8 de agosto, o minicurso prático Sistema de Concessão de Diárias e Passagens (SCDP), voltado a servidores técnico-administrativos. A capacitação foi realizada no laboratório de informática do campus Rio Branco do Ifac, localizado no bairro Xavier Maia.

Vinte servidores da Ufac participaram do treinamento, ministrado pelo instrutor Yuratan Alves Bernandes, servidor do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, com atuação na Coordenação-Geral dos Sistemas de Compras e Passagens e ampla experiência no sistema.

Para a reitora da Ufac, Guida Aquino, parcerias como essa são fundamentais para fortalecer a formação continuada dos servidores e aprimorar os processos internos da universidade. “Investir na qualificação dos nossos quadros é investir na qualidade da gestão pública”, disse. “A parceria com o Ifac demonstra o compromisso das nossas instituições com a excelência do serviço público e com a valorização dos servidores.”

A realização da capacitação foi viabilizada por meio de uma ação conjunta entre as duas instituições. A Ufac custeou passagens e diárias do instrutor com recursos do programa de capacitação da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas, enquanto o Ifac foi responsável pela gratificação de encargos ao ministrante.

A capacitação no SCDP atende a uma demanda crescente no âmbito da Ufac, considerando o volume e a complexidade dos processos de afastamento a serviço. Com a formação técnica, a expectativa é que os setores administrativos operem o sistema com mais segurança, padronização e eficiência.

O SCDP é uma ferramenta estruturadora do Sistema de Serviços Gerais e tem como objetivo assegurar mais transparência e controle na concessão de diárias e passagens no serviço público federal. O sistema permite a gestão integrada e padronizada desses processos, otimizando recursos e qualificando os registros dos afastamentos a serviço.

 



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Ufac inaugura Laboratório de Bromatologia e Qualidade do Leite — Universidade Federal do Acre

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Ufac inaugura Laboratório de Bromatologia e Qualidade do Leite .jpg

A Ufac inaugurou o Laboratório de Bromatologia e Qualidade do Leite, nessa quinta-feira, 7, no bloco Laércio Wanderley da Nóbrega, campus-sede. A emenda do projeto foi viabilizada pelo deputado estadual José Luís Tchê (PDT) e atual secretário de Agricultura do Acre, que também participou da inauguração.

“A universidade cumpre seu papel, fortalecendo os laboratórios, visando uma educação qualificada para nossos estudantes e ao atendimento de pequenos produtores”, disse a reitora Guida Aquino. “Havia um gasto muito grande no encaminhamento de amostra para outro Estado e hoje nosso pequeno agricultor vai ser atendido pela Ufac.”

A coordenadora do laboratório, Bruna Rosa, destacou o objetivo principal do espaço. “É abordar o tripé da universidade: ensino, pesquisa e extensão. Então é mais um laboratório para a instituição que será aberto para estágio e os alunos vão aprender na prática o que a abordamos nas disciplinas de nutrição animal, tanto na Agronomia quanto na Medicina Veterinária.”

Responsável pela emenda, José Luís Tchê, ressaltou a importância do investimento. “Vai impactar a ciência, nossos acadêmicos no laboratório para uma análise importante do leite, a bromatologia. Estou muito feliz em contribuir com o mundo acadêmico.”

 

(Tales Gabriel, estagiário Ascom/Ufac)

 



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Festa Cultural CAp na Roça

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