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‘Uma falha de inteligência de muitos anos’ – DW – 03/02/2025

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4 meses atrásem

O relatório das Forças de Defesa de Israel (IDF) sobre os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro no sul Israel Feito para uma leitura difícil para a maioria dos israelenses. As conclusões do relatório, divulgadas na semana passada, não eram totalmente novas, mas adicionaram outra camada após algumas semanas emocionais em que 30 reféns foram devolvidos vivos, mas mais 8 Chegou em casa em caixões.
E embora a primeira fase do acordo de cessar -fogo e reféns tenha chegado ao fim, a próxima fase permanece incerta. Cinqüenta e nove soldados sequestrados e reféns civis permanecem em Gaza, 24 dos quais acredita-se estar vivo.
Depois do publicação do relatórioO mainstream diário de Israel, Yedioth Ahronoth, correu a manchete “a cegueira, o fracasso, as perguntas”. A manchete em Israel Hayom, um diariamente de direita livre, foi “um desastre, anos em fabricação”, referindo-se a uma das principais conclusões do relatório: que a comunidade de inteligência de Israel subestimou bastante o Hamas por muitos anos.
Em 2007, o grupo militante islâmico assumiu o controle de Gaza da autoridade palestina. Em resposta, Israel apertou ainda mais seu controle sobre as fronteiras do ar, da terra e do mar, controlando o movimento de pessoas e mercadorias dentro e fora do enclave. Tanto Israel quanto o Hamas lutaram por várias guerras nos últimos anos.
A primeira etapa dos cessar-fogo de Israel-Hamas expira
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O fracasso da IDF ‘Esquerda de cicatrizes profundas’
Em 7 de outubro de 2023, Militantes liderados pelo Hamas lançou um ataque em larga escala ao sul de Israel, matando 1.200 pessoas e levando mais 251 reféns, segundo figuras de Israel. O ataque provocou uma guerra de 15 meses na qual mais de 48.000 palestinos foram mortos, de acordo com o ministério da saúde de Gaza, e grande parte do pequeno território foi arrasado no chão.
Para alguns, o mais recente relatório abrangente sobre o trabalho dos diferentes ramos das forças armadas chega tarde demais; Para outros, há pouco novo para relatar. Para muitos israelenses, o fracasso da IDF em proteger seus cidadãos deixou cicatrizes profundas. Nos últimos meses, os militares forneceram aos residentes de vários Kibutzim perto de Gaza com relatos minuciosos de eventos em suas comunidades.
“A importância do relatório é antes de tudo para os sobreviventes, as famílias de soldados e civis que foram mortos, as famílias daqueles que foram sequestrados e das comunidades (do sul), aquelas que ainda não retornaram”, disse Ofer Sellah, pesquisador do Instituto de Estudos de Segurança (INSs) e ex -membro de Knesset.
“Acho que isso foi importante restabelecer a confiança entre essas comunidades, o público israelense em geral e o exército, de que o exército enfrenta os sobreviventes, e eles lhes dizem o que aconteceu e serem francos sobre isso”, disse Selá à DW.
Ele acrescentou, no entanto, que muitas perguntas permanecem sobre o motivo pelo qual as coisas aconteceram da maneira que fizeram nas forças armadas e em seus vários ramos e em relação aos escalões políticos. Isso foi ecoado por Tamir Hayman, diretor do INSS e ex -chefe da Diretoria de Inteligência Militar.
“Em todas as investigações militares, três perguntas precisam ser respondidas: o que aconteceu, por que aconteceu e como melhorar”, disse Hayman a um painel no Channel 12 Meet the Press no sábado. “Essas investigações nos dão muitas informações sobre o que aconteceu, mas ainda há uma pergunta – por que aconteceu – para a qual não encontrei respostas”.
Conceitos errôneos sobre o Hamas
O inquérito concluiu que a avaliação do Hamas por muitos anos não havia sido desafiada e que não houve discussão sobre a pergunta “e se estivermos errados?”
De acordo com Amos Harel, escrevendo no Daily Ha’aretz, “A Comunidade de Inteligência, com o IDF e o Shin Bet Security Service na vanguarda, não acreditava que o Hamas fosse capaz de montar um ataque coordenado de milhares de terroristas em mais de 100 pontos de cruzamento, que superaria com sucesso a divisão de Gaza.
A investigação também criticou o fato de que a inteligência e os líderes políticos optaram por uma política de “gerenciamento de conflitos” em relação ao Hamas e uma avaliação incorreta de suas capacidades e intenções.
“Gaza foi apresentado como uma ‘ameaça secundária’ em comparação com o Hezbollah e o Irã”, escreveu Yossi Yeshuoshua, correspondente de assuntos militares do jornal Yedioth Ahronoth. “Toda a liderança israelense-do governo aos ramos da inteligência-tornou-se viciada em inteligência produzida por tecnologia avançada e sofisticada, criando complacência e arrogância entre aqueles que deveriam estar constantemente olhando por cima de seus ombros. Gritamos ‘cibernética’ e adormecidos na roda, enquanto o Hamas estava preparando uma invasão medieval”.
Um ataque por muito tempo
O relatório constatou que, com base em documentos encontrados em Gaza e interrogatórios dos militantes seniores do Hamas capturados durante a guerra, o grupo começou a discutir um ataque em larga escala após a guerra de 2014 entre Israel e Hamas.
O plano, que mais tarde ficou conhecido como “Jericho Wall”, foi desenvolvido principalmente por Yahya Sinwar, considerado um dos principais planejadores de 7 de outubro, depois que ele se tornou chefe do Hamas em Gaza em 2017. Isso envolveu um ataque surpresa à divisão Gaza da IDF estacionada em torno da faixa de Gaza e a tomada de reféns. De acordo com a investigação, o Hamas considerou realizar o plano de ataque em maio de 2021, quando Israel e o Hamas lutaram em uma guerra de 11 dias em Gaza. Na época, a inteligência militar israelense não tinha conhecimento do plano, afirmou o relatório.
O relatório mostra que a guerra de maio de 2021, também conhecida em Israel como “Operação Guardião das Paredes”, foi um ponto de virada. As IDF concluíram publicamente na época que o Hamas havia sofrido um golpe grave, com grandes partes de seu sistema de túnel – apelidado de “metrô” pelo exército – destruído e que a barreira subterrânea que Israel construiu havia reduzido a infiltração ao mínimo. Os líderes israelenses pareciam acreditar que o Hamas queria se concentrar no desenvolvimento econômico e manter a calma acima de tudo.
Mas o relatório dizia que, de fato, o Hamas se sentiu encorajado pelo resultado da guerra de 2021 porque conseguiu obter apoio na região – inclusive fomentando a agitação em “cidades mistas” em Israel – sem que o IDF lançasse uma grande operação terrestre.
O relatório também renovou pedidos de uma Comissão de Inquérito do Estado para investigar o papel da liderança política de Israel. “O público israelense não pode garantir que os políticos paguem um preço, e é por isso que querem uma comissão de investigação”, disse Ofer Shelá.
Uma pesquisa de opinião publicada na sexta -feira perguntou aos entrevistados se a investigação militar foi suficiente ou se deveria haver uma comissão estadual ou comissão política. Apenas 6% disseram que achavam que o inquérito militar era suficiente, enquanto 58% disseram que gostariam de ver uma Comissão de Inquérito do Estado.
Enquanto o chefe de gabinete da IDF, Herzi Halevi, renunciou às falhas de 7 de outubro e deixará seu cargo na quarta -feira, o primeiro -ministro Benjamin Netanyahu não aceitou responsabilidade e adiou repetidamente uma investigação completa até depois da guerra.
Editado por Ben Knight
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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